Scrok: "Welcome to Terror" é objetivo, rápido e essencial
Resenha - Welcome to Terror - Scrok
Por Fabio Pitombeira
Fonte: Full Rock
Postado em 26 de dezembro de 2013
Normalmente bandas que passam muito tempo em hiato, ao voltar não conseguem alcançar o que realmente era esperado. O Scrok iniciou-se em 1993, por Valter Reis. 5 anos depois uma demo-tape foi lançada, intitulada ‘’First’’, que na época foi bem aceitada e de alta repercussão, que com isso em um mínimo período, a "Real Truth" foi produzida, que não muito diferente da "First", teve altos índices de repercussão, resultando até em um videoclipe da faixa título.
Com muitos contratempos, dentre eles a troca de integrantes, a paralisação da banda ocorreu rapidamente. Término ou apenas uma pausa? Exatamente, é a segunda opção. Então, suponhamos que a alta vontade de tocar falou mais alto.
Como contatos havia surgido constantemente, comentaram sobre uma banda que estava na ativa e tinha um enorme respeito na cena. Essa é a ‘Dark Season’, que possuía um integrante interessante, tranquilo, técnico, sem firúlas, alinhado, etc… Se bem que a banda pela qual Félix estava possuía uma sonoridade diferente, entao já era uma dificuldade a ser enfrentada, mas o que ocorreu na real? Simples, ele apenas mostrou serviços como um verdadeiro músico (Comentado até na entrevista na Metal Reunion Zine. Link: http://metalreunionzine.blogspot.com.br/2013/08/scrok-sonoridade-objetiva-porrada-e-sem.html).
Sobre o Juliano? Bem, não sei ao certo sobre a entrada dele, mas digo uma coisa, somente uma; "Sua responsabilidade e dedicação é mais que incrível". Enfim, voltando… Bandas que saíram do hiato, não conseguem alcançar o patamar desejado, diferente do Scrok, que superou expectativas não so dos próprios músicos, mas também dos headbangers que chegaram sair da cena underground.
Pergunta que não quer calar; "O Scrok é de Teresina ou Timon?"; pode haver várias respostas, porém só uma é necessária para me convencer. Ah, isso é a parte, continuamos o que realmente de interesse. Novo integrante… 2° semestre de 2013, show no Clóvis Rock Bar, onde presente estava Prowler, Scrok e Perfect Illusion. No final, uma conversa aqui… Uma conversa ali… Elogios aqui… Elogios ali…
A amizade, o conhecimento e muito trabalho, digamos que o Scrok teve tudo isso para convocar um novo guitarrista. Quem seria ele que possuísse os devidos adeptos? O conhecido Hailton Ferreira Vieira Júnior, vulgo Oziel ou Jr Vieira, 21 anos, estudante de música no IFPI do professor Erisvaldo (ex-Megahertz), possui influências que variam de Kiss a Pantera, já passou por bandas como Madhouse (tributo), Prowler (tributo), Motorcycle (tributo) e agora firme e forte no Scrok.
Para ele; -"Continuar sendo o guitarrista que sou e evoluir a cada dia mais para melhor é um dever. Pretendendo também introduzir alguns elementos que não vão modificar o estilo e que vai deixar as músicas mais interessantes ainda" (…)
- O que supostamente será introduzido por você nas músicas? "Arranjos variados, incluindo arpegios, taping, twohands, ligados, bends e sweeppickings" (…), completou ele em um ‘mini-questionário’ feito por mim.
Porém, Júnior está na fase experimental, então vamos ver daqui pra frente o desempenho dele junto a banda!
Ouvir em primeira mão o Full-length, simplesmente foi uma honra. Me surpreendi com todo desempenho da Orange Studio, os arranjos de cada aparelhagem, a disposição de Mike Soares e o encantamento da arte da capa (Se ela já é assim, o encarte deve está uma perfeição).
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Sobre as músicas… Com muita competência, seriedade e representação, todas as faixas contidas nesse artefato, são únicas (não literalmente) e chegam a ser viciantes.
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Perceberão um dos melhores vocais já ouvidos no Underground Thrash Metal nas faixas 3, 5, 6, 7 e 9 (Em minha humilde opinião).
Presenciando dois shows, o que eu esperava conferir, pra ser sincero, era a técnica, presença e organização. Porém acabei me enganando ao ouvir. Tinha mais que isso, tinha mais que músicas, tinha mais que preparação… Tinha contido ali, uma vida, uma verdadeira obra de arte. Nada mais.
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Se procuras um material verdadeiro, bem trabalhado, lhe recomendo… "WELCOME TO TERROR"
Por Pedro Hewitt
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