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Red Hot Chili Peppers: a complicada 1ª saída de John Frusciante

Por Igor Miranda
Postado em 11 de maio de 2017

John Frusciante deixou o Red Hot Chili Peppers por duas vezes. O texto a seguir trata sobre a primeira saída, em 1992, quando a banda estava no seu melhor momento comercial até então.

Red Hot Chili Peppers - + Novidades

Mais cedo ou mais tarde, a primeira saída de John Frusciante aconteceria - assim como a segunda, que rolou em 2009. E, ainda bem, ocorreram sob circunstâncias diferentes, ainda que por motivos parecidos.

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Um fã na banda

Antes de entrar para o Red Hot Chili Peppers, em 1988, no lugar de Hillel Slovak - que havia morrido, justamente, devido a uma overdose de heroína -, John Frusciante era um fã da banda. Ele ia aos shows do grupo no circuito de Los Angeles. Aliás, uma de suas inspirações na guitarra era Slovak.

Após a morte de Hillel, John Frusciante entrou para o Red Hot Chili Peppers. Ele tinha apenas 18 anos e era quase uma década mais jovem que os demais membros. Frusciante gravou "Mother's Milk" (1989) e logo caiu na estrada com a banda. Foi quando o guitarrista - que, até então, tinha um histórico de sobriedade - foi apresentado às drogas.

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John reconhece que começou a usar drogas com o intuito de se entrosar. E foi uma experiência sem volta pelos anos que se seguiram: o guitarrista se tornou dependente de heroína e isso começou a comprometer o seu dia-a-dia.

Divergências artísticas

Paralelamente, outro problema, de natureza musical, começou a emergir: John Frusciante preferia produzir em estúdio do que embarcar em longas turnês. Isso já o deixou desconfortável durante a turnê de "Mother's Milk", mas a situação se agravou após "Blood Sugar Sex Magik" (1991) ter sido finalizado.

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Em diferentes ocasiões, John Frusciante relatou ter se sentido órfão quando o disco foi finalizado - algo que destoava do pensamento dos demais músicos, que não viam a hora de lançar o álbum e tocar ao vivo. Como o disco fez bastante sucesso, a turnê de divulgação seria ainda maior. Ou seja: mais shows para um Frusciante cada vez mais desconfortável e viciado.

Além do sucesso de "Blood Sugar Sex Magik" ter sido imenso, os músicos do Red Hot Chili Peppers tiveram uma mudança muito abrupta de patamar. Ninguém esperava um êxito tão repentino. "Mother's Milk" havia conquistado boa repercussão, mas não se comparava aos milhões de discos vendidos com seu sucessor.

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Diante de tudo isso, John Frusciante não soube lidar com o próprio sucesso. Ele dizia que a banda era "popular demais" e que não precisava daquele nível de reconhecimento - ficaria contente em tocar apenas em pequenas casas de shows.

Conflitos

Em vez de optar por sair do Red Hot Chili Peppers, em prol de sua saúde e sanidade, Frusciante seguiu como um estorvo para os demais colegas. Durante os shows, errava algumas músicas de propósito, só para implicar com os integrantes. Tomado pelas drogas, John, provavelmente, não percebia que estava sendo inconveniente.

Uma das mais icônicas tentativas de sabotagem por parte de John Frusciante aconteceu durante um episódio do "Saturday Night Live", exibido em fevereiro de 1992. O guitarrista fez uma série de improvisos de mau gosto ao longo da performance de "Under The Bridge" - ele chega a sair do tom em alguns momentos.

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O vocalista Anthony Kiedis foi o principal prejudicado no que diz respeito à performance, visto que precisava cantar corretamente mesmo em momentos em que se perdia o tom ou o ritmo da música. E a explicação dele para aquele momento é, em particular, fantástica.

