Resenha - Through the Ashes of Empire - Machine Head
Por Daniel Lessa
Postado em 24 de novembro de 2004
Nota: 8 ![]()
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O Machine Head está de volta com Through the Ashes of Empires. Se o grupo liderado por Robert Flynn (guitarra e vocal) não traz novidades na parte musical, trouxe na sua formação, com a volta do guitarrista Phil Demmel - juntos, os dois formam uma afiada e poderosa dupla de guitarras no melhor estilo thrash metal. Completam o time o bom baixista Adam Duce e o baterista Dave McLain - que espanca com raiva e competência seus tambores.
No novo disco, o MH voltou a apostar mais no som pesado e menos em modernidades, ficando mais perto do início da sua carreira (quando lançou o debut avassalador Burn My Eyes e o petardo posterior, The More Things Changes). Como sempre, a produção é impecável e a gravação, simplesmente brilhante. Legal que o disco foi produzido pelo próprio Robert Flynn e mixado por Colin Richardson, produtor quase onipresente no cenário metálico atual.
Imperium, que abre o disco, é uma das melhores e serve como uma prévia. Começo arrasador, pesada como um martelo de dez toneladas, depois alterna momentos mais hardcore e um vocal que lembra, em diversos trechos, Phil Anselmo. Também se destacam Bite The Bullet e a "sabbathiana" Elegy.
Misturando com excelência partes mais calmas com outras bem mais densas, Days Turn Blue to Gray se diferencia e traz boa letra sobre desintegração familiar. Mas a preferida mesmo é Vim, com seu começo death metal (Bolt Thrower puro) e depois com mais riffs no melhor estilo Black Sabbath (provavelmente a banda que mais influenciou seus descendentes em todo o mundo, para não dizer a mais copiada).
Indispensável apenas para os fãs, mas uma boa dica para quem procura algo novo fora daquele pastiche horroroso que convencionaram chamar new metal. De lambuja para quem tem um computador razoável em casa, o clipe de Imperium. Muito bom, diga-se de passagem, com excelente fotografia e com o clima na medida para a música.
(Sum - nacional)
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