Queensryche: Sempre inovando e saindo da monotonia
Resenha - Dedicated to Chaos - Queensryche
Por Renato Spacek
Postado em 02 de julho de 2011
Como eu sempre digo, mudanças são fatores bem subjetivos. Muitas vezes podem ser fatores positivos, em outros casos negativos, e em Dedicated do Chaos temos ambos os lados. O disco começa como uma música fraquíssima que deixa suas expectativas para o resto do CD bem baixas, e as cinco próximas músicas mantém essa impressão péssima, até que "Retail Therapy" muda isso. Dessa parte pra frente o disco se torna um grandíssimo trabalho, porém poucas vezes remetendo a trabalhos antigos da banda.
A ausência de peso no disco é aparente em grande parte do trabalho, fato que também faz o mesmo se diferenciar bastante de trabalhos anteriores. Apesar da falta de qualidade das primeiras músicas, algumas passagens e riffs são interessantes, mas nada que torne-as grandes canções. Depois da ótima "Retail Therapy", temos "I Believe" e "The Lie" para descer o nível do álbum novamente.
Novos elementos musicais foram explorados pelo Queensryche nesse disco, como de costume, porém alguns foram elementos que, de fato, não se encaixaram tão bem na banda como alguns anteriores. Em certos momentos lembramos fortemente dos Beatles, e elementos mais fortes do Jazz aparecem muito também, coisa que na minha opinião não coube na proposta do grupo.
Geoff Tate continua com seu vozeirão, há alguns riffs incríveis até em músicas mais fracas, e passagens, transições, harmonias e melodias de tirar o fôlego, trabalhos excepcionais. Mudanças em todo o disco? Sim, algumas não colaram, nem como "experimentalismo", já outras caíram como uma luva. Independente disso, o Queensryche está sempre inovando, nunca sendo monótono, e explorando novos elementos dentro do Heavy Metal/Metal Progressivo.
Em Dedicated to Chaos temos excelentes músicas, novos horizontes explorados pela banda que eu descreveria como trabalhos incríveis e muito bem colocados sobre os parâmetros musicais do grupo, mas outras faixas desanimam o ouvinte.
1. "Get Started" - 3:32
2. "Hot Spot Junkie" - 3:57
3. "Got it Bad" - 3:45
4. "Around the World" - 4:00
5. "Higher" - 3:45
6. "Retail Therapy" - 5:08
7. "At the Edge" - 4:53
8. "Broken" - 6:03
9. "Hard Times" - 3:48
10. "Drive" - 4:13
11. "I Believe" - 4:18
12. "Luvnu" - 6:35
13. "Wot We Do" - 3:46
14. "I Take You" - 3:49
15. "The Lie" - 4:18
16. "Big Noize" - 6:35
Eddie Jackson - Bass
Scott Rockenfield - Drums
Michael Wilton - Guitars
Geoff Tate - Vocals
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Download Festival anuncia mais de 90 atrações para edição 2026
A banda com quem Ronnie James Dio jamais tocaria de novo; "não fazia mais sentido pra mim"
Show do AC/DC no Brasil não terá Pista Premium; confira possíveis preços
O disco do Metallica que para James Hetfield ainda não foi compreendido; "vai chegar a hora"
A música do Kiss que Paul Stanley sempre vai lamentar; "não tem substância alguma"
A única música do Pink Floyd com os cinco integrantes da formação clássica
Os álbuns esquecidos dos anos 90 que soam melhores agora
O solo que Jimmy Page chamou de "nota 12", pois era "mais que perfeito"
O clássico do metal que é presença constante nos shows de três bandas diferentes
Steve Morse admite ter ficado magoado com o Deep Purple
Tuomas Holopainen explica o real (e sombrio) significado de "Nemo", clássico do Nightwish
Greyson Nekrutman mostra seu talento em medley de "Chaos A.D.", clássico do Sepultura
A inusitada homenagem de Dave Grohl ao Korn que fez banda reagir nas redes
O melhor disco do Anthrax, segundo a Metal Hammer; "Um marco cultural"
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
O apelido maldoso da Simone Simons e como ela lida com isso
Corey Taylor: Sexo com Lita Ford e Doro Pesch era o seu sonho de infância
De onde veio a ideia do Metallica abrir seus shows com música do filme de Clint Eastwood?


Queensryche foi muito importante para o Dream Theater, segundo John Petrucci
6 bandas que são chamadas de metal farofa mas não deveriam, de acordo com a Loudwire
O clássico do Megadeth que teve inspiração dos Beatles, Queensryche e sushi
5 discos lançados em 1988 que todo fã de heavy metal deveria ouvir ao menos uma vez na vida
5 discos lançados em 1990 que todo fã de heavy metal deveria ouvir ao menos uma vez na vida
Charlie Brown Jr.: uma experiência triste e depressiva



