Resenha - Crossing The Seven Seas - Christmess
Por Fernando De Santis
Postado em 28 de setembro de 2005
Formada em Itajaí, Santa Catarina, em meados de 2001, a banda Christmess sofreu várias alterações em seu line-up, até encontrar uma formação forte, com experiência e madura. Contando com Lúcio Goebel (vocal), Ozéias Rodrigues (guitarra e teclado), Marcello de Oliveira (baixo) e Fernando Stopassoli (bateria), o Christmess apresenta um heavy metal tradicional de muita qualidade e originalidade.

A demo "Crossing The Seven Seas" conta com cinco composições, onde os músicos falam de diversos assuntos, como mitologia, guerra ou religião. A faixa-título da demo, "Crossing The Seven Seas", já mostra logo no riff inicial qual é a cara da banda: Metal tradicional, sem muitas firulas e bem objetivo - porém empolgante. O vocal de Lúcio tem aquele estilo de "vocal anos 80" e apresenta uma boa versatilidade, soando as vezes mais rasgado e em outras vezes, mais melódico. A construção da faixa é bem interessante, dá para notar que todos os músicos têm domínio nos seus instrumentos e não exageram em solos cansativos. A faixa "Two Towers (WTC)" fala de adivinhem o que? Sim, do episódio do World Trade Center, de 11 de setembro. Assunto que não foi tão explorado no metal (por incrível que pareça). A composição é muito boa, porém a introdução enorme é muito cansativa... duvido que alguém ouça essa introdução toda, na segunda audição.
"Suicide Angels Sect" é outra composição que nos leva direto para o heavy metal tradicional dos anos 80. Gritante a influência de Judas Priest nessa faixa, enquanto em "Time Of Dreams", a influência é forte em Iron Maiden. Vale lembrar que trata-se apenas de influência, os rapazes têm personalidade e originalidade. O refrão é bem grudento nessa faixa, fazendo com que seja o ápice da demo. "Diamonds and Rust", que fecha o disco, passa desapercebida, apesar de ser interessante.
Belo trabalho dessa banda de Itajaí, que já tem ótimas composições. Arrumem mais umas cinco iguais a essa, que com certeza alguma gravadora vai se interessar! Enquanto muitas bandas investem em estilos "da moda", o Christmess aposta no estilo tradicional, que nunca vai morrer e sempre terá espaço.
Line-up:
Lúcio Goebel (vocal)
Ozéias Rodrigues (guitarra e teclado)
Marcello de Oliveira (baixo)
Fernando Stopassoli (bateria)
Track list:
01. Crossing the Seven Seas
02. Two Towers (WTC)
03. Suicide Angels Sect
04. Time of Dreams
05. Diamonds and Rust (Joan Baez)
Contatos:
http://www.christmess.com.br/
[email protected]
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
Max Cavalera achou que seria substituído no Sepultura por alguém como Robb Flynn
O álbum que, para Geddy Lee, marcou o fim de uma era no Rush; "era esquisito demais"
10 bandas que encerraram suas atividades em 2025
O riff caótico do Metallica que foi criado por Jason Newsted
5 rockstars dos anos 70 que nunca beberam nem usaram drogas, segundo a Loudwire
O recado curto e direto que Iron Maiden passou a Blaze Bayley quando o demitiu
Testament, Overkill e Destruction confirmam turnê conjunta em 2026
O guitarrista desconhecido idolatrado por Frank Zappa e John Frusciante
E se cada estado do Brasil fosse representado por uma banda de metal?
Por que Angra escolheu Alírio Netto como vocalista, segundo Rafael Bittencourt
A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
O álbum que David Gilmour vê como uma continuação de "The Dark Side of the Moon"
Aprender inglês foi um problema para o jovem Tom Araya, segundo ele mesmo
Black Sabbath interrompeu turnê nos anos 70 porque Tony Iommi "passou dos limites"
A triste balada do Skid Row que fala sobre ex-baterista do Guns N' Roses

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



