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Resenha - Lifetime Shitlist - Bathtub Shitter

Por
Postado em 30 de maio de 2004

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Quem pensa que o Japão é o paraíso do metal melódico vai precisar rever seus conceitos ao ouvir este cd. Na ativa desde 1996 e com diversos Ep's lançados, este quarteto investe pesado na fusão de extremos, como se Napalm Death, Slayer e Venom se juntassem para fazer um som único. E o que temos aqui? Instrumental agressivo ao extremo, vocais guturais misturados com gritos histéricos, e uma bateria que voa a 200 Km por hora.

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"Fuck the Hip Raper", "What Colours is Yours", "Control of Your Own Hole", "Die for One" são apenas alguns dos massacres proferidos por estes quatro japoneses ensandescidos. O instrumental alterna momentos mais calmos com porradaria pura, velocidade com peso (melodia aqui nem pensar) e o vocalista ainda cisma de alternar urros com gritos quase histéricos. De fato uma coisa bem inusitada.

Mas não é que o troço funciona? "Fireworks" (o mais próximo de calmo que você vai ouvir por aqui), "Nostayer" (um hardcore a lá Agnostic Front) e o quase rock "Escapism to Refresh" soam interessantes e bem boladas. A banda investe bem no peso e sabe como colocar tais características com personalidade, sendo uma grata surpresa, assim como é o suave instrumental "Lifetime Shitlist". Títulos singelos também estão presentes por todo o cd, como a doce "Hot Shits Hits Maximum" (um puta hardcore cadenciado).

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Um cd surpreendente. Vale a pena dar uma conferida, se você tem pescoço forte e está pronto para desafiar esta afirmativa. Quem diria que justo do Japão viria uma banda dessa...

Line Up:
Masato Morimoto - Vocais
Keisuke Sugiyama - Bateria
Masashi Osho - Guitarra
Naoiki Morikawa - Baixo

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Sobre Rafael Carnovale

Nascido em 1974, atualmente funcionário público do estado do Rio de Janeiro, fã de punk rock, heavy metal, hard-core e da boa música. Curte tantas bandas e estilos que ainda não consegue fazer um TOP10 que dure mais de 10 minutos. Na Whiplash desde 2001, segue escrevendo alguns desatinos que alguns lêem, outros não... mas fazer o que?
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