Crippled Black Phoenix: viagem ao passado do Progressivo
Resenha - Mankind;Crafty Ape - Crippled Black Phoenix
Por Ben Ami Scopinho
Postado em 22 de novembro de 2012
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
É sempre gratificante nos depararmos com um trabalho como este nas prateleiras do Brasil... Capitaneado pelo britânico Justin Greaves e contando inicialmente com feras que já passaram por nomes relevantes como Iron Monkey, Mogwai, Electric Wizard, etc, o Crippled Black Phoenix atravessou os oito anos de trajetória com várias mudanças em sua formação até chegar a "(Mankind) The Crafty Ape", um quinto registro que continuará instigando o público devoto do Rock Progressivo.
‘... Use a sua raiva de forma criativa para destruir seus opressores... ’ é o impactante anúncio feito por uma voz robótica que dá início à audição. A partir daí, o Crippled Black Phoenix forja sua música mantendo os mais altos padrões de qualidade na configuração setentista do Rock Progressivo, inclusive dividindo todo o conceito – a corrupção e injustiça que a humanidade promove são os pontos centrais – em três partes ao longo de dois discos.
Ainda que insistentes lampejos otimistas se façam presentes, é inegável que a vibração geral do repertório seja consideravelmente melancólica e sutilmente macabra. Mas é hipnoticamente belo, todo construído com influências das mais ecléticas e, ainda assim, oferecendo aquela sempre interessante natureza cinematográfica que resulta em fácil assimilação. Ou seja, é uma viagem sincera e sem complicações desnecessárias.
E se esta tal viagem, tão alinhada ao passado, fatalmente resulte em ecos de Pink Floyd e Jethro Tull, é indiscutível que "(Mankind) The Crafty Ape" se posicione muito além dos atos genéricos que sempre rondarão qualquer cena musical mundo afora. Com toda sua inspiração e profundidade artística, este é um registro não somente obrigatório aos amantes do gênero, mas possui características que poderão cativar um público mais amplo em se tratando de Rock´n´Roll. Confira!
Contato:
http://www.crippledblackphoenix.com
Formação:
Justin Greaves - guitarra, bateria, saw, teclado, violão, banjo, efeitos e samplers
Karl Demata - guitarra e guitarra slide
Christian Heilmann - baixo
Mark Furnevall - sintetizadores e teclados
Mark Ophidian - sintetizadores e teclados
Miriam Wolf - piano e voz
Volk - voz
Crippled Black Phoenix – (Mankind) The Crafty Ape
(2012 – Som Livre / Mascot Label Group – nacional)
Disco 01 (51 min):
Chapter I - A Thread
01. Nothing (We Are...)
02. The Heart Of Every Country
03. Get Down And Live With It
04. (In The Yonder March)
05. A Letter Concerning Dogheads
06. The Brain / Poznan
Chapter II - A Trap
07. Laying Traps
08. Born In A Hurricane
09. Release The Clowns
10. (What?)
Disco 02 (34 min):
Chapter III - The Blues Of Man
1. A Suggestion (Not A Very Nice One)
2. (Dig, Bury, Deny)
3. Operation Mincemeat
4. We'll Never Get Out Of This World Alive
5. Faced With Complete Failure, Utter Defiance Is The Only Response
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Ingressos do AC/DC em São Paulo variam de R$675 a R$1.590; confira os preços
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
O melhor baterista de todos os tempos, segundo o lendário Jeff Beck
A banda com quem Ronnie James Dio jamais tocaria de novo; "não fazia mais sentido pra mim"
Tuomas Holopainen explica o real (e sombrio) significado de "Nemo", clássico do Nightwish
Download Festival anuncia mais de 90 atrações para edição 2026
A única música do Pink Floyd com os cinco integrantes da formação clássica
O melhor disco do Anthrax, segundo a Metal Hammer; "Um marco cultural"
As músicas que o AC/DC deve tocar no Brasil, segundo histórico dos shows recentes
Os álbuns esquecidos dos anos 90 que soam melhores agora
O solo que Jimmy Page chamou de "nota 12", pois era "mais que perfeito"
Show do AC/DC no Brasil não terá Pista Premium; confira possíveis preços
A melhor música que Bruce Dickinson já escreveu, segundo o próprio
Como político Arthur do Val aprendeu a tocar "Rebirth", do Angra, segundo o próprio
A reação de Malu Mader e Marcelo Fromer à saída de Arnaldo Antunes dos Titãs

Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto


