Reckless Love: Laquê, glitter, brilho e calças coladas
Resenha - Reckless Love (Cool Edition) - Reckless Love
Por Otávio Augusto Juliano
Postado em 28 de fevereiro de 2011
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Nos últimos anos, a Suécia tem sido a capital das bandas que praticam a sonoridade típica dos anos 80, reeditando o movimento iniciado nas imediações da Sunset Strip, em Hollywood, de onde saíram os grandes nomes do Glam Rock ou Hair Metal (como é chamado o estilo nos EUA).

Mas não é só de bandas suecas que vive o Glam Rock europeu, afinal outros países tem apresentado representantes desse estilo musical e o RECKLESS LOVE põe a Finlândia na cena, com esse seu primeiro álbum auto-intitulado.
O RECKLESS LOVE é a banda do ex-vocalista do grupo sueco CRASHDIET, Olli Herman (na época anunciado como H. Olliver Twist). Ele substituiu o falecido Dave Lepard (vocalista original do CRASHDIET), gravou um álbum que teve boa receptividade ("The Unattractive Revolution") e abandonou o barco logo depois, justificando sua saída pelo fato de querer retornar a sua antiga banda e seguir seu próprio caminho. Por esta razão Olli voltou à Finlândia e ao RECKLESS LOVE, passando a compor as músicas que integram esse primeiro disco da banda, lançado em 2010.
Basta ouvir a primeira música do álbum para entender que realmente Olli não poderia mesmo seguir em frente com o CRASHDIET, afinal o som tirado pelo RECKLESS LOVE segue uma linha bem mais limpa e é calcado totalmente no Glam Rock melódico, ao contrário do Sleaze mais sujo e com pegadas Hardcore praticado pelo CRASHDIET.
O RECKLESS LOVE traz de volta o laquê, o glitter, o brilho, as calças coladas, tudo isso combinado com composições de Glam Rock com letras de conteúdo quase adolescente, com temas como mulheres e diversão. Além disso, Olli é o típico loiro que adora fazer caras e bocas, quase um Bret Michaels (POISON) ou um David Lee Roth (VAN HALEN) da nova geração. Ou seja, não podia ser mais anos 80 do que isso.
São muitos os destaques, mas é impossível não aumentar o som em músicas como "Badass", "Born To Rock", "Wild Touch" e "Love Machine", essa última totalmente influenciada por DEF LEPPARD. Sem falar ainda de "Beautiful Bomb", música que foi um dos singles do álbum e ganhou clipe.
Tá bom, confesso que para muitos o som do RECKLESS LOVE irá soar datado, mas quem curte esse tipo de música vai se divertir (e bastante, assim como esse que vos escreve). A banda faz bem o que se propõe a fazer, sem vergonha de parecer uma banda festiva sem grandes pretensões de mudar o rumo do Rock ou qualquer coisa do tipo.
A edição avaliada é chamada de "Cool Edition", pois traz cinco faixas bônus e capa diferente da original. Vale conferir essa edição "turbinada" principalmente por conta da faixa inédita "Get Electric" e da versão acústica de "Sex", a balada do álbum. Há ainda um cover acústico de "Hysteria", do DEF LEPPARD, e "Back To Paradise" em outras duas versões, uma desplugada e outra um remix totalmente descartável.
Indicado para quem curte DANGER DANGER, BON JOVI e POISON do início de carreira e EUROPE.
Importado – Universal Music
Site Oficial: http://www.recklesslove.com
Banda:
Olli Herman - vocal
Pepe - guitarra
Jalle Verne - baixo
Hessu Maxx – bateria
Track List:
01. Feel My Heat
02. One More Time
03. Badass
04. Love Machine
05. Beautiful Bomb
06. Romance
07. Sex
08. Back To Paradise
09. So Yeah!
10. Wild Touch
11. Born To Rock
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
A banda australiana que não vendia nada no próprio país e no Brasil fez show para 12 mil fãs
Blackberry Smoke confirma quatro shows no Brasil em 2026
O recado curto e direto que Iron Maiden passou a Blaze Bayley quando o demitiu
O álbum que, para Geddy Lee, marcou o fim de uma era no Rush; "era esquisito demais"
E se cada estado do Brasil fosse representado por uma banda de metal?
Moonspell celebrará 30 anos de "Wolfheart" com show especial no Brasil
Jane's Addiction anuncia que membros fizeram as pazes e comunica fim das atividades
Regis Tadeu coloca Deep Purple no grupo de boybands ao lado do Angra
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Regis Tadeu explica se reunião do Barão Vermelho terá tanto sucesso como a dos Titãs
Será que ele curtiu? O dia que Adrian Smith tocou na guitarra de Kirk Hammett
Rick Rubin lista seus oito álbuns preferidos de todos os tempos
Steve Vai comenta suas cinco músicas preferidas de todos os tempos
Sarcófago: pioneirismo, polêmica e death metal

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



