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Tempestt: orgulho para o hard rock nacional

Resenha - Bring 'Em On - Tempestt

Por Maurício Dehò
Postado em 27 de maio de 2007

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

No hoje nem tão rico mundo do Hard Rock, principalmente tendo em vista o sucesso que o estilo experimentou na década de 80, o público brasileiro ganhou um motivo para se alegrar. A razão para isto é o debut dos paulistanos do Tempestt, "Bring ‘Em On", onde predomina o hard, mas com bastante influência do heavy e do prog que eles tocavam pelos bares de São Paulo, quando ainda eram uma banda cover.

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Musicalmente, o quarteto é de muita qualidade – e até virtuosidade –, com BJ no vocal, Léo Mancini (também do "novo" Shaman) nas guitarras, Paulo Soza no baixo e Eduardo Cominato na bateria. A característica e a sonoridade lembram logo outros brasileiros que ainda são lendas nacionais, o trio do Dr. Sin. Mesmo assim, não há cópia e o Tempestt apresenta composições modernas e bastante criativas.

A abertura já é forte com "Faked By Time", que começa num instrumental longo, uma aposta em belos arranjos, e logo pega fogo. Uma característica do estilo e bem feita pelo grupo são os pegajosos refrões e linhas vocais, que não demoram nada a grudar na cabeça. A primeira participação especial já aparece na segunda música, que dá nome ao disco, com um som bem pesado e rápido, e um baita solo de Hugo Mariutti (Henceforth, André Matos), recheado de barulheiras. Outro destaque da faixa fica por BJ, com um vocal poderoso, belo quando necessário, mas também rasgado, com muito feeling, uma verdadeira revelação nacional.

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Dando uma diminuída vem "A Life’s Alibi", com climas de teclado e passagens no violão, mas logo a velocidade volta com a mistura de agressividade e melodias nos riffs de guitarra de "Insanity Desire". O destaque fica obviamente para outra participação especial. Afinal, vai dizer que Jeff Scott Soto não manja da coisa? O vocalista do Talisman e do Journey, entre outros, divide o trabalho com BJ mas nem chega a ser tão exigido, usando um timbre mais grave. A faixa tem direito até a solo de baixo.

Uma amostra de como se pode fazer um hard rock adequado aos dias atuais é "Too High", com muitos momentos diferentes e vários samplers, além de efeitos no baixo. Por sinal, uma qualidade da produção comandada pelo próprio Tempestt e Adriano Draga é ter deixado o baixo de Paulo bem na cara, até pela qualidade do músico. Além disso, trabalharam com força nas orquestrações, o que dá um clima especial ao álbum.

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Depois desta, outra mais lenta é "Enemy In You", com um belo início no piano, mas que depois fica mais rápida e dá espaço a todo o virtuosismo de Léo, um ótimo guitarrista, criativo em seus riffs e solos e muito preciso. Além disso, assina todas as músicas, algumas em parceria com os colegas.

"Fallen Moon" segue na mesma pegada e "Lose Control" chama atenção mais uma vez por BJ e também pela bateria de Eduardo, que segura muito bem lá atrás. Para fechar os 54 minutos do play, a instrumental "Redoma", que só vem confirmar a qualidade da banda como conjunto mesmo – se bem que acaba de forma um tanto estranha, meio do nada –, e "Healing", uma balada bem bonita levada ao som de violões.

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Vale destacar que a bela capa, com algumas frases de efeito junto às mãos cruzadas, e o projeto gráfico foi feita pelo próprio batera.

Depois desta estréia, resta esperar para conferir se toda essa força no Hard Rock se mantém ao vivo e já aguardar o que vem pela frente. Para quem curte o estilo, "Bring ‘Em On" é obrigatório!

Track list:
01 - Faked By Time (04'43")
02 - Bring 'Em On (04'31")
03 - A Life's Alibi (05'07")
04 - Insanity Desire (06'07")
05 - Too High (06'04")
06 - Enemy In You (07'45")
07 - Fallen Moon (05'30")
08 - Lose Control (05'35")
09 - Redoma (04'20")
10 - Healing (04'59")

Formação:
BJ – vocal
Léo Mancini – guitarra
Paulo Soza – baixo
Edu Cominato – bateria

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Sobre Maurício Dehò

Nascido em 1986, é mais um "maidenmaníaco". Iniciou-se no metal ao som da chuva e dos sinos de "Black Sabbath", aos 11 anos, em Jundiaí/SP. Hoje morando em São Paulo, formou-se em jornalismo pela PUC e é repórter de esportes, sem deixar de lado o amor pela música (e tentando fazer dela um segundo emprego!). Desde meados de 2007, também colabora para a Roadie Crew. Tratando-se do duo rock/metal, é eclético, ouvindo do hard rock ao metal mais extremo: Maiden, Sabbath, Kiss, Bon Jovi, Sepultura, Dimmu Borgir, Megadeth, Slayer e muitas, muitas outras. E é de um quarteto básico que espera viver: jornalismo, esporte, música e amor (da eterna namorada Carol).
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