RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas

imagemDave Mustaine diz que cada show do Megadeth custa mais de 50 mil dólares para a banda

imagemGuns N' Rose toca música inédita durante teste de som em Tel Aviv

imagemO incrível álbum do Sepultura que não envelheceu nada, por Regis Tadeu

imagemClassic Rock elege a melhor música do Guns N' Roses (e não é "Sweet Child O' Mine")

imagemA treta que levou Geezer Butler e Ozzy Osbourne a se afastarem por definitivo

imagemO ritual assustador no show do Queen que apavorou o Kid Abelha no Rock in Rio de 1985

imagemKlaus Meine, do Scorpions, revela quem ele acha o melhor baterista do mundo

imagemA canção nacional inspirada por doença e rejeitada que vendeu milhões anos mais tarde

imagemQuem foi a primeira grande paixão de Cássia Eller?

imagemO artista que Sammy Hagar considera "um gênio e um homem renascentista completo"

imagemGeezer Butler não fala com Ozzy Osbourne desde o último show do Black Sabbath

imagemCinco músicas que mostram como bandas de thrash não são tão malvadas quanto parecem

imagemO único hit da Legião Urbana que Russo não fez a letra e marca reencontro com baixista

imagemFabio Lione revela característica que não curte nas vozes de Andre Matos e Tarja Turunen

imagem17 músicos que já saíram em defesa do criticado Lars Ulrich, baterista do Metallica


Anunciar

Resenha - Unfortunatelly We're not Robots - Curl Up And Die

Por Rafael Carnovale
Postado em 16 de junho de 2002

Nota: 6

O que é isso? Hardcore eletrônico? Punk New Metal? Seja o que for, esses americanos do Curl Up And Die criaram uma obra totalmente maluca e inrotulável, mesclando de tudo um pouco. A Melancolia do gótico, o peso do thrash, pitadas eletrônicas, Pro Tools, pianinhos sarcásticos. E não é que a mistureba funcionou? Uma porradaria do começo ao fim, de detonar pescoços. Mas só para curtir. Não para entender.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

"We Are All Dead": as quatro primeiras faixas deste longo cd (cerca de 35 minutos) se resumem a isso. As palavras ditas separadamente com uma porradaria ao fundo. Não há explicação para tal? Qual mensagem eles querem passar? Depois uma faixa com título inusitado, "100 MPH, Vomit Dedicated to John", e outras duas mais ainda, "On the Run from Johnny Law Ain’t No Trip To Cleveland" e "Ted Nugent Goes AOL" (se o velho Ted ouvir essa...). Todas são pedradas hardrcore com 1 ou 2 minutos de duração (com exceções), aonde imperam guitarras distorcidas, uma bateria alucinada, e um vocalista a Barney Greenway (Napalm Death), só que mais esganiçado. A faixa seguinte define bem o que o cd tenta nos passar: "Total Pandemonium".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Peso, andamentos quebrados por toda parte, vocais guturais e loucura imperam pelas 15 faixas deste cd. O grande problema é que de tão rápido e pesado fica um tanto repetitivo escutar tantas faixas parecidas, falta mais diversidade, o que não acontece nas faixas "Doctor Doom", "A Man of Science", "Doesn’t Believe in Jesus", "Why the Fuck to You", aonde alguns elementos eletrônicos fazem a diferença e na faixa "You’d Be Cuter if I shot You in the Face", o mais próximo que eles podem fazer de melódico, se é que isso pode ser chamado melódico.

A única coisa concreta que podemos tirar deste cd é que a revolta impera nas letras. Críticas à tecnologia ("Make Like a Computer and Get With the Program", "I lost My Job to a Machine"), críticas políticas ("Your idea of Facism and Global Intervention Makes me Puke") e (PASMEN!) amor ("Kissing You is Like Licking an Ashtray").

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

O cd peca pela repetição: guitarra rápida, vocal gritado, teclado ou samples de vez em quando e só... falta criatividade, mas sobra porradaria. Destaques: as porradas "I Lost My Job to a Machine", "Your idea of Fascism and Global Intervention Makes me Puke", e a última faixa "Rich Hall", talvez por serem as mais estruturadas e que parecem realmente músicas. O lado positivo é que a banda quer falar algo sério, politizado. Só não soube como musicar isso.

Seria fácil rotulá-los como New Metal, mas eles incorporam tantos elementos que eu prefiro ficar de fora dessa, e vc? Vai encarar? Tal mistureba deve ter acontecido porque infelizmente eles não são robôs... ;)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Site Oficial: www.curlupanddie.net

Line Up:

Matt Fuchs – Guitarras, Baixo e Piano
Jesse Fitts – Bateria
Mike Minnick – Vocais, Samples e Pro Tools.

Material cedido pela:

Revelation Records
Po Box 5232 Huntington Beach, Ca
http://www.revelationrecords.com

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | Andre Facchini Medeiros | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Rafael Carnovale

Nascido em 1974, atualmente funcionário público do estado do Rio de Janeiro, fã de punk rock, heavy metal, hard-core e da boa música. Curte tantas bandas e estilos que ainda não consegue fazer um TOP10 que dure mais de 10 minutos. Na Whiplash desde 2001, segue escrevendo alguns desatinos que alguns lêem, outros não... mas fazer o que?
Mais matérias de Rafael Carnovale.