Resenha - Third Age Of The Sun - Battlelore
Por Clóvis Eduardo
Postado em 10 de outubro de 2005
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Lançado em 2003, "Sword´s Song" foi um bom CD, especialmente para abrir terreno em terras brasileiras sobre o que é, de fato, a música dos finlandeses do Battlelore. Mistura de sons folk com metal dão certo, quando bem feitas, e no mais novo cd do grupo que mescla vocais guturais masculinos e límpidos femininos, sobram canções tradicionalistas e baseadas em passagens épicas.

A voz de Kaisa Jouhki, uma menina muito bonitinha, é especial para o gênero. É ela quem faz o dueto com Tomi Mykkänen, dono de rosnados incríveis e aparentemente forçados, mas que se encaixam muito bem à limpidez da garota. Já na primeira, "Storm Of The Blades", precedida por uma introdução chamada "Usvainen Rhun", é garantido que de dois anos para cá, o processo evolutivo do Battlelore fortaleceu-se. A canção de abertura é um estouro, com muita energia e mistura de vocais. Porém, quem mostra para que realmente veio foi Kaisa, que manda no refrão a mistura mais serena que o ouvido pode receber.
É por aí que já podemos fazer uma análise geral do disco. A Maria, preferindo ter apenas este nome na banda, conseguiu transformar o bonito trabalho que fez nos teclados no disco anterior, em uma participação ainda melhor. O resultado é uma base limpa e precisa. Para os padrões fantasiosos que a banda Battlelore encara, seria impossível não haver um trabalho de teclados, pianos e flautas, mas dispensa-se dizer que a qualidade fica bem mais aceitável.
Falando em fantasia, o visual da banda é uma atração à parte. Nada do que os espalhafatosos do Lordi já não tenham feito, mas Henri Vahvanen na bateria, Jussi Rautio e Jyri Vahhanen nas guitarras, Timo Honkanen, além do vocalista Tomi, vestem-se de orcs ou criaturas oriundas das florestas finlandesas, mostrando que a temática da banda e do álbum são mais importantes do que tudo. No encarte, machados substituem instrumentos e pesadas maquiagens suprem o bom senso, se é que ele existe e/ou se faz necessário.
Sendo composto por 13 canções, uma de introdução e a final "Gollums Cry", restam 11 músicas de bom nível sonoro, alegre e possuindo apenas uma balada. O restante são boas misturas de metal melódico e épico. Os vocais mais graves apenas balanceiam, sem dar as caras do real death metal. A exemplo de "Trollshaws" ou "Cloaked In Her Unlight" a mistura de Kaisa e Tomi é interessante, mesmo não sendo um poço de originalidade.
Não há como destacar apenas uma ou duas músicas, já que elas são um pouco parecidas entre si, mas vale o destaque do potencial do baterista Henri, fazendo ótimas viradas, e da dupla de guitarras, que comprime os espaços sonoros com bons momentos. Apenas passagens mais esmiuçadas do teclado ou os riffs são mais acentuados. Certo mesmo é que no lado épico da sonoridade e letras incrivelmente referidas a J.R.R. Tolkien, o Battlelore vem crescendo na cena mundial, mesmo que o som seja um pouco parecido com bandas já bem mais famosas.
Napalm Records
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A única banda de rock brasileira dos anos 80 que Raul Seixas gostava
3 gigantes do rock figuram entre os mais ouvidos pelos brasileiros no Spotify
O fenômeno do rock nacional dos anos 1970 que cometeu erros nos anos 1980
Site de ingressos usa imagem do Lamb of God para divulgar show cristão
Dorsal Atlântica termina gravações do seu novo disco "Misere Nobilis" e posta vídeo reflexivo
Shows não pagam as contas? "Vendemos camisetas para sobreviver", conta Gary Holt
As 50 melhores músicas de 2025, segundo a Classic Rock
Ritchie Blackmore aponta os piores músicos para trabalhar; "sempre alto demais"
A primeira e a última grande banda de rock da história, segundo Bob Dylan
Graham Bonnet lembra de quando Cozy Powell deu uma surra em Michael Schenker
Fabio Lione anuncia turnê pelo Brasil com 25 shows
A banda fenômeno do rock americano que fez história e depois todos passaram a se odiar
Desmistificando algumas "verdades absolutas" sobre o Dream Theater - que não são tão verdadeiras
O álbum dos Rolling Stones que é melhor do que o "Sgt. Peppers", segundo Frank Zappa
Os 50 melhores álbuns de 2025 segundo a Metal Hammer
A música do Genesis com Phil Collins que deixou Peter Gabriel em choque por ser "complexa"
O sucesso do Paralamas onde Herbert admite uma inspiração externa: "Na verdade é um roubo"
A honesta visão de Humberto Gessinger sobre saída de Augustinho Licks em 1993

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



