Anette Olzon: "As vezes é preciso ser malvada"
Por Fernando Garcia
Fonte: Blabbermouth
Postado em 07 de janeiro de 2008
Anette Olzon foi destaque da edição de janeiro de 2008 da Metal Maniacs.
Sobre ser uma mulher no Metal:
"Toda essa beleza (de música) é adorável, mas você precisa ser malvada às vezes. Eu sou uma garota simpática, mas eu não sinto que todas as coisas que canto são apenas de uma perspectiva masculina. Todo mundo tem pecados e pensamentos maliciosos. Você só precisa trazer isso para fora quando você está no palco. Quando canto: ‘She is my Sin’, eu tento cantá-la da minha perspectiva, mesmo que a música fale sobre uma garota."
Como ela entrou no Nightwish após a partida da vocalista Tarja Turunen:
"Eu acho que eu estava entre as 10 ou 20 candidatas. O engenheiro de som da minha outra banda disse, 'Você ouviu? NIGHTWISH dispensou a Tarja. Você deveria se candidatar.’ Eu falei, ‘Não. Por que deveria?’ Ele disse, 'Bem, você deve se apressar, porque eu ouvi que eles já têm alguém'. Isso foi uma semana depois de tudo ocorrer. Eu corri para o estúdio, pedi ajuda de um amigo, fiz a música rapidamente e a despachei. Eu só mandei a ‘Ever Dream’, uma nova versão. Nós refizemos o segundo plano e as guitarras. É a minha versão. Cerca de uma semana mais tarde, o Tuomas [Holopainen] me mandou um e-mail dizendo que ele realmente gostara da música, mas não foi antes de setembro [2006] que eu realmente os conheci. Eles me reprovaram uma vez, antes disso! Eu não soube por que. Eles não me disseram, mas agora eu sei que foi por ter uma criança. Eu estava obstinada e durante o verão, eu enviei a eles mais material, mas eu ainda tive que esperar até o final de janeiro para saber que era a escolhida".
Sobre sua contribuição no "Dark Passion Play":
"Mesmo sendo a mesma melodia, o jeito como canto é um pouco diferente pois dei ênfase em certas palavras. Eu realmente me aprofundei em ‘Eve’. Em ‘Sahara’, no final, onde eu tinha que fazer os ‘ohs’ eles simplesmente disseram, ‘Faça alguma coisa.’ Há diversos pequenos detalhes por todos os lados. Quando eu canto uma música, eu nunca canto exatamente como está escrito. Essa é a diferença entre eu e uma cantora clássica. Eu não canto por notas. Eu improviso e canto por audição, então a interpretação é minha".
A matéria completa está na revista, que pode ser encontrada nas bancas lá fora - ou que trabalhem com importadas.
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