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Resenha - Alive 2 - Anthrax

Por Bruno Sanchez
Postado em 12 de fevereiro de 2006

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Imagine a seguinte situação: você é vocalista de uma banda em ascensão, com uma bagagem nas costas e bons álbuns lançados, então recebe um convite emergencial para entrar em outra banda de Thrash Metal, com mais nome que a sua, mas passando por uma fase difícil pois alguns integrantes inventaram de mesclar o gênero com Rap, o que desagradou os fãs mais tradicionais. Você vê a oportunidade da sua vida e entra no tal grupo com a missão de ressuscitar a moral dos caras após a saída do antigo vocalista.

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Vocês não só cumprem a missão como também lançam trabalhos memoráveis durante cerca de 12 anos mas, do nada, justamente no novo ápice, surge uma proposta para que a banda retorne com sua formação (quase) original. Sem maiores desculpas você é demitido e vê todo o trabalho desenvolvido no lixo já que o antigo-novo-vocalista se recusa a cantar músicas de sua fase que justamente chamaram novamente a atenção da mídia após a fase de ostracismo.

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Você ficaria puto? Pois é exatamente assim que John Bush deve ter se sentido ao ser chutado do Anthrax para o retorno de Joey Beladonna aos vocais.

Alive II é a "conseqüência" do retorno da banda com a formação "clássica" (o baixista Frank Bello e o guitarrista Dan Spitz também voltaram) que gravou o álbum Armored and Dangerous de 1985.

Tecnicamente, Alive II é um álbum curto (apenas 12 faixas contra vários lançamentos duplos com mais de 20 que podemos encontrar no mercado), mas muito bem produzido e energético, sem deixar saudades dos shows históricos do Anthrax nos anos 80.

Como os fãs devem imaginar, Alive II nada mais é do que uma compilação de sucessos da melhor fase da banda nos anos 80 gravados ao vivo durante um show em Nova Jersey em Junho de 2005, portanto pode esperar versões impecáveis de clássicos do calibre de "Caught In A Mosh", "Antisocial", "Indians" e "I Am The Law". Todas em suas versões originais, sem as mudanças que ocorreram na fase Bush.

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Aparentemente e segundo declarações da própria banda, não houve nenhum overdub (o processo gravação de alguns trechos em estúdio que não saíram legais ao vivo) nesse lançamento o que nos leva a concluir que os caras são bons mesmo em cima dos palcos (e quem já viu um show do Anthrax sabe que falar isso é até redundância). Quem duvida da capacidade dos nova-iorquinos, basta ouvir a versão maravilhosa de "Indians" aqui presente.

Incrível como mesmo após mais de uma década afastados, todos parecem bem entrosados: Scott Ian é o mestre de sempre das palhetadas, Dan Spitz cumpre seu papel como segundo guitarrista, a cozinha de Frank Bello e Charlie Benante é uma das mais afiadas do mundo do Metal e Joey Beladonna, esse merece algumas linhas a mais, porque sinceramente como canta o índio! Nem parece que lá se vão quase 25 anos de estrada. O mais legal do vocal de Joey é a alternância, ora soando bem brutal (como em "Caught In A Mosh") ora cantando com voz limpa (a óbvia "Indians"), quase lembrando um Power Metal oitentista e esse sempre foi o grande charme do Anthrax, a variação, mesmo quando adentraram o perigoso campo das misturas de estilo.

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Como ficou bem claro, o CD é maravilhoso – apesar de curto - e vale seu preço, mas cabe ao ouvinte decidir se consegue ouvi-lo sem aquela sensação de picaretagem das bravas no ar. E os caras ainda colocam um "agradecimento especial" a John Bush e Rob Caggiano no encarte, mais hipócrita impossível.

O registro também saiu em DVD e a versão importada vem com 3 músicas a mais: "Got The Time"(putz, tinham que limar justamente minha música preferida do Anthrax da versão nacional?), "Metal Thrashing Mad" e "I Am The Man".

1. Among The Living
2. Caught In A Mosh
3. A.I.R
4. Antisocial
5. Efilnickufesin (N.F.L)
6. Deathrider
7. Medusa
8. In My World
9. Indians
10. Time
11. Be All End All
12. I Am The Law

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Site Oficial: http://www.anthrax.com


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Sobre Bruno Sanchez

Paulistano, 26 anos, Administrador de Empresas e amante de História. Bruno é colaborador do Whiplash! desde 2003, mas seus textos e resenhas já constavam na parte de usuários em 1998. Foi levado ao Rock e Metal pelos seus pais através de Beatles, Byrds e Animals. Com o tempo, descobriu o Metallica ainda nos anos 80 e sua vida nunca mais foi a mesma. Suas bandas preferidas são Beatles, Metallica, Iron Maiden, Judas Priest, Slayer, Venom, Cream, Blind Guardian e Gamma Ray.
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