Pilgrim: Obscuro, arrastado, beirando ao minimalismo
Resenha - Void Worship - Pilgrim
Por Christiano Gomes
Postado em 22 de março de 2014
Já havia me avisado de antemão Eduardo Piloni, nosso correspondente europeu: "doomzão sujão daqueles…". Com essa informação na cabeça fui mais que depressa conferir o segundo álbum do Pilgrim, II: Void Worship. E fiz sem imaginar direito o que me aguardava já que ainda não conhecia o som do duo de Rhode Island, nos Estados Unidos.
Os primeiros acordes não dizem muito sobre o grupo. O álbum abre com uma intro não muito convincente. Quase dois minutos de guitarras desconexas e sintetizadores que soam perdidos. Mas vamos lá, é apenas uma introdução. Logo depois… o caos! Wow! Doom Metal de verdade! Que maravilha! Ao chamado do chimbau de Krolg Splinterfist em Master´s Chamber, a banda começa a mostrar todo o seu potencial e justificar o elogio prévio. O grupo parece ser a síntese do Doom Metal: obscuro, arrastado, beirando ao minimalismo.
O peso das faixas desaceleradas lembram o espetacular Cathedral, de Lee Dorian, referência máxima do gênero. Mas ao contrário da banda do ex-Napalm Death, o Pilgrim não usa vocais guturais em suas músicas. O frontman The Wizard tem vocais limpos e, acredite, isso cai como uma luva no som do grupo que é muito mais sujo que a banda inglesa.
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http://www.mondometal.com.br
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