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Ozzy Osbourne: a estrada do Sabbath a Blizzard

Por Raul Kuk
Postado em 12 de maio de 2013

Muitas vezes, nossos problemas pessoais acabam interferindo no nosso trabalho. O que é perfeitamente compreensível, afinal, não somos máquinas imunes ao que nos rodeia. Em alguns ambientes de trabalho, o funcionário recebe suporte para lidar com isso e melhorar sua qualidade de vida, em outros, pode até acabar se prejudicando.

Mas e quando o trabalho da pessoa é justamente uma expressão artística, de seus sentimentos, um reflexo de sua vida? O quanto de seu dia-a-dia transparece em seu trabalho?

É comum vermos reportagens, quando uma banda lança um disco, do tipo "as letras são sobre a reabilitação", "são sobre meu amadurecimento", "minha separação", "refletem meu atual momento", etc. Eu acabo me prendendo bastante a isso, acho interessante entender o contexto em que cada música foi composta e as letras podem ser bastante reveladoras a esse respeito.

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Eu estava lendo, por exemplo, as letras do primeiro disco solo do Ozzy, Blizzard of Ozz. Recém-demitido do Black Sabbath, afundando em drogas e auto-piedade, Ozzy foi arrastado para fora da estrada para a decadência por sua então empresária, Sharon Arden. Sem nunca deixar de acreditar no potencial de Ozzy, Sharon literalmente o tirou da sarjeta, o ajudou a organizar uma banda e dar início a uma carreira solo ainda mais bem-sucedida que a do Sabbath. Aliás, a futura senhora Osbourne acreditava mais em seu potencial do que o próprio.

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Apesar das controvérsias a respeito da autoria das músicas (me refiro aos processos movidos nos últimos anos pelo baixista Bob Daisley), prefiro tentar enxergar como essas músicas se encaixavam na vida de Ozzy naquele momento. Vejamos, o disco já abre com I don’t know, título que denota claramente a confusão mental de Ozzy num período de mudança radical em sua vida.

(...)
Como vou saber?
Deixei tudo para trás
Todo mundo passa por mudanças
Procurando encontrar a verdade
Não olhe para mim por respostas
Não me pergunte--eu não sei

Como se supõe que eu deva saber?
Significado oculto que nunca revelará
Os tolos e os profetas do passado
A vida é um palco e nós somos o elenco

Você precisa acreditar em alguém
Perguntando a mim quem está certo
Perguntando a mim quem seguir
Não me pergunte, eu não sei
Eu não sei--eu não sei--eu não sei

Realmente, depois de tanto sucesso com o Sabbath, é de se entender que Ozzy tivesse tantas dúvidas – e nenhuma resposta. O álbum segue com Crazy train.

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(...)
Feridas mentais não têm cura
A vida é uma vergonha amarga
Estou saindo dos trilhos num trem maluco

Eu escutei os pregadores
Eu escutei os tolos
Eu vi todos os estudantes que abandonam os estudos
Que fazem suas próprias regras
Uma pessoa condicionada a mandar e controlar
As mídias vendem isto e você tem o papel

Feridas mentais que ainda gritam
Me deixando louco
Estou saindo dos trilhos num trem maluco

Sei que as coisas estão saindo erradas para mim
Você precisa escutar minhas palavras

Herdeiros de uma guerra fria
É isso que nos tornamos
Herdando problemas, estou mentalmente anestesiado
Louco, eu simplesmente não consigo suportar
Estou vivendo com algo que não é legal

Aqui começamos a ter um panorama interessante da situação de Ozzy. "Eu vi todos os estudantes que abandonam os estudos" refere-se a... si mesmo? Ozzy não era exatamente um aluno exemplar – tinha déficit de atenção e problemas disciplinares e tinha estudado na mesma escola que seus colegas de Sabbath. Foi para tentar "fazer as próprias regras" que abandonaram os estudos? Ozzy não gostava de sua cidade natal, Birmigham, um distrito industrial. Ficar lá significava trabalhar como operário em uma de suas muitas fábricas, o que Ozzy até tentou – sem sucesso. A pessoa "condicionada a mandar e controlar" seria Tony Iommi, líder da banda desde o início? Iommi chegou ao cúmulo de colocar Ozzy num canto do palco para poder ficar no centro (das atenções), o que, convenhamos, é muito difícil de se conseguir quando você está próximo do Madman. Em outro verso, Ozzy parece pedir ajuda ao dizer "sei que as coisas estão saindo erradas para mim, você precisa me ouvir". E, mais à frente, a "guerra fria" que ele menciona pode ser a própria situação de seus últimos dias à frente do Sabbath: "eu não consigo suportar".

