Resenha - World Needs a Hero - Megadeth
Por Rodrigo Simas
Postado em 16 de setembro de 2001
Nota: 7 ![]()
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Depois de 2 anos do lançamento de RISK, que decepcionou a grande maioria dos fãs da banda, por ser um disco não tão voltado para o heavy metal, e sim mostrando um Megadeth a procura de novos caminhos para sua música, THE WORLD NEEDS A HERO chega cercado de apreensão, ainda mais depois da saída de Marty Friedman, que foi substituído por Al Pitrelli (ex- Savatage, guitarra).
Já faz algum tempo que Dave Mustaine não mostra mais a genialidade encontrada em discos como Peace Sells e Rust in Peace, mas é impossível dizer que discos como Countdown To Extinction e Youthanasia são ruins (muito pelo contrário).
Em The World Needs A Hero o Megadeth com certeza está de volta ao heavy metal, desde a capa com a volta do mascote VIC até o visual da banda, porém o som não traz tanta energia como antigamente, seguindo uma mesma fórmula e sem maiores inovações. Todas músicas são boas, mas não tem nada que realmente empolgue ou que seja do nível dos trabalhos antigos da banda.
Logicamente temos alguns destaques e algumas músicas merecem observações: "The World Needs a Hero" talvez seja a música mais "diferente" do CD e por isso traz um atrativo a mais, "1000 Times Goodbye" é uma grande faixa, "Burning Bridges" tem um excelente refrão, com uma boa melodia, "Promises" é uma boa balada e serve para quebrar um pouco o rítmo do CD, "Recipe for Hate...Warhorse" e "Dread and Fugitive Mind" não deixam a peteca cair e "Return To Hangar" mostra que Mustaine ainda sabe compor músicas pesadas no estilo de Rust in Peace, com muitos solos e com levadas bem mais heavy metal, mas não chega nem perto da verdadeira Hangar 18.
Al Pitrelli cumpre seu papel perfeitamente, e o baterista Jimmy DeGrasso mais uma vez mostra que toca muito, mas que por má sorte não entrou numa fase muito boa para o Megadeth.
No final das contas THE WORLD NEEDS A HERO é um bom disco ,que não vai decepcionar os fãs, mas que também não vai trazer o Megadeth ao topo mais uma vez, mas sim contar como mais um CD na grande discografia da banda.
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