Luna Mortis: para fãs do Arch Enemy e experimentalismos
Resenha - Absence - Luna Mortis
Por Diego Camara
Postado em 08 de julho de 2009
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Em um cenário como o atual no metal é muito difícil trazer inovação. Quase tudo já foi experimentado e testado desde que o Black Sabbath lançou seu primeiro disco, como os precursores do Heavy Metal há quase 40 anos. No meio deste contexto, nos EUA, surge o Luna Mortis, uma banda de metal liderada por uma mulher, a vocalista Mary Zimmer, como tantas outras que surgem no mundo inteiro e já não chamam mais a atenção por ter uma bela dama nos vocais.

O Luna Mortis teria tudo para ser mais uma no meio de tantas outras, a não ser pela capacidade de fazer sons tão diferentes se unirem em um lançamento. Criada no início da década de 2000 com o nome de Otoman Empire, a banda só começaria profissionalmente em 2008, quando mudou de nome e assinou um contrato com a Century Media.
O lançamento de "The Absence" em Janeiro mostrou uma banda bastante madura para seu primeiro álbum não independente. O disco é bastante sólido, com técnica apurada e uma ótima produção, com músicas que passam pelo Death Metal Melódico, Progressivo, Thrash e Power Metal.
A música de abertura, "Ash", já mostra bem para o que veio a banda. A canção, que passeia entre o thrash e o progressivo, mostra a técnica apurada e a voz poderosa da vocalista Mary Zimmer, que sai dos vocais limpos para os guturais sem perder qualidade em nenhum dos momentos. Os outros membros também não saem perdendo em nada, a bateria é rápida e as duas guitarras deixam o som bastante completo.
Outro ótimo destaque é a música "Reformation", que se volta mais para o death melódico e tem um ótimo refrão com estilo power metal. As guitarras também variam entre os dois estilos com ótima técnica, e o solo a lá Stratovarius é emocionante.
Outras ótimas músicas são "Never Give In", que mostra um conjunto excepcional principalmente na bateria e nas guitarras, com riffs muito bem colocados, e "Embrace the End", que tem um lado progressivo bastante forte em uma música que lembra muito os bons momentos do Arch Enemy.
O grande problema em "The Absence" talvez seja a falta de preparo do Luna Mortis, que às vezes se mostra confuso. Mesmo que as músicas tenham todo um alto grau de experimentalismo e diversas fusões, muitas delas ficaram parecidas, tornando o álbum previsível e cansativo depois de algumas escutadas.
Porém, mesmo com este ponto negativo, o Luna Mortis se sai muito bem ao primeiro teste com um lançamento profissional. Vejo com bons olhos o futuro deste grupo norte-americano, e quem é fã de grupos como o Arch Enemy e de bandas experimentalistas, irá achar no Luna Mortis uma boa opção.
Luna Mortis é:
Mary Zimmer – vocal
Brian Koenig – guitarra
Cory Scheider – guitarra
Jacob Bare – Baixo
Erik Madsen – Bateria
Faixas de "The Absence":
1. Ash
2. Ruin
3. Reformation
4. This Departure
5. The Absence
6. Forever More
7. Never Give In
8. Phantoms
9. Last Defiance
10. Embrace the End
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
Dream Theater anuncia turnê que passará por 6 cidades no Brasil em 2026
Helloween fará show em São Paulo em setembro de 2026; confira valores dos ingressos
A banda de rock que deixava Brian May com inveja: "Ficávamos bastante irritados"
O guitarrista que Geddy Lee considera imbatível: "Houve algum som de guitarra melhor?"
O disco que Flea considera o maior de todos os tempos; "Tem tudo o que você pode querer"
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
A icônica banda que negligenciou o mercado americano; "Éramos muito jovens"
Lemmy lembra shows ruins de Jimi Hendrix; "o pior tipo de coisa que você ouviria na vida"
O baterista que parecia inatingível para Neil Peart; "muito além do meu alcance"
Dave Mustaine acha que continuará fazendo música após o fim do Megadeth
O "Big 4" do rock e do heavy metal em 2025, segundo a Loudwire
A música que Lars Ulrich disse ter "o riff mais clássico de todos os tempos"
Como e por que Dave Mustaine decidiu encerrar o Megadeth, segundo ele mesmo
Baterista quebra silêncio e explica o que houve com Ready To Be Hated, de Luis Mariutti
Como o Guns N' Roses torrou 50 milhões de reais gravando o clipe mais caro da história
A prática de artistas como Axl Rose que Humberto Gessinger considera infantil
A música "dançante" dos anos 2000 que bateu recorde histórico no Spotify


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



