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Shaman: a ruptura de um marco do Metal nacional

Por Hugo Alves
Postado em 26 de agosto de 2018

O Metal nacional é um meio musical sofrido. O tipo de som não recebe a merecida atenção no mainstream a nível mundial e o incentivo popular no nosso país é, no mínimo, medíocre. Bandas que conseguem superar isso e alcançar um público maior que o chamado underground, manter uma alta demanda por shows e novos trabalhos, ainda que com algumas lacunas de instabilidade ao longo de suas histórias, merecem ser enaltecidas e, sendo assim, seus trabalhos têm grande importância – dentro do nicho específico, seu sucesso nestes moldes pode ser, sim, considerado de alto padrão. Muito provavelmente a única banda brasileira cujo tamanho em nível internacional possa ser comparado ao de grandes artistas de outras partes do mundo seja o Sepultura. Comparar qualquer outra banda brasileira com eles seria covardia e, quem sabe, até um pouco de grandiloquência para com o artista em questão. Considerar e atestar o sucesso de outras bandas dentro do máximo que conseguiram fazer, gerando grande comoção popular e movendo pequenas multidões que esgotaram ingressos e as apoiaram não é o mesmo que dizer que o Angra ou o Shaman são ou foram os novos Iron Maiden ou Helloween. Existe um contexto. O brasileiro, infelizmente, ainda sofre de um grande mal chamado deficiência em interpretação de textos – ou é simplesmente vontade de aparecer nos comentários de um site especializado em Rock e Heavy Metal como alguém culto(a), versado(a), que fala difícil e, mais triste ainda, acima da verdade. "Quem não conhece o passado não ta ligado na História". Está dado o recado.

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O Shaman passou o ano de 2004 cumprindo ainda algumas datas de sua muito extensa turnê de sucesso, que promoveu o primeiro disco de 2002 e o material ao vivo lançado em CD e DVD um ano depois. Como tudo o que aconteceu no início da carreira da banda foi muito rápido e cuja ascenção foi meteórica, não foi uma grande surpresa quando a banda executou, em seus últimos shows antes de partir para o estúdio e preparar material novo, uma nova canção chamada "Turn Away". A grande surpresa, na verdade, veio no previamente anunciado direcionamento desta canção que, inevitavelmente, ditava os rumos do vindouro novo disco. Tratava-se de uma canção muito menos marcada pelo Power Metal que imperou no primeiro disco (ainda que este misturasse tal estilo com outros, mais étnicos), muito mais direta, brutalmente pesada e que lembrava muito mais o Heavy Metal tradicional praticado por grandes bandas que construíram e desenvolveram o gênero na década de 1980.

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Se a banda não deu tanto as caras assim em palcos neste ano, muita coisa ainda estava acontecendo no mundo do Shaman, bem como em trabalhos paralelos. Andre Matos participou do disco de estreia da banda Thalion, "Another Sun", lançado naquele ano, e o Shaman fez alguns shows ao lado da banda. Ricardo Confessori começava seus primeiros passos como produtor musical, Hugo Mariutti ganhava cada vez mais reconhecimento em revistas do gênero musical e para guitarristas, Andre Matos cantava em tributos ao Iron Maiden dentro e fora do país, e a banda participava comumente em programas da MTV – foi mais ou menos nessa época que a banda deixou sua marca no saudoso Rock Gol, sendo que Matos era chamado de "Musa Nissei-Sansei", Luís era "Jesus" e Hugo era "Jesus Júnior". Diversas entrevistas para a internet e a própria MTV aconteceram, acompanhando de perto os preparativos para o novo disco do Shaman que, para além da já conhecida "Turn Away", também traria um cover da banda Sisters of Mercy, "More", conforme anunciado em vários meios de comunicação na época.

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Inicialmente anunciado para Fevereiro de 2005, o disco acabaria demorando um pouco mais para chegar ao público. Primeiro, a banda deixou a major Universal Music, assinando um novo contrato com a Deck Disc. Em seguida, mudou ligeiramente a grafia de seu nome para Shaaman, por conta de conflitos com empresas de outros nichos profissionais – uma entrevista um tanto controversa para a revista Roadie Crew, na época, dava conta também de que a banda havia mudado o nome após consultar um numerólogo, que julgava que a mudança traria ainda mais sucesso para a banda.

O tempo, no entanto, e cruelmente, provou ser isto não mais que uma grande balela.

