In Flames: atingindo o mainstream sem fazer força
Resenha - A sense of Purpose - In Flames
Por Nilton Rodrigues
Fonte: zfantasma
Postado em 21 de abril de 2008
Resenhar um disco do In Flames é mais difícil que conseguir atendimento do SUS, ainda mais com uma galera que não paga imposto para gritar a plenos pulmões ao melhor estilo Pastor da Igreja Universal: "Esses aí são uns vendidos", "Viraram New Metal" ou o clássico "Os das antiga eram melhores". Mas aos trancos e barrancos o In Flames lança mais uma bolachinha que promete pôr mais lenha na fogueira: "A Sense of Purpose".
São 12 faixas e mais 3 bonus track, que vão me desculpar os malvadinhos do metal, são pura inspiração! Seguindo a linha do anterior "Come Clarity", "ASOP" continua levando o In Flames para cada vez mais longe dos guetos de Gotemburgo, atingindo o mainstream sem fazer força. Bueno, mas viemos aqui pra falar de música ou para conversar?
Caro leitor, a faixa de abertura "The Mirror's Truth" segue a linha das famigeradas "músicas de trabalho", o que não significa ser a melhor do CD. Refrão grudento, variações legais e um clipe estiloso que já garante o disco de Ouro (pelo menos na minúscula Suécia). Faixas mais experimentais como a pinkfloydiana "The Chosen Pessimist" podem fazer os fãs mais radicais terem o ataque fulminante de vez, pois Anders canta quase toda a música com voz limpa, parecendo em diversos momentos Bono Vox(!).
Vale ressaltar a faixa "Alias", que contém o refrão mais grudento do disco, característica essa que não se repete em abundância como nos discos anteriores. "ASOP" possui dificil digestão, confesso que nas primeiras vezes que escutei não gostei, mas as nuances das melodias, as pontes para os refrões são de um cuidado e capricho melódico que só fazem o CD ser mais simpático a cada audição.
Jesper Stromblad é um riffman, impressionante como esse cara consegue imprimir tamanha personalidade e inspiração em cada nota, com certeza é um dos guitarristas mais criativos da cena. Sobre a banda, não precisa se comentar mais nada, a escola underground e os muitos shows mostram porque o In Flames é uma das bandas mais entrosadas do planeta (bandas iniciantes, estrada é tudo).
Ok, até agora falamos de som e de certa maneira gosto pessoal (ou ainda vocês acreditam na neutralidade dos críticos?). Agora, se quiserem falar "mas o In Flames é New Metal", ou outros papinhos "True Metal véio", aconselho a abrirem a cabeça musicalmente, pois a bitolação é um veneno para a evolução.
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