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Faith No More

Postado em 06 de abril de 2006

Biografia originalmente publicada no site Dying Days

Por Vicente Moschetti - Alexandre Luzardo

Foi no início da década de 90 que despontou para o estrelato uma das bandas mais significativas e originais daquela década. O Faith No More é ainda objeto de culto de muita gente, que contagiada pelas performances do frontman Mike Patton, seguem mantendo a chama do grupo acesa através da referência de seus seis álbuns e de projetos dos membros remanescentes.

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A trajetória do Faith no More começou mais cedo do que muita gente imagina. Por volta de 1981, os amigos de longa data Mike Bordin e Billy Gould já tocavam juntos e faziam parte da banda Faith No Man, que o embrião do que seria o Faith No More. Bordin tocava bateria, Billy era o baixista e completavam a formação Wade Worthington nos teclados e Mike "The Man" Morris na guitarra e vocal.

A sonoridade da banda era um híbrido de Cure/Sex Pistols, evidente nas composições e na postura e vocal de Mike "The Man", o efetivo líder da banda. Depois de alguns meses, o tecladista Worthington saiu da banda por desentendimentos. O escolhido para os teclados do Faith The Man foi Roddy Bottum, colega de quarto de Billy. Desentendimentos resultantes da postura ditatorial do vocalista despertaram em Billy, Bordin e Roddy a idéia de que a banda funcionava melhor quando estavam sem o vocalista, que era mais velho e mantinha uma atitude "chefe/empregado" para com eles.

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O desfecho do Faith No Man é digno de entrar para a história do rock como um dos mais inusitados (e divertidos) de todos os tempos. Com receio de demitir o vocalista, os educados três integrantes resolvem sair da banda, para imediatamente montar um novo conjunto sem o vocalista! O nome da banda? Faith No More, já que o vocalista Mike "The Man", literalmente "No More" tocaria com eles.

Os primeiros tempos da banda como Faith no More foram bastante erráticos. Um número enorme de guitarristas e vocalistas passaram pelo grupo, antes do Faith No More encontrar a sua primeira formação estável. Dentre os itinerantes guitarristas: Mike Morris, Jake Crucifix, Mark Stewart, Desmond Trial, Scott Colbertson e Mark Bowen.

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Já em relação aos vocalistas não aprovados: Joe 'Pop-o-Pie' Pye, Walter, Paula Frazer, Mike Morris, e... Courtney Love.

Sim, a então ilustre desconhecida Courtney Love foi vocalista no Faith no More durante 1983, mas acabou saindo por várias razões. Sobre a passagem de Courtney na banda, Billy Gould disse em entrevista que as decisões no Faith no More sempre foram democráticas enquanto que o temperamento de Courtney é autoritário, de dizer aos outros o que fazer. Além disso, "na época ela não cantava muito bem e tinha muitos problemas pessoais", segundo Gould.

A formação do Faith No More só ganhou alguma estabilidade com a entrada do guitarrista Jim Martin e do vocalista Chuck Mosely em 1984. Com essa formação, em 1985 a banda gravou seu primeiro disco, We Care A Lot, pela gravadora independente Mordam. Na época, a notória mistura de estilos do som da banda carregava bastante no hip hop e lembrava bandas como o Public Enemy, equilibrado ao peso da guitarra de Jim Martin. O disco rendeu um contrato com a gravadora Slash (subsidiária da Polygram), e a conseqüente possibilidade de alcançar um público maior, que veio dois anos depois com o álbum Introduce Yourself.

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Em Introduce Yourself, de 1987, o FNM começa a mostrar a que veio, com um trabalho bastante consistente equilibrando elementos tão díspares como heavy metal, rock progressivo, hip hop e funk. A faixa-título do álbum de estréia da banda, We Care A Lot, foi regravada para Introduce Yourself e lançada como single. O videoclipe obteve boa rotação na MTV e foi uma amostra do grande sucesso que viria a seguir. A mídia tratou de associá-los a um rótulo emergente da época, o funk metal, que tinha na linha de frente o Red Hot Chili Peppers. Claro que se tratava de uma simplificação inadequada para o som do Faith no More, mas as poderosas linhas de baixo de Billy Gould ofereciam a levada funk que o público ávido pela next-big-thing estava procurando.

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Mas antes da chegada do sucesso mundial, mais uma mudança na formação do Faith no More, e, dessa vez, uma mudança definitiva que iria alterar de forma decisiva os rumos do grupo: Sai Chuck Mosely, entra Mike Patton.

A saída de Chuck aconteceu em circunstâncias turbulentas, a banda já andava bastante descontente com o comportamento instável de seu vocalista, que tinha problemas com álcool além de atitudes não-profissionais, e não restou outra alternativa senão "convidá-lo" a deixar o grupo. Em meio ao processo de composição das músicas para o terceiro álbum da banda, o Faith No More buscava um novo vocalista. Mike Patton foi o escolhido depois da indicação do guitarrista Jim Martin. Martin tinha ficado bastante impressionado com as fitas demo do Mr. Bungle, a banda de Patton na época.

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A banda na sua formação clássica Mike Patton entrou no Faith No More direto para o estúdio onde a banda gravou "The Real Thing", lançado em 1989. The Real Thing é um verdadeiro divisor de águas na carreira do grupo, com músicas mais bem resolvidas e com o carisma de Mike Patton contribuindo para transformar o Faith No More num grande sucesso comercial.

A música responsável pela transição foi "Epic", que com seu arranjo grandioso que faz jus ao título da música, vocal hip-hop e refrão grudento, arrematou o nº 9 na parada de singles da Billboard e teve o videoclipe exibido a exaustão na MTV americana. Com mais dos singles de sucesso, a contagiante Falling to Pieces e o rock de From Out Of Nowhere, o disco The Real Thing chega ao 11º na parada e atinge um milhão de cópias vendidas nos EUA.

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O curioso é que internacionalmente, o sucesso da banda foi ainda maior. No Brasil, a MTV Brasil começava a dar seus primeiros passos em 1990 e o Faith No More foi uma das estrelas reveladas naquele ano. A popularidade conquistada pela banda no país impressionou seus próprios integrantes. Em 1991, o FNM tocou para o Maracanã lotado durante o Rock In Rio 2, iniciando um verdadeiro culto à banda nas terras brasileiras. O sucesso foi tão grande que eles retornaram no decorrer daquele ano para uma mini-turnê nacional.

Uma das características das apresentações ao vivo do Faith No More é o hábito das covers insólitas. Ainda antes do sucesso, a banda tocava a improvável "Pump Up the Jam" do Technotronic, apenas para infernizar suas platéias. Na época de The Real Thing, a banda incluiu no disco um cover de War Pigs do Black Sabbath, em um tempo onde a credibilidade artística do velho Sabbath era próxima a zero. Mas para War Pigs, a tática não funcionou e o Faith No More começou a atrair a atenção e o respeito do público do heavy metal. O que fez a banda? Substituiu War Pigs do repertório dos shows pela melosa balada Easy dos Commodores.

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Depois de dois anos de turnê, era hora de pensar no próximo disco e as gravações não foram tranqüilas. O guitarrista Jim Martin estava descontente com os rumos que a sonoridade da banda vinha tomando. Rumores dão conta de que ele participou muito pouco das composições, limitando-se a enviar pelo correio as bases de guitarras em fitas K7 aos outros integrantes da banda.

Em meio à grandes expectativas, Angel Dust foi lançado em 1992 e apontava para outras direções. Descartava definitivamente o rótulo funk metal e vinha recheado de temas mais mórbidos e sombrios. Propositalmente designado para chocar os fãs temporários, a banda apostou em sonoridades inusitadas, longe do hit fácil Epic que carimbava a banda até aquele momento. Diferente do que aconteceu com The Real Thing, em Angel Dust Mike Patton participou de todo o processo criativo do disco, e pôde exercitar o experimentalismo e o gosto pelo bizarro que marcou o seu trabalho no Mr. Bungle. Musicalmente a banda também mostrava evolução, incorporando elementos eletrônicos e teclados mais climáticos, proporcionando uma atmosfera cinematográfica a algumas canções. Os videoclipes coloridos do álbum passado deram lugar a videos sombrios, que faziam questão de negar o lado "sex-symbol" que o líder possuía na época. A crítica americana não mostrou muito entusiasmo e o disco acabou não tendo a mesma repercussão de The Real Thing. Nos demais países, no entanto, o Faith No More continuava enorme, e seu lugar privilegiado nas paradas de sucesso era garantido pelos singles de "Midlife Crisis" e "A Small Victory". O terceiro single de Angel Dust foi para uma música que na verdade não estava no disco: "Easy", o cover dos Commodores que a banda vinha tocando ao vivo há tempos e que finalmente ganhou uma versão de estúdio. "Easy" foi devidamente incluída em Angel Dust nas prensagens subseqüentes ao lançamento do single.

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Angel Dust rendeu mais uma turnê gigantesca pelo mundo todo. A turnê durou cerca de dois anos onde eles, além de promover shows próprios, tocaram em festivais e abriram shows para as mega-bandas Metallica e Guns N' Roses.

Illusion, do Guns n'Roses Ao invés de encarar o compromisso como oportunidade de consolidar a banda em novos públicos, o Faith No More usou seu tempo para provocar a audiência com sessões de garra-fadas, insultos e sacanagens principalmente através de Patton. O saldo do período foi uma grande repulsão por parte dos adoradores de plantão, aqueles que há pouco tempo atrás veneravam os autores de Epic e ali não entendiam o não-comercialismo sarcástico da nova fase. Por outro lado, os fãs que seguiram em frente tornaram-se verdadeiros cultuadores do álbum e da banda.

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Com a saída de Jim Martin logo após a turnê, o Faith No More nunca mais seria o mesmo. A dificuldade de encontrar um guitarrista à altura do cargo somada à cada vez maior necessidade de Patton explorar outros projetos veio a instituir uma grande desunião entre eles, principalmente no que dizia respeito aos rumos que deveriam tomar. Patton revelou-se um grande explorador de sons, chegando a lançar um disco solo composto apenas de efeitos vocais. Seu trabalho no Mr. Bungle cresceu em profissionalismo e experimentalismo, seu tempo foi ocupado com participações no cenário avant-garde de São Francisco, cena notória de radicalismo musical. Todas estas demonstrações mostravam que, além de musicalmente distante dos integrantes do FNM, Patton cultivava um interesse cada vez maior em outros horizontes musicais. A banda titular então ganhava conotação de emprego, de compromisso, o que influenciou bastante a música deles a partir daquele ponto.

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Embora bem recebido por muitos fãs (e outros não-fãs), o álbum "King For A Day, Fool For A Lifetime" chegou de mansinho, com bem menos atenção que o anterior recebera. Com as guitarras gravadas por Trey Spruance, colega de Patton no Mr. Bungle, o álbum apostava em sonoridades mais cruas e bem menos elaboradas. Pela primeira vez a mesa de som era comandada por outro produtor que não o tradicional Matt Wallace. Um outro Wallace - Andy – seleto nome da produção de discos pesados, encarregou-se de aplicar sua mão pesada e distorcer ao máximo os acordes, dispensando bastante o trabalho de teclados nas músicas. O trabalho funcionou no quesito peso, mas no caráter experimental e caprichado que a banda necessitava as coisas deixaram um pouco a desejar. Trey teve dificuldades de aplicar seu estilo "torto" no panorama "mais convencional" do Fenemê e o resultado foi pouco empolgante, com altos e baixos no decorrer do trabalho. Mesmo com vocais brilhantes, era possível identificar o caráter burocrático que tomava alguns pontos do trabalho e o princípio de falta de sintonia entre os integrantes.

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Alegando dificuldades em se adaptar à banda, Trey recusa o convite de participar da próxima turnê e o Faith No More escala o então roadie de teclados Dean Menta para fazer o trabalho ao vivo das guitarras. A banda passaria mais uma vez por nossas terras, tocando em uma edição do festival Monsters Of Rock. Mesmo reconhecido por fãs com uma certa simpatia, o álbum não empolgou da mesma maneira que os anteriores e passou despercebido pelas massas. A turnê européia terminou cancelada pela metade. Curiosamente, a este lançamento é atribuído o título de precursor do gênero "new metal" em que as bandas deste estilo seguidamente citaram-no como grande influência no método de composição e delineação sonora daquele movimento.

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O momento seguinte se notabilizou pela grande proporção alcançada pelos trabalhos paralelos de seus integrantes. Patton entrou de cabeça no avant-garde, lançou outro trabalho solo e elevou o status de adoração do Mr. Bungle com turnês expressivas. O baterista Mike Bordin tocou com Ozzy Osborne, Roddy Bottum estreiou sua banda Imperial Teen.

Os rumores sobre um possível fim da banda tomavam proporções maiores e coube ao baixista Billy Gould segurar a peteca. Em um período de entressafra, Billy tornou-se o único integrante disposto a segurar a bandeira do quarteto em meio a rumores fortíssimos de uma inevitável dissolução. Partiu dele a iniciativa de convidar o amigo John Hudson, da banda System Collapse, para assumir as guitarras do disco a ser gravado.

