Resenha - Sharpshooter / Live Attack - Crossfire
Por Fernando De Santis
Postado em 16 de julho de 2004
Nota: 8 ![]()
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Pode ser que você jamais tenha ouvido falar nessa banda Crossfire, isso não é vergonha alguma, confesso também que não conhecia, mas tive uma boa surpresa ao colocar o CD para tocar. Trata-se de uma banda belga, que nasceu e acabou nos anos 80. Gravaram três álbuns em estúdio e um ao vivo. Agora você até pode estar se perguntando porque diabos estamos fazendo review de discos dos anos 80, como lançamento... a verdade é que a gravadora Mausoleum (e aqui no Brasil a Hellion) colocou no mercado em dois CDs, os quatro discos do Crossfire: um CD conta com os álbuns "See You In Hell" e "Second Attack" e o outro conta com os álbuns "Sharpshooter" e "Live Attack".

"Sharpshooter" foi lançado em 1985 e trata-se de um EP que conta com sobras de materiais dos álbuns anteriores. A banda belga despeja Heavy Metal tradicional do começo ao fim. Com uma produção fraca, eles se superam mesmo nas composições muito bem feitas e empolgantes. Soando bem parecido a Accept ou até mesmo a Judas, "Break Out" é faixa de abertura que resume bem a identidade do Crossfire. O destaque da banda é sempre o competente vocalista, Peter de Wint. O bom trabalho dos guitarristas Marc Van Caelenberge e Rudy Van de Sype fica evidente em "Killer Queen". O EP "Sharpshooter" ainda conta com faixas ao vivo, como a "Motorcycles" (claro, motocicleta é assunto obrigatório no Heavy Metal!) e o hino deles, "Crossfire" que é empolgante.
"Live Attack" é um registro ao vivo de um festival que aconteceu na Bélgica, em outubro de 1985, que contou com bandas como BlackLace e McCoy. Esse álbum ao vivo é o mais interessante desse CD dois em um, é impressionante a raça e a energia que o Crossfire tinha ao vivo. As versões de "Second Attack" e de "Scream and Shout", por exemplo, ficaram mais empolgantes ao vivo. O vocalista Peter não falhava, além de não regular nos gritos e abusar (no bom sentido) da sua presença. O ponto negativo fica mais uma vez pela produção fraca. Dá para notar isso quando as guitarras fazem duetos em solos, soa meio embaralhado, ficando até irritante em alguns momentos.
São 15 faixas do bom e velho Heavy Metal Tradicional, que tanto nos encantou nos anos 80. Vale como registro dessa banda belga que já encerrou suas atividades faz tempo, mas deixou boa herança para os amantes desse estilo.
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