Dynazty: Ainda mais voltado ao power metal melodic em novo álbum
Resenha - Renatus - Dynazty
Por Junior Frascá
Postado em 15 de julho de 2014
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Sem dúvida hoje em dia a Suécia é a nova "Los Angeles" do Hard Rock, pois é impressionante a quantidade absurda de ótimas bandas do estilo (e de praticamente todas as outras vertentes da música pesada também, diga-se) que vem surgindo por lá nos últimos anos. E o DYNAZTY, ao lado de ECLIPSE e H.E.A.T., são os grande expoentes da qualidade dessa nova safra de bandas. Contudo, como fica claro nesse quarto álbum dos caras, a tendência do DYNAZTY é caminhar por uma vertente mais pesada, fortemente influenciada pelo power metal melódico.
Em primeiro lugar, é evidente que "Renatus" é o disco mais pesado da banda, em especial pelo peso absurdo das guitarras, com timbres sujos e agressivos, aliados à cozinha técnica e brutal. Os vocais de Nils Molin também são um show a parte, variando entre momentos mais agressivos e outros mais melódicos sempre de forma agradável.
E essa nova tendência fica clara logo na primeira faixa do álbum, "Cross The Line", transbordando peso, e com um refrão grudento e cativante. Já na sequência, "Starlight" mostra que a faixa antecedente não era uma exceção, mas sim uma nova tendência da banda em seguir por caminhos mais "metálicos".
Outras faixas que chamam a atenção são a épica e trabalhada "Incarnation", com ótimos solos, e riffs cavalgados de fazer cair o queixo, lembrando os melhores momentos do NOCTURNAL RITES; "Salvation", que remete aos álbuns solos do saudoso mestre DIO; e "A Divine Comedy", uma faixa grandiosa, pesada e épica, e que conta com a participação de Peter Tagtgren (HYPOCRISY, PAIN), nos vocais.
Trata-se, pois, de uma reviravolta na carreira da banda, um renascimento, como o título do álbum sugere, e que deverá agradar a grande maioria de seus fãs, e trazer-lhes novos apreciadores, até porque o power metal melódico é um estilo em baixa e atrofiado, que precisa de boas bandas para se reerguer, e até por isso o futuro do DYNAZTY se mostra muito promissor.
Ah, e lembrando que o disco acaba de ganhar sua versão nacional, via Hellion Records. Imperdível!
Renatus - Dynazty
(2014 – Hellion Records - Nacional)
Nils Molin– Vocals
Joel Fox Apelgren – Bass
Rob "Love" Magnusson – Guitars
George Egg – Drums
Mike Lavér – Guitars
1. Cross the Line
2. Starlight
3. Dawn of Your Creation
4. The Northern End
5. Incarnation
6. Run Amok
7. Unholy Deterrent
8. Sunrise in Hell
9. Salvation
10. A Divine Comedy
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A música de amor - carregada de ódio - que se tornou um clássico dos anos 2000
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
O melhor baterista dos últimos 10 anos, segundo Lars Ulrich do Metallica
Brian May escolhe os três maiores solos de guitarra de todos os tempos
A banda esquecida que Eric Clapton considera os pioneiros do heavy metal
David Gilmour revela quais as quatro bandas de prog rock que ele mais detesta
Os 10 melhores álbuns do black metal, segundo o RYM
As quatro músicas do Metallica que James Hetfield considera suas favoritas
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
Tony Iommi escolhe o maior guitarrista de todos os tempos; "meu ídolo"
O músico que fez o lendário Carlos Santana se sentir musicalmente analfabeto
Nazareth: um elogio à pertinácia
As melhores músicas grunge feitas por 5 bandas de hair metal, segundo a Loudwire
O jovem guitarrista preferido de Stevie Ray Vaughan nos anos oitenta
A música tão complicada para gravar que o Led Zeppelin desanimou de tocá-la ao vivo
O hit dos Beatles cuja letra o pai de Paul McCartney queria mudar
O que significa "O Verme Passeia na Lua Cheia" do Secos e Molhados

"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal



