New Years Day: um rock alternativo cheio de energia
Resenha - Victim to Villain - New Years Day
Por Guilherme Niehues
Postado em 26 de junho de 2013
Três anos após o lançamento do álbum Headlines and Headstones (2010) e que fora disponibilizado somente no Japão teremos o lançamento do álbum Victim to Villain (2013) no dia 17 de Junho. Portanto a Horns Up traz a resenha deste álbum em primeira mão. E para aquelas que gostam de um peso a mais ou uma verdadeira aula de metal, deverá passar longe desta banda e seu som, afinal o que teremos aqui é um rock alternativo cheio de energia.
O álbum conta com 11 faixas que chegam realmente a empolgar do inicio ao fim, no melhor estilo do rock alternativo, flertando em vários momentos com o pop punk. Poderíamos até em alguns momentos dizer que a banda se parece em muito com In This Moment, porém sem as partes de metal que envolvem a banda citada.
A abertura fica por conta da faixa Do Your Worst e de fato, uma grande abertura, pois permite ao ouvinte entender o que virá adiante e o melhor de tudo é que para quem é mais mente aberta, consegue realmente empolgar e deixa-lo ansioso pelo que virá. Em seguida na mesma pegada temos um trio de música no mesmo nível e estilos, I'm No Good, Bloody Mary e Victims mostram um lado da banda menos pegajoso e mais agressivo. Vale lembrar que em todas as músicas citadas é necessário ressaltar que a banda possui um bom instrumental, além da belíssima voz de Ashley Costello. E a banda se mostra um pouco ousada, variando um ou outro solo de guitarra aqui ou acolá.
Nas músicas Hello Darkness, Death of the Party e The Arsonit permitem entender o real flerte da banda com o pop punk e sendo possível ouvir a aderência de uma ou outra batida eletrônica, especialmente na segunda música citada. Aqueles que possuem um gosto semelhante ao Paramore, por exemplo, além de identificarem com essas duas músicas, terão um maior gosto pela banda ao final do álbum.
Angels Eyes retrata uma perspectiva um pouco diferente da banda, pois existe a participação especial de Chris Motionless, vocalista da banda de metalcore Motionless in White e que além de fazer um belo dueto com Ashley consegue trazer a música mais para o lado um pouco mais pesado e beirando ao Metalcore tradicional.
Agora em Any Last Word? que para este que vos escreve é a melhor música do álbum, simplesmente é cheia de energia e única no álbum todo. Ao ouvir esta música me lembrou uma mistura da música A Little Piece of Heaven do Avenged Sevenfold, porém voltado a um estilo mais contagiante, punk mesmo. E aliás, essa música também possui umas batidas que lembram aquelas bandas dos anos 70 e algumas vocalizações que lembram bastante este período.
Mais cadenciada e melancólica, chegamos a penúltima faixa do álbum Tombstone que retrata um som acústico e uma bela letra, apesar de ser curta e mais lenta em comparação as outras, não deixa a desejar em nenhum aspecto.
E por fim, temos a música Last Great Story que assim como o álbum iniciou em grande estilo, o mesmo é finalizado. Uma música que segue os mesmos moldes de Do Your Worst e faz com que a empolgação seja um ciclo vicioso entre o álbum, e você ainda fica com um gostinho de querer repetir a dose.
Em suma, é como fora comentado, o som da banda é para aqueles que possuem uma mente mais aberta em relação a estilos musicais, e de preferência que tenha um certo flerte com o rock alternativo e punk. Um ponto negativo é que muitas músicas, seguem a mesma linha e não há grande diferença, especialmente no inicio do álbum, mas nada que chegue realmente a estragar os bons momentos do álbum.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
Dream Theater anuncia turnê que passará por 6 cidades no Brasil em 2026
O disco que Flea considera o maior de todos os tempos; "Tem tudo o que você pode querer"
Helloween fará show em São Paulo em setembro de 2026; confira valores dos ingressos
A banda de rock que deixava Brian May com inveja: "Ficávamos bastante irritados"
O guitarrista que Geddy Lee considera imbatível: "Houve algum som de guitarra melhor?"
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
Como e por que Dave Mustaine decidiu encerrar o Megadeth, segundo ele mesmo
Lemmy lembra shows ruins de Jimi Hendrix; "o pior tipo de coisa que você ouviria na vida"
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
A maior banda, música, álbum e vocalista nacional e gringo de 1985, segundo a Bizz
O clássico álbum ao vivo "At Budokan" que não foi gravado no Budokan
Os dois discos do ELP que Carl Palmer disse que deveriam virar vasos
Queen: Bowie, Mercury e a história de Under Pressure
Os álbuns dos Beatles mais possuídos (e os mais cobiçados) pelos colecionadores de discos
Dave Grohl explica porque não toca clássicos do Nirvana ao vivo


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