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No início do ano de 2005, a Victor Entertainment publicou em seu site japonês a capa e a tracklist do novo disco da banda, confirmando os boatos que já ditavam seu título. "Reason" chegou em Março do mesmo ano e, aproveitando a boa reputação construída nos anos anteriores, divulgou massivamente a chegada do novo álbum através da exibição constante do videoclipe e execução exaustiva de "Innocence", uma bela canção conduzida pelo piano (uma tentativa de repetir o sucesso alcançado com "Fairy Tale", talvez? Não se sabe, nunca se admitiu, mas independente disso, é uma canção muito bonita) com um clipe bastante reflexivo e um dos solos de guitarra mais inspirados de Hugo Mariutti. "Turn Away" e "More" (que posteriormente também ganhou seu muito divulgado videoclipe) estavam lá. E, se "Iron Soul" e "Trail of Tears" lembravam bastante o que havia sido feito no disco anterior, "Reason", "Scarred Forever", "In the Night" e "Rough Stone" vinham para mostrar que a banda cumpriu o prometido e seguiu numa direção completamente diferente do que havia feito antes, praticando mesmo aquele Metal com mais cara de anos 1980. Completando a bolachinha, "Born to be", uma bela canção e seguramente uma das mais tristes já nascidas em terras tupiniquins, finalizava o disco de maneira tocante e, hoje sabemos, fatalmente reticente em relação ao futuro do grupo.

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O fato é que, até hoje, "Reason" divide opiniões. Trata-se de um disco muito pesado, no qual Hugo Mariutti usou uma Gibson SG em detrimento da clássica Flying V que o acompanhou antes, com encordoamento de calibre mais grosso e afinação abaixo do tom, e Andre Matos cantou em tons consideravelmente mais baixos e agressivos, atingindo inclusive algumas de suas performances mais experimentais e bonitas em toda a carreira. O disco foi gravado de forma analógica num momento em que a tecnologia para tal já começava a perder espaço para a digital e começava a ficar obsoleta. Os músicos envolvidos até hoje o preferem ao invés do "Ritual". Muitos fãs torceram o nariz e ainda continuam torcendo, pois é fato que este era um trabalho muito diferente e que definia a identidade da banda somente como ousada e desafiadora, não mais se prendendo a somente um tipo de Metal a ser praticado. Outros são até hoje defensores ferrenhos deste álbum, enaltecendo-o como o melhor trabalho dentre todos lançados pelo Shaman/ Shaaman.

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A "Reason World Tour" começou em 12 de Março de 2005, em Campo Grande (MS) e foi tomando forma ao longo das datas restantes, já que as primeiras canções que apareciam nos shows ainda eram, em sua maioria, do primeiro disco, e as do novo davam as caras mais da metade para o final das apresentações. E, como é de costume quando bandas estão no início de processo de promoção de um novo trabalho, as novas obras foram inseridas nas setlists aos poucos, privilegiando ainda mais quem acabou comparecendo a datas mais avançadas na turnê. Igualmente, surpreendeu a coragem da banda ao retirar dos shows "Carry on" do Angra, clichê dos shows na turnê anterior, mas que alegadamente não combinava com o novo show – "Lisbon", no entanto, permaneceu, muitas vezes encerrando o show de forma dramática e majestosa. Mesmo "Fairy Tale", até hoje o maior sucesso comercial do grupo, não aparecia em todos os shows. A banda, de fato, confiava muito em seu novo trabalho – ponto pra eles!

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Um dos grandes momentos naquele ano foi a primeira edição do festival Live n' Louder, que aconteceu em 12 de Outubro, no estádio do Canindé em São Paulo/ SP e, além do Shaman (então Shaaman), contou com as atrações brasileiras Tuatha de Danann e Dr. Sin e as internacionais The 69 Eyes, Rage, Destruction (que substituiu o pré-anunciado Testament), Nightwish e Scorpions. Todos os shows do festival foram amplamente aplaudidos e posteriormente elogiados (mesmo o The 69 Eyes que, na época, não tinha nenhum disco lançado no Brasil, surpreendeu e ganhou fãs ali), e o festival marcou uma geração.

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A banda passou para 2006 ainda cumprindo datas da "Reason World Tour", sempre com casas cheias – muitas vezes totalmente lotadas – e sem maiores alardes. A mídia especializada, mais para os meses de Maio e Junho, começou a relatar, no entanto, boatos sobre crise interna na banda. Inicialmente, dava-se conta de que o baterista Ricardo Confessori seria demitido da banda – e as más línguas diziam na época que isso seria, principalmente, por conta de repetidos abusos alcoólicos que prejudicavam suas performances nos shows e a banda como um todo; isso, no entanto, nunca foi confirmado nem negado oficialmente. Houve quem dissesse que já havia até um possível substituto, mas nenhum nome jamais chegou ao público. O fato é que, já naquela época, começou a falar-se em um possível fim para a banda.