"Parecia que eu estava sendo esfaqueado nas costas e enforcado até a morte em frente de toda a América, enquanto Frusciante estava em um canto na sombra, tocando algumas coisas dissonantes e fora do tom", disse, em entrevista posterior.

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A saída

A gota d'água aconteceu no dia 7 de maio de 1992, do outro lado do mundo. John Frusciante se recusou a tocar com a banda em uma cidade no Japão. Ele foi convencido pelos demais músicos a fazer o show, mas ele abandonou o grupo logo após essa ocasião.

A turnê pelo Japão já havia sido o reflexo máximo dos problemas de John Frusciante. O músico se isolou de todos e passava todo o tempo somente com sua namorada. Ao longo dos dias, o consumo de heroína e cocaína se intensificou ainda mais.

Os próximos anos dos Chili Peppers

Com a saída abrupta de Frusciante, os Chili Peppers ficaram na mão. Dois shows no Japão precisaram ser cancelados, bem como uma turnê seguinte na Austrália. Os músicos remanescentes testaram Zandler Schloss (Joe Strummer) para ocupar a vaga, mesmo que temporariamente, mas não houve química.

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A banda só voltou à ativa em julho, após contratarem Arik Marshall para a vaga. O músico permaneceu até fevereiro de 1993, mas acabou dispensado, porque ele não queria participar do grupo enquanto compositor - apenas queria tocar as faixas já prontas.

Jesse Tobias o substituiu, mas não durou muito tempo: Dave Navarro (Jane's Addiction) entrou, em definitivo, naquele ano.

Navarro, aliás, já era especulado para a vaga desde a saída de John Frusciante. Todavia, Navarro também estava viciado em drogas naquele período e estava tentando se tratar. Por isso, recusou o convite. Após ter aceitado entrar para os Chili Peppers, já em 1993, Dave fez parte da formação até o ano de 1998. Durante o período, gravou um disco, "One Hot Minute" (1995).

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À beira da morte

John Frusciante, por sua vez, mergulhou em uma profunda depressão após ter saído do Red Hot Chili Peppers. Ele tentou entrar para os Meat Puppets, começou a pintar e gravou músicas novas. Dois discos solo foram lançados - um deles, "Smile from the Streets You Hold" (1997), foi gravado só para obter dinheiro para comprar mais drogas, segundo John.

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O vício chegou a uma situação insustentável nos anos seguintes. Frusciante passou praticamente três anos escondido em sua casa, em Hollywood Hills, que era descrita como um "chiqueiro" - sempre suja e com paredes danificadas. Sua saúde definhava: ele era escrito como "um esqueleto coberto por pele". Além de heroína, estava viciado em bebidas alcoólicas, cocaína e crack.

No fim de 1996, John Frusciante quis dar fim ao vício. Entretanto, não era tão fácil: somente em janeiro de 1998, o processo de recuperação teve início, após ele ter sido internado em uma clínica de reabilitação. Lá, foi diagnosticado com uma infecção oral que poderia matá-lo. Para curar o problema de saúde, foi necessário retirar as raízes de todos os seus dentes e colocar implantes no lugar.

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Em fevereiro de 1998, Frusciante recebeu alta e deu início à sua nova vida. Na mesma época, o Red Hot Chili Peppers havia demitido Dave Navarro e estava prestes a encerrar suas atividades. Os astros se alinharam e John voltou para a banda que, nos anos seguintes, teve o seu verdadeiro auge em termos de popularidade.

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Comente: Frusciante é essencial para o RHCP?

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Sobre Igor Miranda

Jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital pela Universidade Estácio de Sá. Começou a escrever sobre música em 2007 e, algum tempo depois, foi cofundador do site Van do Halen. Colabora com o Whiplash.Net desde 2010. Atualmente, é editor-chefe da Petaxxon Comunicação, que gerencia o portal Cifras, Ei Nerd e outros. Mantém um site próprio 100% dedicado à música. Nas redes: @igormirandasite no Twitter, Instagram e Facebook.
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