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RPM

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Postado em 06 de abril de 2006

O RPM surgiu em 1976. Paulo Ricardo e Luiz Schiavon se conheceram e deram início a uma sólida amizade. Paulo fazia faculdade de Jornalismo e Luís Schiavon já era músico profissional. Como Paulo também gostava muito de música e sabia tocar instrumentos harmônicos, ele sugeriu uma parceria com Schiavon. Convidaram um Baterista desconhecido e formaram o trio Aura.

O Aura começou com um jazz-rock e Paulo começou a colocar suas idéias em prática. Ele fazia as letras e Schiavon, as melodias. O Aura não durou muito. A idéia do som da banda não era do tipo vendável e Schiavon e Paulo já começavam a encontrar diferenças relacionadas a suas influências. Schiavon gostava mais do lado Progressivo, bandas como Gênesis, Yes e E.L.P. Já Paulo Ricardo era fã de Rolling Stones.

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Resolveram dar um tempo, e cada um foi para seu lado. Paulo foi para Londres, onde era correspondente da revista Somtrês. Schiavon começou a trabalhar como free-lancer. Os dois ainda se correspondiam e iniciavam o projeto de uma nova banda. Paulo Ricardo voltou e eles logo colocaram as idéias em prática. Aceitaram a sugestão de uma amiga e adotaram o nome RPM. Eles gravaram uma fita demo e mandaram para a CBS, que não aprovou. Eles não desanimaram e começaram a procurar razões para o trabalho não ter sido aprovado. Chegaram à conclusão que deveriam arrumar um guitarrista. O escolhido foi Fernando Deluqui. Junto de Fernando veio um baterista chamado Júnior.

A banda começou a fazer algumas apresentações em boates, mas Júnior acabou saindo. O substituto foi um velho conhecido de Schiavon, Paulo P.A. Pagni. Com a formação completa o RPM prepara uma segunda fita demo e manda para várias gravadoras. Aparecem interessados e a banda acaba assinando com a CBS.

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Após o lançamento de um compacto que continha a clássica "Louras Geladas" e "Revoluções por Minuto", eles começaram a fazer shows e em um deles, estava Ney Matogrosso, que viria a se tornar o produtor ao vivo. A banda entra em estúdio e grava o álbum "Revoluções por Minuto".

O álbum vende 300 mil cópias em um ano, rendendo um disco de ouro e outro de platina. Músicas como "A Cruz e a Espada" e "Sob A luz do Sol" empolgavam os ouvintes e mostravam que a banda tinha um outro lado que não havia sido demonstrado no compacto.

Corria o ano de 85, e gravações da música "London London" (Caetano Veloso) interpretada pela banda, já rolavam nas rádios. A banda estava no auge e os shows eram lotados sempre, daí veio a idéia de gravar um segundo álbum ao vivo.

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"Rádio Pirata" foi editado em 86 e trazia uma música nova, chamada "Alvorada Voraz", além de um cover de "Flores Astrais" dos Secos e Molhados. Este álbum se tornou récorde de vendagem com quase três milhões de cópias. Neste período, a banda perde um pouco o controle, e os músicos começam e entrar na fase dos excessos, seja com bebidas, drogas ou mulheres.

Eles resolvem dar uma parada. Algum tempo depois a banda figurou em um disco com parceria de Milton Nascimento. As músicas eram muito boas, mas não era o que os fãs esperavam. Eles ainda fizeram algumas apresentações em vídeo para o Fantástico.

Após a banda investir em um selo próprio que não deu certo, os integrantes começam a se desentender seriamente e a banda rui de vez, chegando ao fim em 1987.

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Paulo Ricardo e Luiz Schiavon se juntam e resolvem fazer um disco em dupla. A Gravadora convida os quatro para uma reunião e oferece um vantajoso contrato. A banda não hesita e volta aos estúdios.

O álbum sai sob o nome de "RPM", mas popularmente é conhecido como "Quatro Coiotes" que é a música de abertura do disco. A banda aparece com um novo visual, no melhor estilo "metal americano", os cabelos compridos, roupas de couro, fotos sombrias. Técnicamente, o disco é muito bom, destaque para "Ponto de Fuga", "Partners" e "Quatro Coiotes", a melhor do álbum.

