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Extreme: desejo de voltar a colocar tudo pra fora?

Resenha - Saudades de Rock - Extreme

Por Fábio Cavalcanti
Postado em 28 de novembro de 2008

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Antes de tudo, é bom deixar claro que existe uma certa semelhança entre esta resenha, que marca uma certa volta (quem conhece meu humilde blog, sabe do que estou falando) e a volta da banda de hard rock oitentista/noventista Extreme: no fundo, ninguém sentia falta, mas em ambos os casos, temos o ressurgimento de uma certa inquietação e conseqüente empolgação repentina por parte da entidade que viria a "voltar". Surgiu aquele forte desejo de voltar a "colocar tudo pra fora". Ou seria simplesmente uma fome de rock? Em ambos os casos, a resposta é a mesma: sim!

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Mas, voltando exclusivamente ao Extreme, que encerrou as atividades em 1996, e retornou após um período de 10 anos de inatividade, não se pode deixar de notar que esta se trata da milionésima "reunião" vista no atual cenário do rock, algo que parece ter virado moda entre bandas veteranas do gênero. A princípio, isso causa um certo preconceito inicial, ou, na melhor das hipóteses, um "pé atrás" ao se analisar qualquer nova obra lançada pela banda em questão, seja ela qual for! É inevitável. Mas, o que acontece quando, mesmo analisando desta forma, o novo álbum da banda "velhinha" consegue impressionar tanto quanto os álbuns anteriores? É exatamente isso que o novo álbum do Extreme, intitulado "Saudades de Rock" (muito conveniente, não?) causa: a mais pura empolgação, por fazer o ouvinte perceber que bandas veteranas realmente apaixonadas pela sua obra podem fazer algo à altura (talvez até melhor, dependendo do ponto de vista) dos seus álbuns mais clássicos.

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No caso do Extreme, que possuía apenas 4 álbuns até então, a nova adição à discografia consegue superar facilmente os 2 últimos trabalhos, em todos os aspectos. No fundo, talvez perca apenas para o deliciosamente "hard funk rocker" "Pornograffitti", de 1990 (que, por sinal, traz a balada "More Than Words", o "one-hit" da banda). Mas, para não dizer que perderam a essência, a banda se mantém firme nas suas influências de funk rock, além de novas incursões em estilos como rock alternativo, pop/rock, e algo bastante influenciado por "classic rock".

O álbum abre com a energética "Star", que não deixaria parado nenhum apreciador do bom hard rock. Na segunda faixa, "Comfortably Dumb" (não, não temos nada de Pink Floyd aqui), talvez a melhor do álbum, o Extreme faz o seu retorno aos riffs marcantes e ótimas influências de funk. Na faixa "Learn To Love", a banda começa com um ritmo pulsante, mostrando que não perderam o "suíngue", mas com um inesperado refrão "quase baladeiro", que soa melhor a cada audição da faixa. Em "Take Us Alive", temos o primeiro "contry-rock" do Extreme, mostrando de forma irreverente e inspiradíssima uma grande ousadia por parte da banda. A faixa "Run" é "apenas" mais um grande hard rock "funkeado", que não fica devendo nada em termos de qualidade musical. Em seguida, a balada "Last Hour" traz uma inesperada melancolia misturada a peso e, talvez, a melhor performance do vocalista Gary Cherone neste álbum.

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Sem perder o pique, a acelerada "Flower Man" parece puxar uma certa pegada punk (!!!), mas sem deixar de soar como mais um ótimo rock do Extreme. Em seguida, "King Of The Ladies" nos faz lembrar do estilo irreverente do primeiro álbum da banda, mas sem soar como uma cópia do mesmo. A balada "Ghost" possui certos ares de Coldplay misturado com o lado mais sensível do Queen, mas consegue ser uma das músicas mais inspiradas e comoventes já feitas pela banda. A dançante "Slide" traz o riff mais bacana do disco, cortesia do sempre competente guitarrista Nuno Bettencourt. Mais uma balada, "Interface", quebra um pouco o ritmo do álbum, chamando atenção apenas pelo seu refrão pegajoso. Já "Sunrise" é cansativa e não oferece muita coisa de interessante além do ótimo riff de guitarra. O álbum fecha com a bonita balada "Peace", com um belo piano e influências claras de "Imagine" (precisa dizer de quem?).

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Sim, o álbum "Saudades de Rock" não traz nada de realmente novo. Mas prova que uma boa salada de variações, ainda que apenas dentro do rock, pode soar muito bem aos ouvidos, além de tornar a experiência de ouvir um álbum completo, muito agradável. Se algum fã da banda, ou os próprios integrantes da banda declararem que este é, talvez, o melhor álbum do Extreme, ou mesmo se um crítico especializado disser que este é o melhor álbum de hard rock lançado em 2008, não fique surpreso: há uma grande chance de você concordar com todos eles!

Músicas:
1. Star
2. Comfortably Dumb
3. Learn To Love
4. Take Us Alive
5. Run
6. Last Hour
7. Flower Man
8. King Of The Ladies
9. Ghost
10. Slide
11. Interface
12. Sunrise
13. Peace (Saudade)

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Sobre Fábio Cavalcanti

Baiano, sempre morou em Salvador. Trabalha na área de Informática e ¨brinca¨ na bateria em momentos vagos, sem maiores pretensões. Além disso, procura conhecer novas - e antigas - bandas dos mais variados subgêneros do rock. Por fim, luta para divulgar, sempre que possível, o pouco conhecido cenário rocker da tão sofrida ¨Terra do Axé¨.
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