RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

A música do Soundgarden que Chris Cornell se recusou a cantar, mesmo achando incrível

Noel Gallagher relembra o perrengue mais estressante de sua carreira musical

Como surgiu o apelido Chorão, segundo o falecido vocalista do Charlie Brown Jr

As músicas que Eddie Van Halen preferia não ter gravado, mas elas cumpriram seu papel

As únicas bandas de thrash metal que Jason Newsted ouvia em 1991

O jogador e técnico de futebol Renato Gaúcho era admirado por Renato Russo

Oasis realiza primeiro show da turnê de reunião; confira setlist

Angus Young e o guitarrista mais imitado do mundo, Jimi Hendrix "era só barulho, porra!"

Robert Plant presta homenagem a jogador português Diogo Jota

Em 1998, jornalista da Bizz detonou o Megadeth e afirmou que prazo de validade havia expirado

Diretor de filmes do Spinal Tap chama Black Sabbath de "idiotas"

Como surgiu a grotesca faixa-escondida de "Só no Forévis", dos Raimundos

Morre Rick Prince, ex-vocalista do Twisted Sister

Paul Stanley diz que "o primeiro disco do Led Zeppelin foi um desastre"

Corey Taylor diz que música "Black Sabbath" é uma das coisas mais assustadoras que ouviu


Stamp

Bloody: maturidade de causar inveja a muita banda veterana

Resenha - Engines Of Sins - Bloody

Por
Postado em 18 de novembro de 2008

O 1º trabalho de uma banda parece muito o currículo que um candidato leva numa entrevista de trampo: é isso que sei fazer, taí minha experiência e influências, vou trabalhar em cima disso. Tal qual um estagiário inexperiente, o debut do Bloody não me animou - mas nesse 2º álbum, as composições dos caras atingiram uma maturidade de causar inveja a muita banda veterana.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Uma vez mais o pessoal apostou na boa produção do Ciero em seu estúdio DaTribo, misturando tecnologia digital com trechos em que a trabalhosa gravação analógica se faz necessária, garantindo muito mais punch e peso. São 11 faixas onde fica difícil apontar destaques individuais para os músicos, o que é excelente em um aspecto: ninguém destoa, é a clássica formação de time que joga pra vencer, sem atropelar os demais.

"Bloody Machine" abre a bolachinha num pique pesadíssimo, mas logo o quarteto chuta o balde e parte pro thrash tradicional: paradas estratégicas, vocal irado, e a boa e velha pancadaria rolando solta sob os precisos bumbos de Luis Coser. "Invisible Faith" já deixa na cara a influência de Sepultura nos bons tempos do 'Arise', com um refrão favorecendo a cadência e levadas contagiantes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

"No Pay, No Gain" é uma crítica à crença religiosa movida única e exclusivamente por dinheiro, e aqui vêm parênteses: no encarte (alô você que só baixa música), todas as letras estão traduzidas embaixo de cada verso - o que, para o banger brasileiro que escapou às aulas de inglês, faz toda a diferença. Até por escreverem bem na língua bretã, escapam de vexames, mas essa iniciativa é algo muito legal (e diferente) por proporcionar melhor entendimento sobre o que falam e contestam.

"Forbidden Words" e "Forsaken By The Gods" se destacam pelo riffs marcantes - e pra quem já é familiarizado com o trampo da banda, é excelente ouvir o que estão desenvolvendo, pois achava o thrash deles muito, digamos, burocrático: aquela coisa que o Testament e alguns andaram fazendo na primeira metade dos anos 90, o famoso "chove mas não molha"… ainda bem que não regulam mais som, e a intensidade impera junto à velocidade!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Agora a melhor do disco é, sem dúvida alguma, a única cantada em português: "Vírus" é um ataque violento à política nacional, que infelizmente virou sinônimo de corrupção. Uma marretada certeira no crânio, com letras até apelativas pra extravasar a revolta contra "nossos legítimos representantes" (faz-me rir) e uma rifferama de fúria mais que latente. Excelente, é só ouvir e já sair agitando.

Em suma, esse segundo trampo caracteriza-se pela linearidade das músicas e enorme amadurecimento. As boas críticas que têm recebido (tanto compondo como na presença de palco) são mais que merecidas, e já dá pra apontar a banda como uma das opções mais interessantes no cenário thrash brazuca - ainda mais considerando que todos hoje em dia parecem só quer levar a tendência retro-thrash que, por mais que eu mesmo adore, não dá muito espaço pra ampliar horizontes… coisa que o Bloody, sabiamente, tem evitado para impor sua identidade pesada e feroz.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Faixas:
1. Bloody Machine (5:20)
2. Invisible Faith (4:55)
3. No Pay, No Gain (4:08)
4. Kill the Order (3:55)
5. Forbidden Words (4:30)
6. Evil's Science (5:42)
7. Forsaken by the Gods (4:46)
8. Vírus (4:31)
9. The Outcome (4:07)
10. Immortal Rage (4:09)
11. Chaos Empire (5:29)

2008, Voice Music (BR). Tempo total - 51:12


Outras resenhas de Engines Of Sins - Bloody

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Glauco Silva

36 anos, solteiro, estudou Linguística e Engenharia de Alimentos na UNICAMP. Tem sua sobrevivência (CDs, cigarro e cerveja) garantida no trabalho em uma multinacional. Iniciado no Metal em 1988, é baixista/vocal do LACONIST (Death Metal) e acredita fielmente que o SARCÓFAGO é a melhor banda do universo.
Mais matérias de Glauco Silva.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS