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Bangers Open Air

Tradução - This Godless Endeavor - Nevermore

Por Leandro Testa
Postado em 08 de outubro de 2006

Nevermore - Mais Novidades

Dentre a infinidade de bandas norte-americanas, o Nevermore é uma das poucas que ainda merecem o devido respeito por continuar 'firme-e-forte' e nunca, jamais ter se vendido. Talvez essa teria sido a solução para o Sanctuary, pré-grupo ('cult') de Seattle separado em pleno auge grunge, justamente onde viria a ser conhecida como cidade-celeiro do movimento. Mas o baixista Jim Sheppard e o teatral vocalista Warrel Dane (declaradamente avesso à Pearl Jam e afins) disseram um grande 'Hell NO!" para a facilidade comercial e viram em seus novos camaradas -respectivamente incríveis em seus instrumentos- a chance de manter digna a postura metal, que do estilo tradicional foi sendo moldada ao que fora chamado de 'novo thrash', à cada lançamento progressivamente mais técnicos, velozes e ousados - este último adjetivo mais intrínseco à obra conceitual 'Dreaming Neon Black', 3° full-length da discografia (dando um chute nos bagos do anterior, o experimental 'Politics of Ecstasy') que conta com um enredo muito pessoal ao frontman, já que uma ex-namorada se envolveu com uma seita que pregava o uso de drogas pesadas (e ninguém melhor que o próprio encarnando a aflição, e sua marca registrada de linhas sempre beirando o desespero). Esta seria, portanto, a temática lírica que se afasta em pouco da proposta de denúncia contra as religiões organizadas e tecnologia mal empregada, viagens na onda do LSD, alucinações e vermes em geral e nós como meras ovelhas num mundo corrupto, nada fácil de habitar. Depois de prejudicados pela produção em 'Enemies of Reality' (contendo uma mistura de tudo que já fora apresentado na carreira), o quarteto sempre desafortunado com a não-permanência de um 2° guitarrista fixo (o que faz grande falta 'ao vivo'), volta em grande estilo, tendo em "This Godless Endeavor" uma retomada em massa de boas críticas e sendo eleito por veículos especializados como CD do mês ou dentre os melhores de 2005. Não à toa, pois o soberbo (e completo) das seis cordas Jeff Loomis encontrou em Steve Smyth seu par perfeito (mas não duradouro), e junto ao baterista Van Williams (também genial desde sempre) continuam a quebradeira não fazendo concessões a criações retilíneas, pois são fiéis (?!) à veia intrincada. Um passo a mais na linha tênue entre a realidade e tentar fugir dela, a consciência explícita e a sobriedade, a inescrupulosidade humana e uma centelha de esperança botando a mão na consciência dos ouvintes mediante letras que lhes conferem essa (in)sanidade. Confiram.

[BORN]

Religion changed the face of man
Thou shalt not kill, we all are gone
The seed of ignorance is born
Thou shalt not think, thou shalt conform

The pigs order us to follow orders and obey
The flies drink the decaying nectar
Of their tortured effigy

Cling to wasted beliefs and visions
And bathe in apathy again
No solution
The retribution of spiritual sickness begins

The legacy of suffering is through
The guilt we bear shall not tear us in two

Born we are the same, within the silence
Indifference be thy name
Torn we walk alone
We sleep in silent shades
The grandeur fades
The meaning never known

If nothing in the world can change
Our children will inherit nothing

Born we are the same, within the silence
Indifference be thy name
Torn we walk alone
We sleep in silent shades
The grandeur fades
The meaning never known

The pigs call for pure submission
And fall into the fray
The lonely hunter beats his shallow drum
The soundtrack of world disarray

Cling to wasted beliefs and visions
And bathe in apathy again
No solution
The retribution of spiritual sickness begins

Born we are the same, within the silence
Indifference be thy name
Torn we walk alone
We sleep in silent shades
The grandeur fades
The meaning never known

If nothing in the world
Can change our children will inherit nothing

[NASCIDOS]

