Resenha - Once Upon Our Yesterdays - Cornerstone
Por Daniel Dutra
Postado em 05 de julho de 2004
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Não criar expectativas sempre evita decepções ou gera uma agradável surpresa. Felizmente, a última opção se encaixa perfeitamente em Once Upon Our Yesterdays, terceiro e mais recente trabalho do Cornerstone, banda liderada pelo vocalista Dougie White e o baixista/tecladista Steen Morgensen (ex-Royal Hunt) - e que conta ainda com o batera Allan Sørensen e o guitarrista Kasper Damgaard. Não que o disco anterior, Human Stain, seja dispensável. Pelo contrário, mas não faz nem sombra ao novo.

Mais do que um ótimo álbum, Once Upon Our Yesterdays é extremamente agradável aos ouvidos. Sem esconder a influência de Rainbow, mesmo porque White participou da última encarnação da banda de Ritchie Blackmore, o Cornerstone nos brinda com um hard rock mais pesado que o habitual, bem trabalhado e com belíssimas melodias vocais. É assim em When the Hammer Falls (com um solo de guitarra inspirado em Eddie Van Halen) e Passion to Warfare ou nas ótimas Welcome to Forever e Scream.
As quatro citadas acima já estão bem acima da média do que é feito no estilo hoje em dia, mas o restante do CD é de tirar o chapéu. Man Without Reason e Some Have Dreams são muito bonitas, a primeira com um inspirado trabalho de Damgaard e ótimo solo do convidado Peter Brander; a segunda com um hammond bem colocado por Morgensen. 21st Century Man, por sua vez, parece ter sido tirado do baú do Rainbow fase Graham Bonnet e Joe Lynn Turner - nada que se assemelhe às babas que este último gravou com o grupo, mas sim às canções mais rock'n'roll.
Apesar de estarmos diante de um trabalho uniforme, há sempre os destaques absolutos. End of the World foi enriquecida com as melodias escocesas e, de quebra, ganhou um belo solo de guitarra com teclados e a participação de Steffan Søgaard Sørensen no violino e no bratsch. Já Hour of Doom e a faixa-título são simplesmente excelentes e mostram quem individualmente mais brilha no grupo: White canta que é uma beleza! E imaginar que essa cara fez uma audição para o Iron Maiden e foi preterido porque Blaze Bayley era amiguinho de Steve Harris...
Once Upon Our Yestedays, faça-se o registro, tem um refrão que lembra The World is Not Enough, escrita e tocada pelo Garbage para ser o tema de "007 - O Mundo Não é o Bastante". Nada que desabone a música que dá nome ao disco. Bonita até dizer chega, ela ainda tem um White inspiradíssimo - sem querer desmerecer, aliás, o ótimo trabalho de Morgensen, Sørensen e Damgaard - e os backing vocals perfeitos de Anne Murillo e Gry Trampedach.
(Hellion - nacional)
Outras resenhas de Once Upon Our Yesterdays - Cornerstone
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
O guitarrista que Jimmy Page admitiu estar fora de seu alcance: "Não consigo tocar"
O melhor disco de Raul Seixas, apurado de acordo com votação popular
Andreas Kisser diz que não tem a "mínima vontade" de voltar a tocar com irmãos Cavalera
Irmãos Cavalera não querem participar de último show do Sepultura, segundo Andreas Kisser
O único "filme de rock realmente bom" da história, segundo Jack Black
Fender lança linha de instrumentos em comemoração aos 50 anos do Iron Maiden
A pior banda que Mick Jagger já ouviu: "Horrível, lixo, estúpido, porcaria nauseante"
O maior compositor do rock'n'roll de todos os tempos, segundo Paul Simon
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
Geezer Butler e Tony Iommi homenageiam Ozzy Osbourne, que faria 77 anos nesta quarta-feira
Como o novato Chris Dovas fez o Testament soar mais pesado, segundo Chuck Billy
O álbum do Almah que ambição era bater de frente com Angra, segundo produtor
Os cinco maiores bateristas de todos os tempos, segundo Dave Grohl


"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal


