Resenha - Fool - Lightmare
Por Bruno Coelho
Postado em 07 de junho de 2004
Nota: 6 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Lightmare é uma banda alemã que lançou este The Fool em 1997 e que saiu no Brasil pela Megahard. O disco é de 97 mas o som é de 10 anos antes!!! Ruim? Longe disso! Interessante! Vou relacionar este trabalho a outros dois que resenhei recentemente: o The Great Fall do Narnia e o For My King do Custard. Sei que vai ficar ruim pra vocês fazerem qualquer ligação entre estes três álbums já que as bandas são pouco conhecidas do grande público. Calma! Vou lhes guiar pelo caminho obscuro do underground melódico europeu.

Bom, ao enfiar a bolachinha no cd-player você nota de cara aquela semelhança brutal com Helloween (guardadas as devidas proporções) até na qualidade da gravação, que é muito parecida com a do Walls of Jericho. Na verdade, o Walls of jericho é até um pouquinho melhor! E olha que há uma boa diferença de tempo entre o lançamento de um e de outro. A mesma coisa aconteceu quando escutava o disco For My King do Custard, banda alemã (assim como o Lightmare). Impossível não ser remetido aos primórdios do melódico. Você sente que tem em suas mãos algum disco obscuro, perdido no tempo e no espaço. Algo que deveria ter sido lançado em 1987 e que acabou saindo em 97. Particularmente, acho o disco do Custard bem melhor que este aqui, mas é importante ressaltar esta característica dos dois álbuns. Tenha certeza que você se sentirá o único no mundo a ter aquele disco!
Quando me referi ao Narnia no começo da resenha era pra que você soubesse que o nível de composição do Lightmare equipara-se ao do Narnia, o que não é elogio para nenhuma das bandas, já que as músicas em geral são fracas. Ou seja, se por um lado a gravação tosca dá um ar de relíquia a este disco, por outro as músicas decepcionam (o que não aconteceu com o For My King do Custard que é diversão melódica pura!).
Bom, é melódico o som da banda e não esperem por toques de prog aqui. É melódico "roots" (se é que isso existe!), em estado bruto, nada lapidado. Essa falta de lapidação na composição poderia ser vista como algo também interessante. As músicas são mais diretas, com menos rodeios e melodias mais simples e emocionantes. Pena o Lightmare não ter encontrado grandes inspirações para este disco. Bom, talvez a segunda faixa, Rebellion, tenha tido maior injeção de criatividade que as outras, pois é o destaque do disco junto com a faixa título e a oitava, The One.
O inglês bisonho que a banda usa é mais um destaque do disco que com certeza não fará a alegria de muita gente, mas que pelo menos é mais divertido que o disco do Narnia, gravado com muito mais dinheiro e lançado muito depois deste, por uma gravadora bem maior.
- É ruim, TED?
Rapaz, bom o disco não é! Mas é bem interessante dar uma ouvida.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A banda com quem Ronnie James Dio jamais tocaria de novo; "não fazia mais sentido pra mim"
Os álbuns esquecidos dos anos 90 que soam melhores agora
Download Festival anuncia mais de 90 atrações para edição 2026
A única música do Pink Floyd com os cinco integrantes da formação clássica
Show do AC/DC no Brasil não terá Pista Premium; confira possíveis preços
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
O melhor disco do Anthrax, segundo a Metal Hammer; "Um marco cultural"
Tuomas Holopainen explica o real (e sombrio) significado de "Nemo", clássico do Nightwish
O solo que Jimmy Page chamou de "nota 12", pois era "mais que perfeito"
A música do Kiss que Paul Stanley sempre vai lamentar; "não tem substância alguma"
O disco do Metallica que para James Hetfield ainda não foi compreendido; "vai chegar a hora"
O clássico do metal que é presença constante nos shows de três bandas diferentes
David Ellefson relembra show que Megadeth fez como trio ao lado de Exodus e Testament
Steve Morse admite ter ficado magoado com o Deep Purple
Ritchie Blackmore faz rara aparição pública e rasga elogios a Bryan Adams
A chave oculta no disco do Led Zeppelin que Raul usou para abrir as portas do conhecimento
A reação de Lemmy do Motörhead após banda brasileira o vencer seguidas vezes no pinball
A única música do Iron Maiden com créditos de compositor a Nicko McBrain

Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto
Charlie Brown Jr.: uma experiência triste e depressiva