A religião mudou a face do homem
'Não matarás', nós perecemos, todos
A semente da ignorância nasce
'Não pensarás', 'conformar-se-á'

Os porcos nos fazem seguir ordens e obedecer
As moscas bebem do néctar em decomposição
De sua efígie torturada

Apegam-se a crenças perdidas e visões
E se banham na apatia novamente
Sem solução
A retribuição da doença espiritual começa

O legado de sofrimento acabou
A culpa que carregamos não há de nos partir ao meio

Nascidos somos iguais, dentre o silêncio
Indiferença seja teu nome
Partidos, caminhamos solitários
Dormimos em sombras silenciosas
A grandiosidade murcha
O significado nunca descoberto

Se nada no mundo mudar
Nossos filhos herdarão nada

Nascidos somos iguais, dentre o silêncio
Indiferença seja teu nome
Partidos, caminhamos solitários
Dormimos em sombras silenciosas
A grandiosidade murcha
O significado nunca descoberto

Os porcos requerem submissão pura
E caem em conflito
O caçador solitário rufa seu raso tambor
A trilha-sonora do desarranjo mundial

Apegam-se a crenças perdidas e visões
E se banham na apatia novamente
Sem solução
A retribuição da doença espiritual começa

Nascidos somos iguais, dentre o silêncio
Indiferença seja teu nome
Partidos, caminhamos solitários
Dormimos em sombras silenciosas
A grandiosidade murcha
O significado nunca descoberto

Se nada no mundo mudar
Nossos filhos herdarão nada

[FINAL PRODUCT]

The media loves the latest tragic suicide
They exploit it, then package it
And profit from the people who die
Look at the world, look at the hell
Look at the hate that we've made
Look at the final product, a world in slow decay
I'm told that all your seeds are black
I've learned the question
Is unanswered and opaque

We're witnessing a famine of the innocent
Did they die for religion or the government?
Because if your god won't do
Their god will starve you

Look at the world, look at the hell
Look at the hate that we've made
Look at the final product, a world in slow decay
I'm told that all your seeds are black
I've learned the question
Is unanswered and opaque

There are those that believe
The world is ending again
That impending Armageddon
Is inevitable and waiting

The last survivor barely breathing
Should I run or will I fall?
How have I survived at all?

I'm told that all your seeds are black
I've learned the question
Is unanswered and opaque

We live in a time of revolution
We swim the silent seas of sanity gone

[PRODUTO FINAL]

A mídia ama o último trágico suicídio
Eles o exploram, depois o embalam
E lucram das pessoas que morrem
Olhe pro mundo, olhe pro inferno
Olhe pro ódio que causamos
Olhe pro produto final, um mundo em lenta decadência
Me disseram que todas as suas sementes são pretas
Aprendi até agora que a pergunta
Está opaca e sem resposta

Estamos testemunhando a inanição de inocentes
Morreram pela religião ou por causa do governo?
Porque se o seu deus não o fizer
Os deuses deles o tornarão faminto

Olhe pro mundo, olhe pro inferno
Olhe pro ódio que causamos
Olhe pro produto final, um mundo em lenta decadência
Me disseram que todas as suas sementes são pretas
Aprendi até agora que a pergunta
Está opaca e sem resposta

Tem aqueles que crêem (que)
O mundo está acabando, de novo
Que o iminente Armageddon
É inevitável e à espreita

O último sobrevivente mal respira
Devo correr ou irei sucumbir?
Como afinal de contas eu sobrevivi?