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A terceira música é a primeira que Ozzy escreveu com Randy Rhoads, Goodbye to Romance. O próprio já admitiu que trata de sua saída do Sabbath:

Ontem já era
Amanhã encontrarei o sol ou choverá?
Todos estão se divertindo menos eu
Eu sou o único, solitário
Vivo na vergonha

Eu disse adeus ao romance
Adeus aos amigos
Adeus para todo o passado
Acho que nos encontraremos
Nos encontraremos no fim

Eu fui o rei, eu fui o bobo da corte
Asas quebradas não podem me deter
Estou novamente livre
O bobo da corte com uma coroa quebrada
Não será eu desta vez para amar em vão

E eu sinto que a hora é essa
Embora eu saiba que você poderia me dizer
O que você vai fazer
O que você vai fazer
Pois eu tenho que me arriscar
Adeus para os amigos e ao romance de verdade
E para todos vocês
E para todos vocês

E o tempo parece bom
E acho que o sol irá brilhar novamente
E eu sinto que clareei minha mente
Todo o passado ficou para trás novamente

Apesar da tristeza (e de Ozzy usar pela segunda vez a palavra "vergonha"), a música parece o tipo de reflexão ("eu fui o rei, o bobo da corte... estou livre novamente") que leva ao otimismo ("eu sinto que a hora é essa... eu tenho que me arriscar... o tempo parece bom....") Pela primeira vez, Ozzy parece admitir e aceitar que aquela etapa de sua vida acabou e, mais importante, vai entrar de cabeça na próxima. Mas não sem alguns percalços pelo caminho, claro, o que nos leva à próxima música: Suicide Solution

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Vinho é bom, mas whiskey é mais rápido
Suicídio é lento com licor
Pegue uma garrafa e afogue suas aflições
Então ela encherá o amanhã
Pensamentos maus e ações diabólicas
Frio, sozinho você cai em desgraça
Pensou que escaparia do Ceifador?
Você não pode escapar do Mestre Guardião

Pois você se sente como se vivesse uma mentira
É uma vergonha, quem é o culpado?
E você está querendo saber o porquê
Então você nos pergunta lá do seu barril
Se existe vida após o nascimento
O que você semeia pode significar Inferno nesta terra

Agora você vive dentro de uma garrafa
O Ceifador está viajando a toda velocidade
Ele te captura, mas você não vê
O Ceifador é você, o Ceifador sou eu

Violando as leis, batendo portas
Mas não há ninguém em casa
Fiz sua cama, deitei sua cabeça
Mas você deita e geme
Onde se esconder, Suicídio é a única saída
Será que você não entende sobre isso?

Sim, eu sei, a música não é sobre suicídio, é sobre o Bon Scott e blá-blá-blá... Mas vamos parar e pensar um minuto na conexão entre certas palavras. Ao ser expulso do Sabbath, Ozzy se trancou num quarto de hotel com toda bebida e cocaína que conseguiu carregar. Será que, em algum momento, ele considerou beber até morrer? "Pois você sente como se vivesse numa mentira, é uma vergonha". Por mais explicações que sejam dadas a respeito do verdadeiro significado dessa letra, ela nos dá um retrato sombrio do período em que Ozzy achou que não tinha mais uma carreira. "Agora você vive dentro de uma garrafa... Você deita e geme". A auto-piedade pode ser um demônio mais poderoso que o álcool e, segundo o próprio Ozzy, ele não teria superado essa fase sem Sharon. E se, apenas por questões legais, ele tenha declarado que a letra é sobre Bon Scott e não possa admitir que realmente pensava em suicídio?

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As músicas seguintes já não parecem refletir essa transição da vida de Ozzy, tratando de temas mais comuns ao heavy metal: ocultismo (Mr Crowley), luxúria (No Bone Movies) e fim do mundo (Revelation – Mother Earth). Já Steal Away (the Night) pode ser sobre o momento de seu relacionamento com Sharon.

Agora eu sinto que a hora é essa
O amor fluirá como vinho hoje à noite
Dê o seu amor e ele virá a você
Se você sente que você e eu
Podemos escapar e segurar a chave
Para um paraíso que é verdadeiro e livre

Saia às escondidas, fuja às escondidas
Saia às escondidas--a noite

Agora eu conheci sua honestidade
Você está aqui e eu estou livre
Correntes quebradas caíram por toda parte

Aponte meu dedo para os tolos
Correntes quebradas e regras violadas
Deixe a rebelião reger esta noite

Talvez seja um sonho que se torna realidade?
Agora que estou aqui com você
Olhos lacrimosos de alegria são algo novo

Fuja comigo hoje à noite
Sonhe o sonho, ilumine a luz
Felicidade é o que você me dá

Então casado com Thelma Osbourne, Ozzy já começava a ter um relacionamento extra-conjugal com sua empresária. A música parece mostrar o sentimento de liberdade de Ozzy ao estar com quem realmente lhe fazia feliz – ainda que tivessem de "fugir às escondidas" para consumar esse amor.

