Talisman: clássico da década de 90 com refrões grudentos
Resenha - Talisman - Talisman
Por Artur figueiredo
Postado em 05 de setembro de 2008
Pra aqueles que subestimaram e desdenharam sobre o futuro do vocalista JEFF SCOTT SOTO após sua lendária participação em projetos com o guitarrista sueco YNGWIE MALMSTEEN, se enganaram. Com Malmsteen foram dois álbuns, "Rising Force" e "Marching Out", gravados nos ano de 1984 e 1985. Por si só já o credenciariam como uns dos maiores frontman daquela geração, devido o sucesso dos álbuns nas paradas.
Posteriormente fez participação com outro guitarrista renomado, Axel Rudi Pell, mais voltado ao hard rock, até se juntar a Marcel Jacob (ex-Malmsteen) e formar o TALISMAN.
O primeiro álbum do TALISMAN, intitulado com nome da banda, "Talisman", além de apresentar um play list bem Hard rock, está cheio de refrões grudentos, grande marca do gênero. Destacam-se também pitadas de AOR e power balads, que complementaram muito bem o álbum. A banda conta com Jeff Scott Soto nos vocais, na guitarra Cristopher Stahl e Marcel Jacob no baixo e bateria no processo de gravação.
Lançado em 1990 e produzido por Mats Linfors, é considerado um dos melhores álbuns de hard rock para a época. Até mesmo porque, o grunge já batia a porta, começando a assombrar a alegria, excentricidade e a técnica que o gênero empregava com tanta maestria. Neste play, a cada música tocada, um petardo: "Break Your Chains", "I Be Waitiing", "Standin on Fire" e "Lightining Strikes", músicas que fazem qualquer ouvinte sair cantarolando por aí, sem qualquer vergonha.
Como havia dito anteriormente, a presença do AOR se confirma em canções como "Break Your Chains", "Day By Day" e "Just Between Us", com guitarras que se intercalavam a teclados e sintetizadores.
O álbum prima pela excelência técnica com bons riffs, ótimos solos, refrões diretos e precisos. A competência dos músicos se vale, pela execução e capacidade de composição. A maioria das canções foram escritas por Soto e Jacob.
Não se pode esquecer das baladas que deram uma atmosfera heterogênea ao álbum, através de bons arranjos e refrões muito bem executados. Pra finalizar com chave de ouro, a instrumental "Great Sandwich", música simplesmente perfeita, não diria tão simples assim! Com algumas variantes de baixo e guitarra, magistral!
Enfim esse álbum mereceu atenção não pela mídia especializada, mas sim por toda mídia que enfatiza a qualidade e não a quantidade. Outro ponto a destacar é a época, poucas bandas da cena hard deste período conseguiram produzir algo de relevância ao mercado e ao público.
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