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Dando força aos boatos, existia nos últimos shows da banda em 2006 certa apatia e até mesmo notável desunião entre os integrantes nos palcos. O clima amistoso da época do primeiro disco, e até do início da turnê do segundo, desapareceu. Parecia até uma espécie de "revival mórbido" do Angra à época do "Fireworks", quando a banda fez seus shows finais com a primeira formação apenas como forma de cumprir obrigações contratuais. Não ajudou a melhorar a situação e os boatos o rompimento da banda com a Deck Disc, o que, na prática (e a menos que a banda voltasse para a Universal Music, o que era muito improvável), faria com que a banda lançasse seu terceiro disco por uma terceira gravadora, o que, por si só, já mostra certa inconsistência na parte burocrática que tange ao grupo.

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A mídia também chegou a veicular que algumas decisões internas vinham sendo tomadas de maneira conflitante. Hugo Mariutti, em entrevista, relatou que a banda estava gravando um EP e que pausaram esta atividade a pedido da Deck Disc (o que pode ter contribuído tanto para o fim do contrato com a mesma como para o péssimo clima interno). Por fim, em 10 de Outubro de 2006, o baterista Ricardo Confessori escreveu e publicou, através do fã-clube For Tomorrow, seu comunicado oficial, dando como certa a saída de todos os outros membros da banda. Até nisto o grupo não conseguiu se entender, visto que, três dias depois, a assessoria da banda publicou uma carta conjunta de Andre Matos, Hugo e Luis Mariutti que escreviam a sua parte da despedida e lamentavam não ter havido um acordo nem mesmo no sentido de escrever um único comunicado assinado pelos quatro. Era o fim da primeira formação do Shaman e, para além deste fato, era o fim de uma era no Metal nacional.

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O final daquele ano, no entanto, não deixou os fãs de cada músico envolvido até então, e da obra do Shaman como um todo desesperançosos. A despeito de muita apreensividade por parte dos fãs, apenas um dia após o anúncio do fim oficial do (que seria a primeira formação oficial do) Shaman, subiram ao palco da segunda edição do festival Live n' Louder (que, naquele ano, contou também com Massacration, Mindflow, Gotthard, Primal Fear, After Forever, Doro Pesch, Nevermore, Sepultura e David Lee Roth) os músicos da banda sem Ricardo Confessori, com Andre Hernandez (guitarrista do Angra antes da entrada de Kiko Loureiro) e Rafael Rosa (bateria), tocando uma nova canção já na entrada, chamada "Rio", mandando ainda "Distant Thunder" e "Fairy Tale", além de "Nothing to Say" e "Carry on" do Angra e "Living for the Night" do Viper. Mas que banda era essa, então, senão o Shaman? Conforme Hugo Mariutti relatou em entrevista na época do evento (e conforme denunciava o material promocional à venda no dia do evento), tratava-se da banda solo de Andre Matos, anunciada como atração surpresa após o cancelamento do Saxon. Mas por que, então, todos os outros integrantes seguiram nessa empreitada solo do vocalista ao invés de manter o nome da banda que os consagrou?

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Bom, Ricardo Confessori não demorou a relatar, ainda naquele ano, que o Shaman voltaria com uma nova formação. O desespero de alguns fãs deu lugar a uma série de dúvidas que culminariam posteriormente num "diz-que-me-diz" que até hoje figura como uma das maiores "novelas mexicanas" na história do nosso Heavy Metal. Os motivos pelos quais todos os outros músicos debandaram e somente Confessori tivesse ficado logo começariam a aparecer ao público.

Naquele final de ano, porém, tudo o que se sabia era que Andre Matos agora seria um artista independente e que, segundo Confessori, para o Shaman "o Ritual continua[ria]"...

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Sobre Hugo Alves

Hugo Alves é formado em Letras (Português and Inglês) pela UNISO - Universidade de Sorocaba e futuro mestrando em Literatura ou Semiótica. Começou a escutar Rock aos 11 anos com "Bring Me to Life" do Evanescence, mas o que o tomou para sempre para o Rock and Roll foi "Fear of the Dark" (versão ao vivo no Rock in Rio), do Iron Maiden, banda que, ao lado de The Beatles, considera como favorita, amando quase que igualmente os sons de Viper, Angra, Shaman, Andre Matos, Rush, Black Sabbath, Metallica, etc. Foi vocalista das bandas Holygator e Bad Trip, iniciantes em Sorocaba/ SP, e também toca guitarra e baixo. Outra de suas paixões é a Literatura, pela qual desenvolveu o gosto pela escrita e comunicação.
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