RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Os dois álbuns do Wings que Paul McCartney acha que não ficaram tão bons

O clássico do rock com o melhor som de bateria de todos os tempos, segundo Phil Collins

A canção mais seminal do The Who, segundo Pete Townshend, nunca saiu em um álbum da banda

Clapton sobre fama nos anos 60; "Sim, eu achei justo me chamarem de Deus"

O maior baixista de todos os tempos, segundo o lendário Lemmy Kilmister do Motörhead

Por que o Pink Floyd não era tão bom assim, segundo Ian Anderson do Jethro Tull

Saxon foi um dos pioneiros do thrash metal, na opinião de Biff Byford

Mark Knopfler revela quais guitarristas o fizeram querer seguir carreira na música

Max Cavalera aparentemente não está nem aí para o fim do Sepultura

Sepultura é MPB? Em 1996, Iggor Cavalera respondeu o que pensava sobre esse rótulo

Saxon quebra silêncio e explica por que deveria estar no último show do Black Sabbath

Helloween anuncia novo álbum, "Giants & Monsters"

O dia que Phil Collins partiu para cima após criticarem seu baterista: "Pegou pelo colarinho"

A atração do Bangers Open Air cujo vocalista recusou o Metallica nos anos 80

O álbum do Metallica com as melhores guitarras de todos os tempos, segundo Kirk Hammett


Linkin Park
Stamp

Resenha - Paradise Lost - Paradise Lost

Por Sílvio Costa
Postado em 06 de maio de 2005

O tempo foi generoso com o Paradise Lost. Em quinze anos de carreira, a banda quase não sofreu abalos por conta de mudanças na formação (apenas duas trocas de baterista) e hoje dá poucos sinais de desgaste. Mas isso só ocorreu porque a banda se recusou a seguir o caminho mais curto da estagnação, sempre ousando, mesmo que tal atitude pudesse representar certo desagrado aos fãs. São dez álbuns em quase tudo diferentes em que quase não é possível identificar uma fórmula, uma característica comum. O sucesso nunca pareceu incomodar muito a banda, que, a despeito das excelentes vendagens de discos como Draconian Times (1995) e Icon (1993) optou por sempre transformar o seu som, de modo que o tempo não se aliasse à mediocridade e os transformasse em covers de si mesmos.

Paradise Lost - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

O novo trabalho traz essa característica básica de não ser muito parecido com nenhum outro trabalho anterior da banda. A título de comparação – de modo a facilitar o entendimento para quem ainda não ouviu o disco – podemos dizer que ele segue a mesma linha do trabalho anterior, o bem sucedido Symbol of Life, lançado no ano passado aqui no Brasil. As diferenças, no entanto, já começam pela tendência geral à simplificação. Não se trata de, por exemplo, excluir os elementos eletrônicos das músicas. Ao contrário, nesse novo disco eles estão ainda mais presentes. Entretanto, nota-se que o Paradise Lost resolveu concentrar-se na sensibilidade que cada nota é capaz de transmitir, ao invés de envolvê-la numa espécie de capa de complexidade tal como vinha acontecendo desde o genial Believe in Nothing (2001).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

De modo geral, quem apreciou Symbol of Life tende a gostar também de Paradise Lost. A produção é bem mais limpa e o tom minimalista dos arranjos, de modo geral, tende a fazer uma ponte entre o início da carreira da banda e o momento de maior aproximação com o eletro-gothic por que passaram em fins dos anos 90. O apelo comercial do álbum anterior continua aqui, mas, de certa forma, isso acabou sendo amenizado pela forma como as faixas foram distribuídas. A faixa de abertura é a mais assimilável de todas (embora, curiosamente, não tenha sido escolhida para ser o primeiro single do disco). "Don’t belong" tem algumas das características mais marcantes da banda. O baterista de estúdio (e que também os acompanhará na tour), Jeff Singer, não compromete nem impressiona. Em certos momentos, a gente até esquece dessa pequena, mas significativa mudança no line-up da banda. "Close your eyes" está bem mais próxima do álbum anterior e é uma das faixas mais "retas" do disco. Não há uma única faixa para a qual os fãs (mesmo os que adoram dizer que a melhor fase do PL vai até o Icon ou Draconian Times) torcerão o nariz.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Num disco como esse, a única coisa que poderia prejudicar seria o excesso de expectativa em torno dele. Não sei quanto aos demais, mas eu, particularmente, já me acostumei a esperar grandes discos do Paradise Lost, mesmo naquele período em que eles foram sumariamente ignorados pela mídia especializada, que preferia tacha-los de animadores de raves a tentar compreender as inovações no som. Nada disso importa mais. Eu sei que é bem difícil achar a banda que gravou Gothic ou Shades of God neste novo álbum. Entretanto, se o ouvinte se dedicar a ouvi-lo sem preconceitos tem grandes chances de deliciar-se com mais este grande trabalho dos ingleses que, ainda que alguns discordem, integram a Santíssima Trindade do Doom Metal Britânico.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Banda:
Nick Holmes: voz
Greg Mackintosh: guitarra
Aaron Aedy: guitarra
Stephen Edmondson: baixo

http://www.paradiselost.co.uk

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Bangers Open Air


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Sílvio Costa

Formado em Direito e tentando novos caminhos agora no curso de História, Sílvio Costa é fanzineiro desde 1994. Começou a colaborar com o Whiplash postando reviews como usuário, mas com o tempo foi tomando gosto por escrever e espera um dia aprender como se faz isso. Já colaborou com algumas revistas e sites especializados em rock e heavy metal, mas tem o Whiplash no coração (sem demagogia, mas quem sabe assim o JPA me manda mais promos...). Amante de heavy metal há 15 anos, gosta de ser qualificado como eclético, mesmo que isto signifique ter que ouvir um pouco de Poison para diminuir o zumbido no ouvido depois de altas doses de metal extremo.
Mais matérias de Sílvio Costa.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS