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In Flames

Postado em 06 de abril de 2006

Por Fabricio Boppre

O In Flames é uma das principais bandas da vertente mais melódica do death metal. Esse estilo de tem chamado bastante atenção nos últimos tempos, e vem produzindo outras ótimas bandas como Dark Tranquility e At the Gates. São músicas pesadas e agressivas, com vocais típicos do death/black metal, ao mesmo tempo que possuem guitarras com riffs e solos típicos do metal melódico. O In Flames é também parte da nova geração de bandas que estão surgindo na Europa, revitalizando o cenário metálico nesse final de milênio.

O embrião do In Flames apareceu em Gothenburg, na Suécia, em 1990. Ainda sem um nome definitivo, a banda mudou o seu line-up algumas vezes e em agosto de 1993 gravou suas primeiras músicas, já com o nome de In Flames. Foram três canções (In Flames, Upon na Oaken Throne e Clad in Shadows) gravadas no Studio Friedman, e que fizeram parte de um disco promocional chamado Promo’93. Logo depois, o selo sueco Wrong Again Records se interessou pelo trabalho da banda, e, ainda em 1993, assinaram contrato.

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Assim, em dezembro de 1993, o In Flames volta ao Studio Friedman para gravar seu primeiro álbum. O resultado é o disco Lunar Strain, lançado em agosto de 1994. O line-up da banda era: Jesper Stromblad (guitarras e bateria), Johan Larsson (baixo), Carl Naslund (guitarra), Mikael Stanne (vocal) e Glenn Ljungstrom (guitarra). O disco possui 10 excelentes músicas (entre elas, estão aquelas gravadas para o disco Promo’93), com muito peso e melodia. Ficam claras algumas influências clássicas – como o folk, estilo típico da região – que dão ao trabalho um toque especial. Ouvimos também algumas faixas acústicas, vocais femininos e violinos. O destaque fica por conta de Hargalaten, uma música instrumental que mistura guitarras melódicas com violinos e influência folk.

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Em dezembro de 1994 a banda grava mais 4 músicas, que foram lançadas mais tarde, em setembro de 1995, em um mini álbum chamado Subterranean. Além dessas 4 novas músicas, o disco contém uma outra faixa inédita, totalizando assim 5 músicas. Nesse mesmo ano, sai uma versão japonesa especial de Lunar Strain, contendo alguma das faixas de Subterranen como faixas-bônus.

No final de 1995, o In Flames entra em estúdio para gravar seu terceiro álbum. A banda já contava com o vocalista Anders Friden (ex-Dark Tranquility e Ceremonial Oath), que entrara no lugar de Mikael Stanne (que acabou indo mais tarde pro Dark Tranquility). Assim, em 1996, é lançado o álbum The Jester Race. É um outro excelente trabalho, que faz aumentar cada vez mais o prestígio e o número de fãs do In Flames. No final do ano a banda participa de um festival ao lado de nomes como Samael, Kreatar e Grip Inc.

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Em outubro de 1997, o In Flames lança um álbum chamado Black-Ash Inheritance. O atrativo principal desse lançamento é o formato do disco, que é diferente dos discos redondos tradicionais. Ele possui 3 faixas de estúdio e uma outra gravada ao vivo.

Ainda em 1997, a banda volta ao Studio Friedman para gravar seu 5º disco. Lançado em novembro de 1997, Whoracle é considerado por muitos como o melhor álbum do In Flames. É nesse disco que está a maravilhosa música Jotun, uma das melhores já gravadas pelo In Flames. Outro destaque é a última faixa, Whoracle, que é totalmente acústica.

Logo depois da gravação de Whoracle, Johan Larsson e Glenn Ljungstrom deixam a banda. Em seus lugares, entram Peter Iwers e Niklas Engelin. Com o novo line-up o grupo parte para uma mini turnê de divulgação do novo disco ao lado do Dimmu Borgir (apenas na Europa), e depois vai ao Japão, onde é muito bem recebido. Mas Niklas não fica muito tempo, pois não consegue dividir o seu tempo entre o In Flames e o Gardenian, sua outra banda. Bjorn Gellote, que tocou guitarra e bateria no disco Whoracle, assume apenas a guitarra da banda, e Daniel Sversson (ex-Sacrilege) é convocado para a bateria.

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Com esse novo line-up, a banda lança em 1999 mais um excelente disco, chamado Colony. Algumas faixas se tornam clássicas imediatamente, como Scom e Embody The Invisible. O estilo que o In Flames ajudou a cirar continua intacto e ainda melhor, ou seja, vocais e riffs de guitarras pesados e agressivos, com equilibradas pitadas de melodia, tudo muito equilibrado.

O sucessor de Colony começa a ser preparado pela banda ao final da turnê de divulgação deste último disco, e é lançado na metade de 2000. Clayman é bastante elogiado pela imprensa, e o In Flames escreve definitivamente seu nome na lista de bandas de metal mais importantes da década de 90. Seu estilo bastante particular continua arrebanhando cada vez mais fãs, sejam estes originalmente fãs de metal extremo ou das vertentes mais acessíveis do metal. Clayman, a exemplo dos discos anteriores do In Flames, une harmoniosamente as características desses dois estilos.

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Ao final da bem sucedida turnê de Clayman a banda resolveu lançar um álbum ao vivo, Tokyo Showdown.

Após dois anos, a banda entrou em estúdio para gravar seu 6º álbum, "Reroute To Remain", desta vez com Daniel Bergstrand como produtor. Muito diferente dos trabalhos anteriores, o álbum dividiu opiniões entre os fans. Outra turnê foi iniciada, passando pela América do Norte, Japão, Wacken Open Air em 2003 e vários outros festivais, mostrando o crescimento de popularidade do In Flames. A banda ainda gravou um EP, intulado Trigger.

Em 2004, após quase dois anos em turnê de divulgação de Reroute to Remain, a banda entra novamente em estúdio para gravar Soundtrack To your Scape, novamente com Daniel Bergstrand produzindo.

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(Agradecimentos: Renato Lombardi Nigro)

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