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Talvez por razões contratuais, talvez por influência de Gould, o Faith No More adentra mais uma vez o estúdio e grava o que viria a ser o seu último trabalho: "Album Of The Year". Em meio à recente febre da música eletrônica, Gould assumiu a varinha de condução e escalou o produtor Roli Mosimann, com quem co-produziu as gravações. A influência de música eletrônica, especialidade de Mosimann, viria a permear algumas faixas do álbum como "Stripsearch" e a grande gama de remixes lançados como lados-b do álbum. Notava-se também uma preocupação em alcançar a sonoridade de "Angel Dust" em faixas como "Last Cup Of Sorrow", onde os teclados passavam novamente a exercer um papel importante nas músicas. O legado mais tosco da época de "King For A Day" apareceu em faixas como "Collision" e "Naked In Front Of The Computer". O fato é que, mais profundamente que no álbum anterior, o espírito de desunião e indiferença musical tornou-se muito evidente, levando muitos fãs a apostar no tão falado encerramento de atividade da banda. Foi notória a participação burocrática dos integrantes, visivelmente imersos em outros trabalhos. O resultado final foi uma colcha de retalhos, músicas pouco inspiradas e sem um fio condutor entre si. Com recepção fria, oposta aos anos dourados da banda, "Album Of The Year" foi praticamente ignorado por público e mídia.

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A banda em "Album of the Year" Curiosamente, os últimos meses do Faith No More caracterizaram-se por uma grande reverência a suas apresentações ao vivo. Notoriamente uma banda espe-cialista em palcos, os rapazes passaram a apresentar o que muitos defendem ser os melhores shows da carreira. Mesclando músicas novas com hits e material antigo, passaram a arrecadar uma leva impressionante de fãs para os clubes europeus e australianos.

Com Mike Patton no auge de seu talento vocal e com a banda para lá de experiente, o Faith No More literalmente vestia terno e gravata para destilar suas músicas de maneira altamente empolgante. Mas os problemas citados tomaram proporções insuperáveis e foi através de um e-mail que Billy Gould, ao final de uma turnê européia, anunciou o tão falado final de atividades.

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Dali para frente, com suas responsabilidades aliviadas, os integrantes passaram a dedicar seu tempo a projetos pendentes de forma integral. Roddy Bottum deu continuidade a seu Imperial Teen, lançando mais álbums e recebendo bons resultados no cenário indie. Mike Bordin assumiu as baquetas da banda de Ozzy, tocou em participações com Jerry Cantrell (Alice In Chains) e ajudou o Korn por uns tempos. Hoje exerce papel de baterista freelancer. Billy seguiu com pontas despretensiosas na banda Brujeria e deu início a uma gravadora obscura, trabalhando principalmente com artistas latinos. O guitarrista Jim Martin, após seu desligamento da banda, dedicou-se a projetos paralelos obscuros, chegando a lançar um disco solo chamado Milk And Blood. Fez pontas em um disco do Primus e participações em coletâneas. Hoje Jim reside em um rancho interiorano e dedica-se, além de seus projetos musicais, a plantar abóboras gigantescas. O grande foco ficou mesmo no lendário Mike Patton que surpreendentemente justificou o fim do Faith No More, dando aos fãs um motivo para acreditar que a banda devia sim chegar ao final. Além de seguir com suas participações com outros artistas inusitados, enfileirou projetos de qualidade em pouquíssimo tempo. Através de uma gravadora própria, a Ipecac, Patton criou um lar para seus projetos e outros artistas de seu interesse. O sucesso da Ipecac foi indiscutível, ajudado pelos órfãos do Faith No More Patton mostrou ao mundo o quanto prolífico ele era. Só em 2001, participou de 3 bandas de expressão: Fantômas, Tomahawk e Lovage. Todas marcadas pela experimentação musical, o não-comercialismo e a aparente falta de preocupação com o mercado. De forma madura e desencanada, Patton levou à sua maneira a tarefa de adotar os fãs que lamentaram o final desta que foi uma das bandas mais autênticas e cultuadas dos anos 90.

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O legado da banda é indiscutível, tendo influenciado dezenas de artistas da atualidade, não sendo raro encontrar músicos que referenciam os álbuns do FNM como melhores da década passada. Acima disso, há também o espírito da música desafiadora, do não-conformismo com o sucesso fácil que o Faith No More viveu na pele e fez questão de trazer para os terrenos mainstream. Objetos de culto, a banda reside hoje entre as que melhor trazem o espírito da primeira metade da década de 90.

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