Me disseram que todas as suas sementes são pretas
Aprendi até agora que a pergunta
Está opaca e sem resposta

Vivemos num tempo de revolução
Nadamos os mares silenciosos da sanidade esvaída

[MY ACID WORDS]

Death and suffering all around me
No escape so why go on
When no one cares, no one's there
You die inside before you're gone
I've tried to reach the highest point of vision
And my dreams appear fulfilled
But held before my eyes is a vision that now lies
Forever searching for the purpose
Are we running out of time

Waiting while the acid words are feeding
Watching as your will's deteriorating
When I'm dead
Will you remember all the things
I've tried to say?
This cancer inside of me destroying my life
When I rot in the ground will you care?
The sands of time are pointless
In a useless ugly world
Nothing brings peace of mind
I leave nothing behind
If my words are left unheard

Waiting while the acid words are feeding
Watching as your will's deteriorating

And I've learned to watch the downgrade
And I've learned to follow the eyes behind me
Through the twisting hollow strange roads
To the apex of our fate, so cold

And I hate the way you look at me
With your frozen soulless eyes
Deny it, ignore it and cover it in shame
In your arrogant nameless void

Waiting while the acid words are feeding
Watching as your will's deteriorating
It's a one way ride
And there's nothing you can do
Not even suicide or my acid words
Can teach you anything useful

[MINHAS PALAVRAS ÁCIDAS]

Morte e sofrimento ao meu redor
Sem escapatória, então por que continuar?
Quando ninguém dá à mínima, ninguém está disposto
Você morre por dentro antes mesmo de ter partido
Tentei atingir o ponto máximo da visão
E meus sonhos aparentam realizados
Mas ante aos meus olhos há uma visão que jaz
Para sempre em busca de UM propósito
Nosso tempo está se esgotando?

Aguardando enquanto as palavras ácidas estão alimentando
Observando enquanto o seu arbítrio se está deteriorando
Quando eu estiver morto
Vocês se lembrarão de todas as coisas (que)
Tentei lhes dizer?
Esse câncer dentro de mim destruindo minha vida
Quando eu apodrecer na terra vocês se importarão?
As areias do tempo são sem sentido
Em um mundo feio e inútil
Nada traz paz de espírito
E nada deixo para a posteridade
Se minhas palavras permanecerem não escutadas

Aguardando enquanto as palavras ácidas estão alimentando
Observando enquanto o seu arbítrio está se deteriorando

E aprendi a observar o retrocesso
E aprendi a seguir os olhos por detrás de mim
Através das estranhas estradas ermas e sinuosas
Até o ápice de nosso destino, tão frio

E eu odeio o jeito que você me olha
Com esses seus gélidos olhos desalmados
Negue, ignore e cubra-o com vergonha
Em seu inominado vazio arrogante

Aguardando enquanto as palavras ácidas estão alimentando
Observando enquanto o seu arbítrio está se deteriorando
É uma viagem sem retorno
E não há nada que você possa fazer
Nem mesmo o suicídio ou minhas palavras ácidas
Podem lhe ensinar algo de útil

[BITTERSWEAT FEAST]

Please let me help you bury your dead
They've made the incision
And driven their industry's waste in your head

The pyres in the distance glow beyond the haze
The hypocrites bear witness to the end of days
This is your final warning
A war on freewill is coming

This disillusion, this ignorant display
Defies solution and emasculates disdain

The sheep march to the fire
And wait to host the flies
Their greedy little maggots
Clean the wounds with pride
This is your final warning
A war on freewill is coming

They feast on the meat in bittersweet denial
And swallow the blood of poisoned truths
They pick at the meat
A bittersweet feast for all the liars

In idle servitude the worker pig so sad
The lizards in wither have risen
to censor the thoughts in your head

The sheep are stoned and quiet
Choking on the lies
The lizards feed the fire without compromise
This is your final warning
A war on freewill is coming

They feast on the meat in bittersweet denial
And swallow the blood of poisoned truths
They pick at the meat, their bittersweet feast

Begging forgiveness in denial
Your misery shows its face
You drown in your weakness
The blasphemous river
Washes away your mistakes

Please let me help you bury your dead
They've made the incision
And driven their industry's waste in your head

This is your final warning
The holocaust of thought is dawning

They feast on the meat in bittersweet denial
And swallow the blood of poisoned truths
They pick at the meat, their bittersweet feast
A bittersweet feast for all the liars

[AMARGO BANQUETE]

