Resenha - I, Monarch - Hate Eternal
Por Ben Ami Scopinho
Postado em 15 de junho de 2006
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Formado na Flórida em 1999, o Hate Eternal passou por vários problemas pessoais e até relativos a finanças, mas com garra foi superando as dificuldades e, após três anos afastados dos estúdios, eis que retornam com seu terceiro registro "I, Monarch". Em sua formação estão músicos veteranos e respeitáveis no underground, como o mentor Erik Rutan (voz e guitarra - ex-Ripping Corpse, Alas, ex-Morbid Angel), Eric Hersemann (guitarra - Diabolic, Lord Blasphemer), Randy Piro (baixo) e o fenomenal baterista Derek Roddy.

"I Monarch" segue a linha dos trabalhos anteriores, ou seja, death metal técnico, rápido e brutal até o osso, com letras que seguem o padrão geral dentro do estilo, abordando paganismo, anti-cristianismo e a força interior do homem. O talento destes músicos é nítido ao despejar bons solos e explorando muito bem seus riffs, além de uma cozinha que é uma verdadeira muralha, sendo seu baterista impecável com seus "blastbeats" se intercalando com viradas alucinantes. A junção destes instrumentistas resulta numa massa sonora intrincada e rica, nada novo, mas é coisa que realmente dá prazer em escutar.
A gravação e mixagem estão ótimas e ficaram aos cuidados do próprio Erik Rutan, em seu Mana Studios. As faixas estão muito bem niveladas, mas "Behold Judas" e "The Victorious Reign" com um contrabaixo insano e furioso, comprovam o porquê todo death metal que se preze tem que ser uma verdadeira fábrica de riffs. Por fim, a espetacular "Faceless One", faixa instrumental onde Roddy mostra serviço, apresentando um clima bem diferente, algo próximo do ritmo tribal, imperial, uma grata surpresa para fechar o registro.
"I, Monarch" merece uma conferida por qualquer entusiasta do Death Metal, com a garantia de que o Hate Eternal é um dos grandes nomes do underground norte-americano em se tratando de velocidade e brutalidade. É há notícias de várias edições distintas deste registro colocadas no mercado agora em 2006, então fica a sugestão aos amantes da música extrema de dar uma boa pesquisada e analisar as particularidades de cada uma antes da aquisição.
Hate Eternal - I, Monarch
(2005 - Earache Records - importado)
01. Two Demons
02. Behold Judas
03. The Victorious Reign
04. To Know Our Enemies
05. I, Monarch
06. Path To The Eternal Gods
07. The Plague Of Humanity
08. It Is Our Will
09. Sons Of Darkness
10. Faceless One
Homepage: www.hateeternal.com
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Show do System of a Down em São Paulo entre os maiores momentos do ano para revista inglesa
O guitarrista que Neil Young colocou no mesmo nível de Hendrix, e citou uma música como "prova"
Brian May escolhe os 5 maiores bateristas e inclui um nome que poucos lembram
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Disco do Pink Floyd atinge o topo das paradas do Reino Unido 50 anos após lançamento
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
O vocalista que o Black Sabbath deveria evitar, de acordo com Ozzy Osbourne
Novo boletim de saúde revela o que realmente aconteceu com Clemente
Anthrax grava clipe do primeiro single do novo álbum: "Um grande dia para todos nós"
Com shows marcados no Brasil em 2026, Nazareth anuncia novo vocalista
A banda que John Paul Jones considerava num patamar acima do Led Zeppelin
O músico que atropelou o Aerosmith no palco; "Ele acabou com a gente"
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
A música "complicada" do Pink Floyd que Nick Mason acha que ninguém dá valor
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
A preocupação de John Lennon com Ringo Starr: "Não quero que termine pobre"
Sweet Home Alabama: o mito Lynyrd Skynyrd x Neil Young
Os motivos para a saída de Eduardo Paraná da Legião Urbana, segundo o próprio

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



