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Sinister: 26 anos do mais puro Death Metal

Resenha - Post-Apocalyptic Servant - Sinister

Por David Torres
Postado em 23 de julho de 2014

Conseguir criar um Death Metal majestoso e mortal e ainda conseguir manter a qualidade durante décadas é uma tarefa realmente árdua e certamente não é para qualquer um. Muitas bandas e artistas podem vir a decair ao longo do tempo e lançar materiais de qualidade discutível se não tomarem o devido cuidado. Felizmente, esse não é o caso do Sinister, um verdadeiro pilar do Death Metal, direto dos Países Baixos, que durante 26 anos consegue manter o mesmo pique de seu início da carreira, brindando os seus admiradores com um verdadeiro massacre em forma de música. "The Post-Apocalyptic Servant" é o décimo primeiro trabalho de estúdio desses verdadeiros monstros do Metal Extremo, lançado em 23 de maio desse ano, através da gravadora Massacre Records. O que se tem em mãos é um verdadeiro petardo de brutalidade técnica de primeiríssima qualidade, a começar pela linda arte de capa que dispensa muitos comentários. Mas vamos logo ao que interessa que é o conteúdo desse "inocente" disco...

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Uma introdução abre caminho para a pancadaria de "The Science of Prophecy". Blast beats e levadas violentíssimas de bateria de Toep Duin, riffs insanos Dennis Hartog e Bas Brussaard e guturais devastadores de Aad Kloosterwaard rasgam os autofalantes e ensurdecem os ouvintes com uma porrada certeira nos tímpanos. Um nervoso trabalho de guitarras abre espaço para os guturais de Kloosterwaard na segunda e não menos massacrante faixa do álbum, "The Macabre God". Novamente somos espancados por um verdadeiro show de brutalidade técnica. Há variações de andamento que proporcionam uma atmosfera incrivelmente doentia, que logo abre caminho para dementes e velozes solos de guitarras, retornando em seguida mais uma vez a pancadaria do início da faixa. Os vocais de Kloosterwaard, ao lado dos riffs da dupla de guitarristas Hartog e Brussaard introduzem a terceira pedrada do disco, "The Sculpture of Insanity". Novamente somos metralhados impiedosamente por uma banda veterana da cena do Death Metal e que mesmo após anos de carreira demonstra que tem muita lenha para queimar.

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"The End of All That Conquers" começa com um emaranhado de guitarras distorcidas e logo golpeia os tímpanos do ouvinte com um peso destruidor, começando com um andamento cadenciado e depois de algumas "paradinhas" e variações, ruma para um ritmo veloz e mortal, abrindo caminho para palhetadas infernais, solos alucinantes e bateria completamente debulhadora. Os riffs de "The Masquerade of an Angel" vem logo após e abrem caminho para levadas frenéticas de bateria que se cessam momentaneamente, abrindo espaço para o pulsante baixo de Mathijs Brussaard e em seguido retomando a pancadaria técnica sem fim, martelando os nosso ouvidos com um estrondoso trabalho de guitarras, um espancamento avassalador de bateria, mudanças interessantes e mortais de andamento e guturais sempre destruidores. "The Dome of Pleasure" possui uma abertura mais cadenciada, entretanto, sempre mantém uma sonoridade intensa e pesadíssima, jamais deixando a agressividade insana de lado e jamais poupando o ouvinte. Aliás, à medida que os músicos dão o seu recado, a música ganha ainda mais peso e fúria.

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A faixa-título, "The Post-Apocalyptic Servant", dá as caras e novamente nocauteia o ouvinte com mais uma sequência ensandecida de riffs sujos e altamente viscerais, "paradinhas" absolutamente mortais, bateria completamente esmagadora e vocais totalmente destrutivos. Logo em seguida é a vez da oitava porrada do disco, "The Art of Skin Decoration" que abre de maneira moderada e logo dá espaço para a banda devastar tudo novamente com novas palhetadas assassinas, solos matadores e levadas absurdamente dementes de bateria. Riffs certeiros abrem a nona faixa, "The Saviour", que esmigalha ainda mais os tímpanos completamente judiados dos ouvintes. E esse trabalho brutal se encerra com a igualmente enfurecida "The Burden of Mayhem", um verdadeiro golpe de misericórdia para o ouvinte que já foi espancado de todas as formas ao longo das nove faixas anteriores. Novamente temos um verdadeiro espetáculo construído com riffs brilhantemente infames, bateria terrivelmente avassaladora, variações de andamento insanas que incluem um "groove" altamente cruel e intenso, solos caóticos e urros e guturais devastadores e mortais. Resumindo: uma verdadeira aula de como fazer um Death Metal completamente brutal e técnico. Para aqueles que tem a edição com as faixas bônus em mãos, ainda temos dois covers absolutamente chocantes: "Fall from grace" (Morbid Angel cover), "Deadly Inner Sense (Paradise Lost cover) e "Unstoppable Force" (Agent Steel cover). Nada mal mesmo, não?!

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Realmente é impressionante como existem bandas que conseguem mantem o mesmo vigor e brilho de seus primórdios e ainda lançar trabalhos ainda tão bons e até mesmo superiores aos de sua fase de ouro. "The Post-Apocalyptic Servant" é um dos muitos trabalhos que o fã de Death Metal e Metal Extremo ouve com muito gosto e indubitavelmente é um tremendo feito para a carreira dos veteranos do Sinister.

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Faixas:
01. The Science of Prophecy
02. The Macabre God
03. The Sculpture of Insanity
04. The End of All That Conquers
05. The Masquerade of an Angel
06. The Dome of Pleasure
07. The Post-Apocalyptic Servant
08. The Art of Skin Decoration
09. The Saviour
10. The Burden of Mayhem

Faixas Bônus:
11. Fall from grace (Morbid Angel cover)
12. Deadly Inner Sense (Paradise Lost cover)
13. Unstoppable Force (Agent Steel cover)

Formação:
Aad Kloosterwaard (Vocal)
Dennis Hartog (Guitarra)
Bas Brussaard (Guitarra)
Mathijs Brussaard (Baixo)
Toep Duin (Bateria)

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Sobre David Torres

Formado em Propaganda & Marketing, se autodenomina "Fanfarrão" graças ao seu senso de humor e modo de enxergar o mundo à sua volta. Apaixonado por filmes de terror, quadrinhos e bandas como D.R.I., Faith No More e Napalm Death, escreve também para o blog Blasting Noise Fanzine. Possui muitos sonhos, dentre eles dar início a um projeto de grindcore.
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