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O disco vendeu muito bem, obrigado (para comemoração de Ozzy e Sharon, mais até do que Heaven and Hell, que o Sabbath lançara com Dio nos vocais) e a turnê foi igualmente bem-sucedida, principalmente nos Estados Unidos. As coisas estavam indo tão bem que a gravadora exigiu mais um disco, e rápido. Ozzy e sua banda correram para o estúdio e entregaram, a toque de caixa, o igualmente clássico Diary of a Madman. Depois do inferno que tinha passado, as letras agora pareciam demonstrar o alívio de Ozzy, como se dissesse "ufa! Consegui, sobrevivi à saída do Sabbath".

O álbum abre com Over the Mountain e o próprio título dá indícios de como Ozzy se sentia: no topo (ou "alto").

No alto da montanha, me leve para o outro lado do céu
Alguma coisa em minha visão, alguma coisa bem lá no fundo
Por onde eu vaguei? Aonde você imagina que eu vaguei?
Eu vi o plano astral mágico da vida pela qual eu viajo

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Disseram-me que esta terra de sonhos se foi agora
Disse-lhes que eu tinha cavalgado em estrelas cadentes
E disse que lhes mostraria como.

(...)
Não preciso de nenhuma astrologia, ela está dentro de nós dois
Você não precisa de um ingresso para cavalgar comigo
Eu sou livre.

Em cima e embaixo, entre os altos e baixos
Minha mente é um tapete mágico que voa dando voltas.
No alto da montanha beijando as nuvens embutidas em prata
Vendo meu corpo desaparecer na multidão.

"Entre os altos e baixos", parece que Ozzy chegou ao topo e está satisfeito e mostrou aos seus ex-companheiros de Sabbath: "Eu disse que lhes mostraria como". Não foi fácil, o próprio Ozzy não tem uma noção exata do que aconteceu ("por onde eu vaguei?") mas o importa é onde ele se encontra agora ("Eu sou livre")

O disco continua e Ozzy parece se repetir em Flying High Again:

Eu tenho um sentimento feroz que eu não entendo
Preciso fugir daqui
Sinto como se devesse manter meus pés no chão
E esperar o sol aparecer

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(...)
Pois você não consegue ver o que os meus olhos vêem
(Eu consigo ver, eu consigo ver)
E você não pode estar dentro de mim, voando alto novamente

Eu posso ver através das montanhas, me observe desaparecer
Eu posso tocar até mesmo o céu
Engolir as cores do som que eu ouço
Sou apenas um cara louco? (Você aposta).

(...)
Se você pudesse estar dentro da minha cabeça
Você veria que preto e branco podem ser lidos
Voando alto novamente
Voando alto novamente, vamos lá junte-se a mim.

Ozzy continua no topo, acima das montanhas, tocando o céu. A letra é quase a continuação de Over the Mountain. Mas chegou a hora de dar um recado a todos que duvidaram dele. Ozzy se sente forte e confiante o suficiente para declarar em You Can’t Kill Rock and Roll:

(...)
Me deixem em paz, não quero mais as suas promessas
Pois o Rock n' roll é a minha religião e a minha lei
Nunca mudará, podem achar que é estranho
Vocês não podem matar o rock n' roll, ele está aqui para ficar.

Olhando através dos olhos do tempo
Espelhos refletindo as histórias falsas deles
Promessas, promessas
Me dizendo todas as minhas glórias não cumpridas.
Quantas vezes eu já ouvi isto
E provavelmente ouvirei mais e mais vezes
Rei de mil cavaleiros, peão num tabuleiro de combate
Perdendo para você.

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E eles não sabem até mesmo
O que eles estão falando
E não consigo imaginar o que cabeças vazias podem alcançar.

Nem mesmo os versos que eles me dão
Na hora da confissão, são verdadeiros
O resultado é óbvio, tudo para eles nada para nós
Pense você também.

As coisas que eles farão e as coisas que eles dirão
Quando eles realmente não entendem
Medo de rejeição eu preciso da proteção deles
Eu estou tomando uma posição.

Segundo a biografia de Ozzy, se tem alguém que pode usar a carapuça são os empresários e advogados da época do Black Sabbath, principalmente Don Arden, o pai de Sharon. Os músicos do Sabbath alegam jamais terem recebido de acordo com o lucro que davam para a gravadora. A relação entre o Sabbath e os executivos chegou ao extremo na época do álbum Sabotage. Letras como Megalomania e The Writ refletem claramente esse momento. Até mesmo a instrumental Supertzar era uma declaração de ódio (um trocadilho com "superstar" e "tzar"). Ozzy despeja seu ressentimento em frases como "não preciso de suas promessas", "as histórias falsas deles", "promessas, promessas, me dizendo todas as minhas glórias não cumpridas, quantas vezes já ouvi isso? Provavelmente ouvirei mais vezes" e "tudo para eles e nada para nós".

