Resenha - Burning Bridges - Arch Enemy
Por Bruno Coelho
Postado em 24 de fevereiro de 2003
Nota: 10
Olá, POSERS DO INFERNO!
Estava eu bestando pela Whiplash, dando uma olhada nas novidades e resolvi checar se este álbum já havia sido resenhado. Não havia! Como este é o meu álbum favorito de uma das minhas bandas favoritas, senti-me impelido por uma força do além..... porra, que diabos que eu tô falando? Resolvi resenhar esse cacete! Esse massacre! Essa "belezuuuuura" em forma de METAL!
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Pra quem não conhece esses sacanas do Arch Enemy vou passar a ficha. Local de nascimento: Gothemburg, Suécia (terra do Dark Tranquility, In Flames, Soilwork e outras bandas que arregaçam no death melódico). Data de nascimento: 1996 (já gravaram o primeiro álbum, Black Earth, no mesmo ano). Meliantes que formam a banda: Neste disco tem um tal de Micheal Amott que tocou no Carcass e o irmão cabeçudo dele, Chris, uma besta chamada Sherlee D'Angelo que toca no Mercyful Fate e mais Johan Liiva e Daniel Erlandsson, que tocou com o In Flames. Parece até putaria um time desses né bicho? Ex-guitarra do Carcass, ex-batera do In Flames e baixista do Mercyful Fate. Puta que pariu!
Estilo: neguinho gosta de comparar uma banda com outra pra explicar como que é o som de alguém. Não vou comparar. Você enquadra os caras no death melódico, mas eles não soam muito parecidos com In Flames ou com o Soilwork. Talvez um pouco com o Dark Tranquility, mas também não dá pra comparar assim. A verdade, bicho, é que as guitarras do Mike são altamente Thrash, com pitadas de Metal Tradicional e muitas levadas Death também. Os vocais são Death. Mas saca aquele som que você escuta e não fica empachado porque é brutal demais pro teu ouvido? Pois é! É uma mistura "complicada e perfeitinha" de bom gosto, MELODIA, peso, agressividade e velocidade.
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Vou parar de ficar babando os caras e falar do disco. A primeira faixa, The Immortal, tem algo de demoníaco, algo de sobrenatural. Primeiro porque o riff é monstruosamente magnífico e quando eles mudam do riff que abre a música pro riff onde os vocais entram parece que as entranhas do inferno se rasgam. Segundo porque o solo é perfeito, perfeito, perfeito. Na minha opinião, esta é a melhor da história do Arch Enemy. Portanto, se você não conhece essa música ainda, vá baixar ela urgentemente.
Depois de The Immortal vem Dead Inside que também é acachapante. Um pouquinho mais leve que The Immortal no começo, o negócio descamba pro arregaço ainda no primeiro minuto da música e é encharcada de riffs maravilhosos. Aí vem Pilgrim, que tem uma bela introdução. Aliás riffs e solos muito bem feitos são a essência dos irmãos Amott, por isso vou largar essa merda de falar sobre cada faixa em separado porque no final vou dizer a mesma coisa: riffs fudidos, solos fudidos e cozinha fudida. Só uma ressalva para a oitava e última música, Burning Bridges, que é arrastadinha mas estupenda! Talvez a melhor do álbum! Um "Doomzão" melancólico pra caralho, com uma melodia daquelas que te fazem cantarolar enquanto dirige, sem nem lembrar de que banda a porra é!
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Enfim, seu POSER MALDITO! Você não tem esse disco, cara? Fala sério, pô! Ó, sem sacanagem agora, pega de alguém ou compra. Sério mesmo. Mas aí, poser, tú escuta o disco direto até tú entender o lance dos caras. Não vai escutar só uma música, só uma vez e falar: "Ah! É malzão!". Se tú é daqueles caras bitolados, que nem uns cabeções que eu conheço¹, que só curtem aquele mesmo som "melódicúzinho" o tempo todo, nem perde teu tempo. Isso aqui é som pra macho.
Depois desse disco o Johan Liiva saiu e entrou a gostosa Angela Gossow que urra 100 vezes mais que ele. O disco seguinte é o Wages of Sin que também é excelente. Falou? Um abraço então seu POSER BASTARDO!
¹ bitolados = Tiago Vega e André Daskverna, colaboradores desta página.
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