Angelzoom: um estranho nas fileiras da Nuclear Blast
Resenha - Angelzoom - Angelzoom
Por Clóvis Eduardo
Postado em 14 de maio de 2008
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
É curioso ver a Nuclear Blast lançar um disco de New Age. Mais curioso ainda foi ver que a Rock Brigade e a Laser Company também levaram à frente o primeiro disco da alemã Claudia Uhle no Brasil.

E não é para menos a desconfiança, já que Angelzoom não tem nada a ver com o estilo com que estas gravadoras têm trabalhado nos últimos anos, baseados geralmente em rock e metal. A nacionalidade da mocinha pode ser um motivo para o interesse da Nuclear Blast, mas que é estranho, isso é.
Pois bem, se o adesivo: "para fãs de Enya, Era e Lorena Mackenity" colado na capa do disco lhe chama alguma atenção, continue a ler este texto. Se não, passe para outra sessão do site, sem medo de estar perdendo algo relevante. Estamos diante de uma bela voz, aplicada e de tom agradável, leve, e com a adaptação para diversas maneiras de cantar. Claudia não faz o estilo lírico que estamos habituados a ouvir, principalmente em empreitadas solos de algumas vocalistas da atualidade.
Este disco foi gravado em 2004, e com certo atraso chega até nós. É algo fora do comum, mas a adaptação pode ser tão boa quanto a impressão que você teve ao ouvir alguma música do grupo Era, por exemplo. Ideal para escutar nos momentos mais calmos, estimulando inclusive a reflexão, ou a análise de como você não consegue viver sem a distorção de uma guitarra.
Para não ser injusto, o CD tem um diferencial que pode agradar ao pessoal que gosta de construções harmônicas, onde se adaptam diversos instrumentos. Violinos, piano e teclado são alguns dos usos mais comuns no disco, sempre com menção no encarte a cada um dos músicos, inclusive os que apóiam no vocais adicionais. Até a banda Apocalyptica, na pessoa de Eicca Toppinen, teve participação, com o instrumental de "Turn The Sky" música que abre o disco. A surpresa fica por conta ainda de algumas regravações de músicas tradicionais e de uma versão de "Crawling" dos Norte-americanos do "Linkin Park". É, realmente, o mundo é cheio de oportunidades.
O disco é bom, até poderia merecer melhor nota, e quero acreditar que ele apenas está caindo nas mãos erradas. Claudia Uhle pode encantar você, basta apenas se deixar levar pelo talento. Na dúvida, deixe rolando, e vá dormir.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Download Festival anuncia mais de 90 atrações para edição 2026
Show do AC/DC no Brasil não terá Pista Premium; confira possíveis preços
A banda com quem Ronnie James Dio jamais tocaria de novo; "não fazia mais sentido pra mim"
Os álbuns esquecidos dos anos 90 que soam melhores agora
O solo que Jimmy Page chamou de "nota 12", pois era "mais que perfeito"
O disco do Metallica que para James Hetfield ainda não foi compreendido; "vai chegar a hora"
A música do Kiss que Paul Stanley sempre vai lamentar; "não tem substância alguma"
O clássico do metal que é presença constante nos shows de três bandas diferentes
Ritchie Blackmore faz rara aparição pública e rasga elogios a Bryan Adams
Steve Morse admite ter ficado magoado com o Deep Purple
A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
Os melhores guitarristas da atualidade, segundo Regis Tadeu (inclui brasileiro)
Tuomas Holopainen explica o real (e sombrio) significado de "Nemo", clássico do Nightwish
As duas bandas que atrapalharam o sucesso do Iron Maiden nos anos oitenta
As 10 bandas favoritas do metal brasileiro no Metal Storm
Aprender inglês foi um problema para o jovem Tom Araya, segundo ele mesmo
As bandas que são "o pai e a mãe do Heavy Metal", segundo Max Cavalera
A música do Metallica em que James mete o pé e fala sobre uma de suas grandes paixões

Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto
Charlie Brown Jr.: uma experiência triste e depressiva



