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Kriver: Hard rock nervoso com guitarras agitadas

Resenha - Toxic Blood - Kriver

Por
Postado em 04 de março de 2011

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Embora muitos ainda prefiram acompanhar o underground à distância, é impressionante a quantidade de bandas iniciantes que investem pesado em busca de uma oportunidade mais clara. Os pernambucanos do KRIVER acabaram de construir o seu primeiro EP, intitulado "Toxic Blood", mas contornaram com muito profissionalismo o hard rock da sua empreitada. O disco conta com uma produção excelente – sonora e artística – e tem tudo para projetar muitíssimo bem o grupo no nosso país.

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Com apenas dois anos de carreira, Jahyr César (vocal), Bruno Oliveira (guitarra), Thiago Quintino (guitarra), Guilherme Cordasso (baixo) e Ricardo Lira (bateria) entraram em estúdio para concretizar o primeiro álbum da sua rápida carreira. Embora "Toxic Blood" possua apenas cinco faixas, o EP vem na medida certa para apresentar o poder de fogo do KRIVER. O hard rock da banda, que possui influências do metal tradicional em diversos momentos, é nervoso e sublinha todas as faixas do álbum com guitarras agitadas e um refrão mais grudento que o outro. Em pouco mais de vinte minutos, o quinteto recifense mostra o quanto o hard rock ainda pode soar diversificado em meio a composições que não dispensam peso e agressividade.

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A faixa de abertura, "Toxic Blood", possui um alto astral típico do gênero e se encaixa perfeitamente como o início do EP, justamente por essa característica envolvente. A sonoridade do KRIVER, que pode remeter ao WHITESNAKE e ao MR. BIG (entre outros), passeia com naturalidade por riffs pesados, típicos do metal tradicional, incluindo sempre um refrão marcante. O trabalho de guitarra, que soa como o primeiro referencial do grupo, é acompanhado por uma performance intensa de Jahyr César, que em muitos momentos pode lembrar a voz de ANDRE MATOS. Da mesma forma, "Dirty Thoughts" possui uma áurea meio JOURNEY, mas novamente não abre mão das referências do metal e repete exatamente todas as virtudes mencionadas anteriormente do seu instrumental e do seu cantor.

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Não há dúvidas de que a banda encontrou a medida certa na união entre a energia do hard rock e as melodias mais intensas do metal tradicional em "Toxic Blood". No entanto, algumas faixas apresentam pequenos deslizes, extremamente aceitáveis e pouco comprometedores em um primeiro EP, sobretudo independente. "Whore Love" poderia ser outra composição de impacto se Jahyr César não exagerasse na sua performance. O cantor, que investe aqui em um tom mais alto, não consegue soar de maneira qualificada como nas duas faixas anteriores, certamente as principais composições do disco.

Do mesmo modo, se o KRIVER mostrou tanta competência na sua proposta mais pesada, por que investir em uma sonoridade mais cadenciada em "Sorrow"? Por mais que a música deixe transparecer boas intenções, a exigência sobre a voz de Jahyr César novamente prejudica o resultado final da faixa, assim como o instrumental parece perder boa parte da sua criatividade (e intensidade) quando não é elaborado a partir de riffs grandiosos. No entanto, o quinteto pernambucano retoma o que há de melhor em "Toxic Blood" no encerramento do EP, com a música "What Is That?". Embora possua melodias e um refrão mais simples, o hard rock pesado e contagiante da banda permanece intacto e ainda é o destaque da música dos caras.

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Por mais qualidade que tenha apresentado na sua primeira empreitada, ainda é um pouco cedo para afirmar como será o futuro do KRIVER. No entanto, a banda mostrou todas as suas cartas em "Toxic Blood" e claramente existe um caminho supostamente certo a ser seguido. O profissionalismo irretocável do grupo e o direcionamento enérgico e pesado do hard rock parecem indicar que o próximo passo do KRIVER possuirá um impacto ainda maior.

Para os interessados: o EP "Toxic Blood" pode ser baixado na íntegra através do Myspace da banda.

Site: www.myspace.com/kriverofficial

Track-list:

01. Toxic Blood
02. Dirty Thoughts
03. Whore Love
04. Sorrow
05. What Is That?

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Sobre Paulo Finatto Jr.

Reside em Porto Alegre (RS). Nascido em 1985. Depois de três anos cursando Engenharia Química, seguiu a sua verdadeira vocação, e atualmente é aluno do curso de Jornalismo. Colorado de coração, curte heavy metal desde seus onze anos e colabora com o Whiplash! desde 2000, quando tinha apenas quinze anos. Fanático por bandas como Iron Maiden, Helloween e Nightwish, hoje tem uma visão mais eclética do mundo do rock. Foi o responsável pelo extinto site de metal brasileiro, o Brazil Metal Law, e já colaborou algumas vezes com a revista Rock Brigade.
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