SuperSonic Brewer: O som pesado viciante
Resenha - Overthrow The Bastard - SuperSonic Brewer
Por Vitor Franceschini
Postado em 01 de maio de 2014
Nota: 8 ![]()
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Pois bem, imagine uma cena aonde um caminhão (uma carreta de preferência) vem em alta velocidade em sua direção e em cima do seu nariz ela freia e dela desce um sujeito robusto, com um boné de aba entortada e apenas um colete (calças e botas, é óbvio), com um visual careca e de cavanhaque. No som da carreta está tocando exatamente o que o SuperSonic Brewer executa.
Pois é exatamente a descrição do parágrafo acima que vem à mente ao ouvir esse trabalho que é o segundo disco destes gaúchos de Bento Gonçalves. Peso, uma leve dose de melodia, um pouco de ‘groove’ e uma veia totalmente Rock and Roll são os elementos que compõem o disco.
Se você imaginou algo na linha de Pantera ou Texas Hippie Coalition imaginou certo. Mas, com suas ressalvas, já que o SuperSonic Brewer investe em quebradas insanas e possui um pouco mais de variação em suas composições. Contrapondo-se a essa característica temos uma rifferama incessante vindo de guitarras técnicas e agressivas.
A cozinha é um show a parte, já que o baixo vai sacudir sua mente sem dó e a bateria de Tim Braun segue a linha Vinnie Paul sem cerimônias e desce o cacete. Os vocais de Big Dad Ritch são semi-guturais raivosos que despejam letras que abordam desde a raiva dita e feita até bebedeiras.
A produção do disco é um bônus à parte. Nítida e com os instrumentos bem divididos deixou tudo equilibrado dando ênfase ao peso que o conjunto destila. O belo encarte também merece pontos. O som é viciante, mas se não tomar cuidado é como se levasse um pedala do Mike Tyson. Ótimo trabalho!
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