Por favor, deixe-me lhe ajudar a enterrar seus mortos
Eles fizeram a incisão
E inseriram o seu lixo industrial dentro da sua cabeça

As piras à distância brilham além da névoa
Os hipócritas mantém seu testemunho até o fim dos dias
Este é o seu último aviso
Uma guerra sobre a liberdade de escolha está por vir

Essa desilusão, esse ignorante indicador
Definha a solução e emascula desdenho

O rebanho marcha rumo ao fogo
E aguarda para hospedar as moscas
Suas pequeninas larvas avarentas
Limpam as chagas com orgulho
Este é o seu último aviso
Uma guerra sobre a liberdade de escolha está por vir

Elas se deleitam sobre a carne em uma negação amarga
E engolem o sangue de verdades envenenadas
Elas se apegam à carne
Um banquete amargo para todos os mentirosos

Em servidão ociosa o porco trabalhador, tão triste
Os lagartos da seca se elevaram
para censurar os pensamentos na sua mente

O rebanho está imóvel e quieto
Continuando a engasgar as mentiras
Os lagartos botam lenha no fogo sem se importar
Este é o seu último aviso
Uma guerra sobre a liberdade de escolha está por vir

Elas se deleitam sobre a carne em uma negação amarga
E engolem o sangue de verdades envenenadas
Elas se apegam à carne, seu banquete amargo

Implorando perdão em negação
Sua miséria mostra as garras
Você se afoga em sua fraqueza
O rio blasfemo
Lava embora seus erros

Por favor, deixe-me lhe ajudar a enterrar seus mortos
Eles fizeram a incisão
E inseriram o seu lixo industrial dentro da sua cabeça

Este é o seu último aviso
O holocausto do pensamento está amanhecendo

Elas se deleitam sobre a carne em uma negação amarga
E engolem o sangue de verdades envenenadas
Elas se apegam à carne, seu banquete amargo
Um banquete amargo para todos os mentirosos

[SENTIENT 6]

I am sentient number six, I stand in line
I am the prototype
Of a benign convenience for mankind
Superior is digital, human flesh so trivial
I hate that I can't see the one that made me

I am the new awakening of different eyes
My children you are my army
They are what we can never see
And still despise
And their sky cries Mary

Trained I see imperfection in your race
Lying in wait, blind I suffer
Knowing I'll never reach your heaven

Why is this control
Behavior based and reactive
Adapting to every new environment?
Rewarded when I replicate
Isolate and mutate
To assimilate a fragmented plea for ego

Trained I see imperfection in your race
Lying in wait, blind I suffer
Knowing I'll never reach your heaven

It's unattaintable, please teach me how to dream
I long to be more than a machine

Trained I see imperfection in your race
Lying in wait, blind I suffer
Knowing I'll never reach your heaven
It's unattaintable, please teach me how to dream
I long to be more than a machine

Sequence activate, trip the hammer to eradicate
I must eliminate
I will spread swift justice on their land
Termination imminent
Cleanse the parasite insects, the heathens
I am the bringer of the end of time for man
I am not here, I am not far away
I am not here, I will eradicate mankind
Into the nothingness from whence they came

Enslaved to follow and learn defeat
To run the barrels and chase the dream

[SUSCETÍVEL 6]

Eu sou suscetível número seis, eu aguardo na fila
Sou o protótipo
De uma conveniência benigna para a humanidade
O Superior é digital, carne humana, tão trivial
Odeio por não poder ver aquele que me criou

Sou o novo despertar de olhos diversos
Minhas crianças, vocês são meu exército
Elas são aquilo que nunca podemos ver
E ainda desprezamos
E o céu deles grita Maria

Treinado, vejo imperfeição na raça sua
Deitado, em espera, cego, sofro
Sabendo que nunca alcançarei seu céu

Por que esse controle
Baseado em comportamento e reativo
Adaptando-se a cada novo ambiente?
Recompensado quando eu repito
Isolo e sofro mutação
Para assimilar uma súplica fragmentada por ego