Apesar de tudo, o disco não emplacou e a banda começou a pensar em seu sucessor. Só que eles não chegaram a um acordo sobre o material que seria produzido. Luiz Schiavon queria algo mais eletrônico e dançante, enquanto o resto da banda estava mais para as guitarras distorcidas e batidas pesadas. Como ninguém se entendia, a banda decretou seu fim e fez suas últimas apresentações no Dama Xoc em 1989.

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Paulo Ricardo preparou um disco solo com ajuda de Fernando Deluqui. Luís Schiavon fez o Projeto S e Paulo P.A. criou o Neanderthal. Destes, o que melhor resultado teve foi Paulo Ricardo. Os outro caíram no ostracismo e consequentemente no esquecimento.

Paulo lançou seu primeiro álbum ainda em 89, com a ajuda de Fernando Deluqui. O disco era o inverso do que eles queriam para o RPM, apresentando um rock pop simplório, destaque para a faixa "A Um Passo da Eternidade". O segundo disco chamou-se "Psico Trópico" e foi um fiasco. Paulo começou a fezer diversas particpações em discos de outros artistas, e fez uma boa versão da música "Gita".

Em 93, ele e Fernando resolvem trazer à tona o nome RPM. Convidaram o tecladista Franco Júnior e o baterista Marquinho Costa e lançaram um álbum no melhor estilo Hard Rock. A banda emplacou a faixa "Gênese", mas foi iniciado um boicote ao novo RPM, que ainda fez uma versão deste disco em castelhano para depois se separar.

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Em 94, Paulo lançou um disco de covers chamado "Rock Popular Brasileiro" onde brilhou a versão de "A Cruz e a espada" com Renato Russo.

Apesar de tudo, parecia que o mercado não estava bom para o rock. Foi quando Paulo Ricardo resolveu passar uma borracha no passado e lançou "O Amor me Escolheu". O álbum decepcionou os antigos fãs, pois foi um disco totalmente brega, com um romantismo que beirava a cafonice, mas Paulo Ricardo conseguiu emplacar vários hits. Nem de longe ele lembrava o sex symbol do rock brasileiro da década de 80. Seus shows agora estavam repletos de senhoras e famílias procurando entretenimento. Os mais radicais diziam que ele estava decadente e estava sofrendo de dor de cotovelo, pois havia terminado o seu casamento recentemente.

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Em 99, ele surpreende mais uma vez. O vocalista do RPM que era fã de Rolling Stones se dizia agora um amante da MPB e fã de Roberto Carlos, tanto que gravou um disco só de covers do "Rei" chamado "Amor de Verdade".

Nesta época, fernando Deluqui já estava longe, talvez por medo de se contagiar. O guitarrista fazia trabalhos de free-lancer e chegou a integrar o Engenheiros do Hawaí. Paulo P.A. e Schiavon continuavam no anonimato.

Em 2000 saiu o tiro de misericórdia. Paulo lançou mais um disco que batizou com seu próprio nome. O disco trazia composições de vários artistas, entre eles Michael Sullivan e Paulo Massadas. A mídia execrou o disco e os fãs antigos achavam que Paulo havia enlouquecido de vez, pois o conteúdo do disco, beirava o rídiculo.

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A maioria já havia perdido a esperança, quando a MTV anunciou que produziria o show de retorno do RPM original. A banda gravou a música "Vida Real" que emplacou nas rádios. Ficava a dúvida se os bons tempos voltariam ou se Paulo Ricardo surtaria de novo.

Para o bem da humanidade, a fase brega depressiva do cantor terminou e ele assumiu o baixo novamente e comandou o RPM no show para a MTV, que virou disco. Graças a Deus não foi incluída nenhuma música da carreira solo do cantor, apenas os clássicos, além de músicas novas como "Vida Real", "Carbono" e "Rainha".

Um fato lamentável é não terem incluído nenhuma música do disco lançado em 93 e terem deixado de fora canções com "Quatro Coiotes" e "Flores Astrais", mas nada é perfeito. No final de contas , valeu á pena esperar.

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Sobre Allan Jones

É carioca, tem 23 anos e ouve rock desde pequeno. Suas principais influências são dos anos 70 e 80. Fez vários trabalhos relacionados ao rock, desde programas de rádio até promoção de eventos. Além disso, é músico e também faz trabalhos relacionados ao teatro. Oficialmente trabalha para a secretaria de fazenda de uma prefeitura de um município do Rio. Atistas prediletos: Kiss, Alice Cooper, Van Halen, Todd Rundgren, Asia, Kansas, Journey e as bandas do cenário do hard oitentista.
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