Nahtaivel: agressividade e proximidade com pistas de dança
Resenha - Killer Speaks - Nahtaivel
Por Ben Ami Scopinho
Postado em 19 de agosto de 2008
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Fernando Nahtaivel já é um nome relativamente conhecido no cenário underground da região sul do Brasil, tendo em seu respeitável currículo a participação como tecladista em discos de diversas bandas de Black, Death e Doom Metal, merecendo destaque aí os excelentes Insane Devotion e Doomsday Ceremony.

Mas, além de todas estas atividades, desde 1999 o tecladista vem levando adiante seu próprio projeto chamado Nahtaivel, que foge do Heavy Metal propriamente dito. A linha adotada aqui é o Dark-Electro, Industrial e EBM (Electronic Body Music: gênero musical resultante da fusão do electropunk dos anos 80 com a música industrial) e, como não poderia deixar de ser, devido a seu passado, Fernando consegue transmitir todo um clima de profanação com as mais variadas camadas sonoras, um verdadeiro caos para as funções cerebrais do ouvinte.
"Killer Speaks" é seu terceiro registro, mas o primeiro que tem a oportunidade de chegar a CD – os anteriores são discos virtuais. Tudo é high tech, com um design obscuro e agressivo, o que fica ainda mais reforçado pelas vocalizações extremamente distorcidas e, em várias ocasiões, fora das melodias. Aliás, se o leitor atentar para a capa do álbum, terá uma noção da agressividade e obscuridade que sua música consegue transmitir, e sem perder a proximidade com as pistas de dança.
Como a maioria dos álbuns com sonoridades alternativas, Nahtaivel e seu "Killer Speaks" provavelmente se limitarão ao underground mesmo – o que, convenhamos, está longe de ser algo negativo. De qualquer forma, merece uma conferida não só por parte dos fanáticos pelo estilo mais eletrônico da música, mas também por aqueles que sempre visam algo realmente hostil e pesado. E estas características não faltam por aqui!
Contato:
http://www.nahtaivel.com
http://www.myspace.com/nahtaivel93
Nahtaivel - Killer Speaks
(2008 / Wave Records – nacional)
01. Killer Speaks
02. Rape On The Dancefloor
03. A Journey To Death
04. The Fellowship
05. Kill The Man Again (vocal version remix)
06. Wrong Obedience
07. I want The Pleasure Again
08. Workers
09. Lost War
10. Laura Palmer
11. Ostinato
12. Killing
13. That Holy Institution (remastered)
14. I Would Drive Deeper The Thorns (remix)
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
A música que surgiu da frustração e se tornou um dos maiores clássicos do power metal
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
9 bandas de rock e heavy metal que tiraram suas músicas do Spotify em 2025
A dificuldade de Canisso no estúdio que acabou virando música dos Raimundos
A banda fenômeno do rock americano que fez história e depois todos passaram a se odiar
Nick Cave descreve show do Radiohead como uma "atividade espiritual"
A lenda do rock nacional que não gosta de Iron Maiden; "fazem música para criança!"
A canção emocionante do Alice in Chains que Jerry Cantrell ainda tem dificuldade de ouvir
Adrian Smith fala sobre teste que fez para entrar no Def Leppard
David Ellefson explica porque perdeu o interesse em Kiss e AC/DC; "Foda-se, estou fora"
Cinco bandas de heavy metal que possuem líderes incontestáveis
Iron Maiden bate Linkin Park entre turnês de rock mais lucrativas de 2025; veja o top 10
Jeff Scott Soto não acha que Yngwie Malmsteen falou dele em recente desabafo
Ian Gillan nem fazia ideia da coisa do Deep Purple no Stranger Things; "Eu nem tenho TV"
Bruno Sutter explica porque abandonou carreira de humorista
O megahit de Raul Seixas inspirado em seu irmão careta e no pai de Paulo Coelho
A banda que o Deep Purple queria "ser um clone", segundo Ritchie Blackmore

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