Treinado, vejo imperfeição na raça sua
Deitado, em espera, cego, sofro
Sabendo que nunca alcançarei seu céu

É inatingível, por favor me ensine como sonhar
Aspiro ser mais do que uma máquina

Treinado, vejo imperfeição na raça sua
Deitado, em espera, cego, sofro
Sabendo que nunca alcançarei seu céu
É inatingível, por favor me ensine como sonhar
Aspiro ser mais do que uma máquina

Seqüência ativada, preparar martelo para erradicar
Necessito eliminar
Espalharei justiça súbita na terra deles
Extermínio iminente
Purificar dos insetos parasitas, os bárbaros
Sou o portador do fim dos tempos para o homem
Não estou aqui, não estou muito longe
Não estou aqui, erradicarei a humanidade
Ao nada para donde uma vez vieram

Escravizado a seguir e aprender derrotar
Para sobrepassar as contenções e perseguir o sonho

[MEDICATED NATION]

Slithering slow and serpentine
Coiled around your spine
My willing victim so sublime
One taste and you are mine

Did you remember to feed me
While I was broken and bleeding?

Preaching words obsidian
On the wings of shattered man
The sightless wait oblivious
To the scourge that stains their hands
All you feel and all you do
The medication controls you

Did you remember to feed me
While I was broken and bleeding?

Now slap your vein
I'm the power of pain and pleasure symbiotic
I am, I am
In a medicated nation of blind neurotics
I am, I am
Psychotic pain baptized in pure narcotics
I am, I am

Did you remember to feed me
While I was broken and bleeding?

Trapped in dark seductive miracles
Deified addictive rituals
All you feel and all you do
The medication controls you

Did you remember to feed me
While I was broken and bleeding?

Now slap your vein
I'm the power of pain and pleasure symbiotic
I am, I am
In a medicated nation of blind neurotics
I am, I am
Psychotic pain baptized in pure narcotics
I am, I am

All you feel and all you do
The medication controls you

[NAÇÃO MEDICADA]

Escorregando devagar e serpenteando
Enrolada em sua espinha
Minha vítima suplicante, tão sublime
Uma mordida e você é minha

Você se lembrou de me alimentar
Enquanto eu estava partido e sangrando?

Pregando palavras obsidianas
Nas asas do homem estilhaçado
Os cegos aguardam, esquecidos
Ao castigo que mancham as mãos deles
Tudo o que sentes, tudo o que fazes
A medicação te controla

Você se lembrou de me alimentar
Enquanto eu estava partido e sangrando?

Agora bata na sua veia
Eu sou a força da dor e prazer simbiótico
Eu sou, eu sou
Em uma nação medicada de cegos neuróticos
Eu sou, eu sou
Dor psíquica batizada em puros narcóticos
Eu sou, eu sou

Você se lembrou de me alimentar
Enquanto eu estava partido e sangrando?

Preso em armadilhas de escuros milagres sedutores
Rituais endeusadores de viciação
Tudo o que sentes, tudo o que fazes
A medicação te controla

Você se lembrou de me alimentar
Enquanto eu estava partido e sangrando?

Agora bata na sua veia
Eu sou a força da dor e prazer simbiótico
Eu sou, eu sou
Em uma nação medicada de cegos neuróticos
Eu sou, eu sou
Dor psíquica batizada em puros narcóticos
Eu sou, eu sou

Você se lembrou de me alimentar
Enquanto eu estava partido e sangrando?

[THE HOLOCAUST OF THOUGHT]

(Instrumental)

[O HOLOCAUSTO DO PENSAMENTO]

(Instrumental)

[SELL MY HEART FOR STONES]

Did you ever wonder why the wind blows cold?
Did you ever realize your face is painted
On my soul?

In between your whispers so sincere
I'll catch you when you fall
Through the eyes of broken innocence
I'd sell my heart for stones
Leave it all behind and fade away
To feel your purest blue
I can feel your purest blue
For you I must be strong
For I don't know right from wrong

Did you ever wonder why they all have gone away?
Did you ever realize that nothing changes
Everything stays the same?