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Mas nada disso o abala mais ("Eu estou tomando uma posição") e, na próxima música, Believer, Ozzy demonstra que está mais confiante de seu potencial: "Você tem que acreditar em si mesmo ou ninguém mais acreditará".

Little dolls é uma ótima música sobre bonecas voodoo, mas não parece expressar nenhum sentimento específico (a menos que Ozzy estivesse planejando se vingar de alguém...) A música seguinte, Tonight, é uma das mais enfadonhas baladas da carreira de Ozzy. Mas aqui ele parece estar preocupado em não se deslumbrar e, a exemplo da primeira estrofe de Flying High Again ("Sinto que tenho que manter meus pés no chão"), Ozzy parece consciente de que, quanto mais alto voar, pior poderá ser a queda:

(...)
Eu ouço as perguntas, aparecendo em minha mente
De enganos que eu cometi.
Tempos e lugares deixados para trás
E eu sempre terei sucesso?

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(...)
Enquanto eu bato minha cabeça contra a parede
Eu corro em círculos, eu corro em vão
Eu estou me sentindo três pés acima
Você não entende que estou desaparecendo.

Não quero sua compaixão nem sua simpatia
Não vão provar nada para mim
Boas intenções pavimentam o caminho para o inferno
Não se preocupe quando você me ouvir cantar.

O receio de cometer os mesmos erros da época do Sabbath, a desconfiança, o deslumbre com a fama, tudo isso parece ainda assombrá-lo. De certa forma, ele parece pronto para exorcizar seus demônios, ao dizer "não se preocupe quando você me ouvir cantar".

A música seguinte tem uma história curiosa. Ozzy jamais revelou o que significa a sigla S.A.T.O., mas sempre pareceu que era "Sail Across The Ocean". Talvez, porém, sejam as iniciais de Sharon Arden e Thelma Osbourne, sua amante-empresária e sua esposa. A letra tem uma certa similaridade com Steal Away, o que comprovaria essa teoria:

Agora irei encontrar a paz de espírito
Finalmente encontrei um modo de pensar
Tentei de tudo encontrei o melhor
Dia tempestuoso não me encontrará afundando

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Eu não posso esconder isto como fazia antes
Preciso te avisar que o navio está pronto pra partir
Esperando na praia.

Atreva-se a olhar, encare este teste na noite
Quando você veleja
O que você tem aprendido, o que você tem ganho?
O navio da alegria irá parar a sua decadência

Eu não posso esconder isto como fazia antes
Preciso te avisar que o navio está pronto pra partir
Esperando na praia.

O vento está alto, então sou eu
Enquanto as orlas morrem ao longe?
Sonhos se revelam em busca do ouro.
Ouro que brilha mais do que a luz do sol.
Veleje
Veja o dia amanhecer num novo horizonte
A visão do ouro brilhando forte
Brilhando mais forte do que o sol que está nascendo.
3000 velas no alto estão puxando no vento
Um mar furioso abaixo, é esta viagem que chega a um fim.

"Ir ao encontro da paz de espírito" se refere a Sharon? "Esta viagem que chega ao fim" se refere a seu casamento com Thelma Osbourne?

O disco termina com a emblemática Diary of a Madman, um épico sobre a loucura e que lembra bastante o tom soturno e pessimista das letras de Blizzard. Ozzy, porém, está no ponto mais alto de sua carreira, fazendo vários shows bem-sucedidos pelos Estados Unidos e feliz ao lado de Sharon e do jovem e brilhante guitarrista Randy Rhoads.

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Claro que tudo isso não passa de especulação e não podemos ter a pretensão de realmente saber o que o autor das letras estava pensando. O que podemos fazer é apenas isso: tentar interpretar, de acordo com o que sabemos sobre o que se passava com Ozzy à época. Se estou certo ou errado, bom, isso é assunto para mais interpretações...

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Sobre Raul Kuk

Raul Kuk descobriu ainda muito cedo o prazer de ouvir histórias, não tardando até que se interessasse por contar as suas próprias. O metal acompanha sua vida desde o final da década de 80, servindo de trilha sonora para os incontáveis mundos que criou com sua narrativa. Fã de histórias em quadrinhos e professor de Cabalá, se expressa através de palavras, fortemente influenciadas por H.P. Lovecraft, Alan Moore e Kurt Vonnegut.
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