Corpse Grinde: Novo álbum digno da história da banda
Resenha - Apocalyptic Terror - Corpse Grinde
Por Vitor Franceschini
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O trabalho foi produzido por Telo e pela banda, no Pro Mix Studio, localizado em Alfenas/MG, e foi masterizado pelo renomado Ciero no Da Tribo Studio, em São Paulo. O resultado ficou na medida e não tirou o brilho do Death Metal old school praticado pela banda.
Os vocais monocórdios de Junior (também guitarrista) continuam sendo a linha de frente de um som que possui toda a essência do Metal extremo mineiro aliado à influência ‘sabbathica’ que a banda sempre possuiu. O Death Metal inglês na linha de Benediction e Bolt Thrower, também influencia, mas não deixa que as características próprias da banda fiquem por baixo de todo este trabalho.
A faixa título abre o disco em um clima fúnebre para depois soar odioso. Tudo através de um ótimo riff, simples e eficiente, que pulsa com a cozinha cheia de quebrada e um baixo vibrante. Com um início ainda mais funesto, The Evil Behind False Promises, demonstra a categoria da banda em variar ritmos e cultivar elementos do Doom Metal tradicional juntamente com a brutalidade que é típica do Death Metal.
Mostrando a veia cult que a banda possui, Hidden Cemetery possui um trabalho de guitarras que a banda cultivou durante toda sua carreira, com solos bases carregados de peso e clima denso. Alcholic Lust defende com unhas e dentes o Metal extremo mineiro, mostrando como se faz brutalidade pura e simples entre as montanhas das Gerais.
Um álbum digno do Corpse Grinder, com belos solos de guitarra, a cargo de Hélio, baixo pulsante, dominado por Flávio, e bateria que não prima apenas pela velocidade e sim pela variação, tocada por Kléber, além de um vocal cavernoso urrado pelo já citado Junior, como pedem os antigos moldes do Death Metal.