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Priest of Death: reciclando sem perder a essência do Thrash

Resenha - Soluções Violentas - Priest of Death

Por Marcos Garcia
Postado em 04 de novembro de 2010

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Quando se faz a resenha de uma banda de Thrash Metal hoje em dia, é comum se fazer citações como ‘não datado’, pois há uma necessidade de se diferenciar as duas escolas que hoje existem: a ‘Old School’, onde vemos bandas fazendo o estilo nos moldes usados nos anos 80, e muitas vezes, estas buscam usar recursos de gravação daquela época, para ser o mais possível próximo do que bandas como SODOM, KREATOR, SLAYER e METALLICA fizeram durante este período de tempo, o que muitas vezes torna muitas destas bandas (não todas) simples cópias, sem nada a acrescentar ao estilo; e a de bandas que recorrem às mesmas fontes de inspiração da ‘Old School’, mas que preferem tentar reciclar o estilo com influências mais modernas, sem no entanto, perder a essência do Thrash Metal. E os cariocas do PRIEST OF DEATH estão no segundo grupo.

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Neste ótimo primeiro testemunho em CD da banda, um EP com seis músicas, obviamente, o ouvinte irá encontrar influências claras de bandas icônicas do estilo, mas isso, para quem realmente conhece a história do Metal a fundo, sabe que pode ser um sinal de uma banda ótima, já que um dos quatro titãs americanos do Thrash Metal foi saudado na época em que lançou seus dois primeiros LP’s como uma sadia, embora não original, combinação do SLAYER e do METALLICA. E esta banda não é nada mais, nada menos que o TESTAMENT.

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A produção visual é simples e bem cuidada, e explicita muito bem as mensagens sócio-políticas de suas letras, e o encarte possui além das letras e fotos obrigatórias uma mini biografia da banda, recurso bem pouco usado neste tipo de trabalho. Agora, quando o feixe de laser toca o CD e o som rola pelas caixas de som, a coisa esquenta de vez, pois o cuidado com todos os detalhes da gravação e mixagem é digno de nota, pois podemos ouvir cada instrumento com brilho e peso. Se no EP foi assim, o full lenght da banda deverá ser absurdo!

O EP abre com uma instrumental, ‘Infernal Gates’, que é melodiosa e com solos dobrados, que prepara o ouvinte para a rápida cacetada à lá EXODUS/METALLICA ‘old’ bem dada de ‘Same Shit, Another God’, onde se destaca a cozinha de Danilo Costa (baixo) e Henrique Souza (bateria), sendo que este segundo esbanja fôlego e técnica, e os solos de guitarra bem postados são um atrativo à parte. Em seguida, vem ‘Death Awaits’, numa linha mais TESTAMENT/VIO-LENCE, com alternância de momentos rápidos e mais cadenciados, que leva a cabeça a agitar solitária, pois a faixa empolga, e o solo é naquela escola ‘Skolikiana/Hammetiana’ obrigatória, não sendo apenas barulho desconexo, e o guitarrista/vocalista André Cruz, numa linha à lá Tom Araya com certa melodia, chama a atenção. ‘Queen of Sodomy’ volta a pancadaria e vontade de pogar sozinho é grande, e as guitarras de André Cruz e Gabriel Teixeira deixam o ouvinte babando, bem como em ‘Message in a Bullet’ (obviamente, um sarro bem humorado com ‘Message in a Bottle’, do grupo Pop THE POLICE), outra ótima música, com momentos bem ANTHRAX. Para encerrar, vem uma faixa cantada em português, em referência ao passado do Metal Nacional, que é ‘Soluções Violentas’, que merece o nome que tem, pois a faixa é bem bruta, apesar de bem trabalhada, e outra que faz um velho coração banger como o deste que vos escreve se encher de alegria e vontade de agitar sem parar.

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As referências que uso deixam claro que a banda não prima pela originalidade, o que se formos colocar na ponta do lápis, é artigo muito raro e que se sai no tapa para ter nos dias de hoje, mas os rapazes do PRIEST OF DEATH não caem nos pontos comuns do estilo e muito menos são um mero monstro de Frankenstein, onde se colou pedaços de uma banda e outra e se colocou no CD sem o mínimo pudor, e novamente cito a frase lá do início: uma das lendas do estilo surgiu da mesma forma, então, espero um grande futuro da banda em seus trabalhos vindouros. Agora, se o ouvinte está em busca de mais uma banda que vive da obra alheia, copiando tudo o que já foi feito, num verdadeiro ato de necrofilia, se afaste da banda, pois o PRIEST OF DEATH não é uma xerox.

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Altamente indicado para fãs de todas as subdivisões de Metal sem preconceitos.

Em tempo:o websingle 'Extinction', com duas faixas, está disponível para download gratuito no myspace da banda.

Tracklist:

1 – Infernal Gates (Instrumental)
2 – Same Shit, Another God
3 – Death Awaits
4 – Queen of Sodomy
5 – Message in a Bullet
6 – Soluções Violentas

Contatos:
http://www.mypace.com/priestofdeathrj
[email protected]

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Sobre Marcos Garcia

Marcos Garcia é Mestrando em Geofísica na área de Clima Espacial, Bacharel e Licenciado em Física, professor, escritor e apreciador de todas as subdivisões de Metal, tendo sempre carinho pelas bandas mais jovens e desconhecidas do público, e acredita no Underground como forma de cultura e educação alternativas. Ainda possui seu próprio blog, o Metal Samsara, e encara a vida pela máxima de Buda "esqueça o passado, não pense no futuro, concentre-se apenas no presente".
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