Resenha - Order of the Leech - Napalm Death
Por Rafael Carnovale
Postado em 20 de fevereiro de 2003
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Podreira, teu nome é Napalm Death. O som destes ingleses, na ativa desde 1987 (ano de lançamento de seu primeiro LP "SCUM") sempre se caracterizou por ser extremo em tudo. Vocais urrados ao máximo, guitarras beirando a loucura e uma bateria insana. Muitas mudanças de formação aconteceram nestes 15 anos (nenhum dos atuais integrantes pertenceu à formação original, que só gravou um lado do primeiro LP), e o som mudou bastante. Do hardcore insano de músicas curtas e diretas, surgiu um som mais trabalhado, com um pé no death metal, mas ainda agressivo e animal. E muito se deve à entrada do vocalista Mark "Barney" Greenway, que substituiu competentemente Lee Dorian (hoje no Cathedral).

Os vocais urrados de Barney, aliados à capacidade criativa da banda (que se especializou em escrever sobre temas políticos e sociais) se mostram em extrema forma com "Continuing War in Stupidy", "Forced to Fear" (aonde a bateria de Danny Herrera chega a soar matadora com o uso dos dois bumbos) e na velocíssima "Narcoleptic". O Napalm deu uma sincera acelerada na velocidade, pois em outros trabalhos como o excelente "Diatribes" e o aclamado "Inside the Torn Apart", os mesmos investiam em sons mais cadenciados. O que podemos considerar mais cadenciado neste cd seriam as faixas "Lowest Common Denominator" (com seu riff matador de entrada) na maravilhosa "Per Capita", que lembra o Napalm de "Fear, Emptiness, Despair", mais death e menos hard e na bem feita "Force and Fiction", que impressiona com seu começo mais melódico, mas descamba num death/hardcore de primeira.
Uma conclusão é óbvia: a banda retorna às origens, como podemos notar na agressividade de faixas pesadíssimas e rapidíssimas como "Out of the Sight Out of the Mind" e "The Great Capitulator". Isso torna as faixas muito parecidas, pois quase todas investem na velocidade absurda e nos vocais urrados e rosnados de Barney. Mas é o Napalm de sempre e é ótimo vê-los em boa forma. Em alguns momentos sentimos que o baixista Shane Embury aproveitou sua experiência com o LOCK UP (que lançou dois cd’s) para mesclar esse Napalm antigo com o estilo que a banda vinha adotando.
Um cd indicado para os fãs antigos, mas que vai agradar os fãs de um som pesado ao extremo e com letras bem boladas, cortesia do fato de Mark Greenway ser um jornalista conhecido na Inglaterra. Vale ouvir e verificar o quanto seu pescoço vai agüentar! ;)
Line Up:
Mark Greenway – Vocais
Shane Embury – Baixo
Mitch Harris – Guitarras
Jesse Pintado – Guitarras
Daniel Herrera – Bateria
Lançado nos EUA pela Spitfire Records.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
O lendário guitarrista que é o "Beethoven do rock", segundo Paul Stanley do Kiss
A música que Lars Ulrich disse ter "o riff mais clássico de todos os tempos"
Dio elege a melhor música de sua banda preferida; "tive que sair da estrada"
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
O baterista que parecia inatingível para Neil Peart; "muito além do meu alcance"
Iron Maiden vem ao Brasil em outubro de 2026, diz jornalista
A banda que gravou mais de 30 discos inspirada em uma única música do The Doors
Guns N' Roses teve o maior público do ano em shows no Allianz Parque
Bloodbath anuncia primeira vinda ao Brasil em 2026
Os onze maiores álbums conceituais de prog rock da história, conforme a Loudwire
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo Corey Taylor do Slipknot
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
O improviso do Deep Purple após noite inteira de farra que virou canção clássica
O argumento de Steve Harris que convenceu Janick Gers a ficar após Adrian Smith voltar
A banda definitiva de Heavy Metal, na opinião de Ozzy Osbourne
Kiko Loureiro conta quem foi o "guitarrista dos guitarristas"; "Van Halen tinha ele como Deus"


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