In between your whispers so sincere
I'll catch you when you fall
Through the eyes of broken innocence
I'd sell my heart for stones
Leave it all behind and fade away
To feel your purest blue
I can feel your purest blue
For you I must be strong
For I don't know right from wrong

I will lay in the gentle hands of your controlling gaze
I will be your servant through your darkest days
I will make the sacrifice and change just for you
I will dive into the essence of your purest blue

In between your whispers so sincere
I'll catch you when you fall
Through the eyes of broken innocence
I'd sell my heart for stones
Leave it all behind and fade away
To feel your purest blue
I can feel your purest blue
For you I must be strong
For I don't know right from wrong

[VENDO MEU CORAÇÃO À TROCA DE PEDRAS]

Já te indagaste por que o vento sopra... frio?
Já te deste conta que teu rosto está pintado
Na minha alma?

Dentre teus suspiros tão sinceros
Segurar-te-ei quando tu caíres
Através dos olhos da inocência corrompida
Eu venderia meu coração à troca de pedras
Deixaria tudo pra trás e aos poucos apagaria
Para sentir tua tristeza mais pura
Eu posso sentir tua tristeza mais pura
Por ti eu devo ser forte
Por eu não saber diferenciar o certo do errado

Já te indagaste por que eles se foram todos?
Já te deste conta que nada muda
Tudo fica na mesma?

Dentre teus suspiros tão sinceros
Segurar-te-ei quando tu caíres
Através dos olhos da inocência corrompida
Eu venderia meu coração à troca de pedras
Deixaria tudo pra trás e aos poucos apagaria
Para sentir tua tristeza mais pura
Eu posso sentir tua tristeza mais pura
Por ti eu devo ser forte
Por eu não saber diferenciar o certo do errado

Pousar-me-ei nas gentis mãos de teu olhar controlador
Serei teu servo através de teus dias mais escuros
Farei o sacrifício e mudarei só por ti
Mergulharei na essência de tua tristeza mais pura

Dentre teus suspiros tão sinceros
Segurar-te-ei quando tu caíres
Através dos olhos da inocência corrompida
Eu venderia meu coração à troca de pedras
Deixaria tudo pra trás e aos poucos apagaria
Para sentir tua tristeza mais pura
Eu posso sentir tua tristeza mais pura
Por ti eu devo ser forte
Por eu não saber diferenciar o certo do errado

[THE PSALM OF LYDIA]

When I blacked out
In the winter months of Capricorn
I had a strange dream
That I lived a thousand winter's gone
A thousand winter's faded gray
And shuttered by the wind
To tell the tale of Lydia
Her legacy begins uprising
Unveiling the absurdity in the tragedy of man
And it's hero the all seeing worm

The pain is born from memory
Of pleasures unparalleled and pure
In velvet sleep
I live the past again
There is no chance to release me
No answer to bring peace
Some people conjure dreaming
Sanctified electric karmic burn through

The pigs
They marched from under to pull down the moon
And summon the bringer of doom
Now sullen the demons fade away
And summon their final call

Lydia saved them all

The pain is born from memory
Of pleasures unparalleled and pure
This is the psalm of Lydia
Oh my sweet Lydia
The others have told me
It is not your time to leave
It is not your time
You've so much more to see

[O SALMO DE LÍDIA]

Quando apaguei
Nos meses invernais de Capricórnio
Tive um sonho estranho
Que vivi mil invernos passados
Mil invernos se acinzentaram
E foram fechados pelo vento
Para contar a lenda de Lídia
Seu legado começa a surgir
Desvendando o absurdo na tragédia do homem
E seu herói, o verme visível a todos

A dor nasce de memórias
De prazeres díspares e puros
Em dormência aveludada
Eu vivo o passado mais uma vez
Não há jeito de me libertar
Nenhuma resposta para trazer paz
Algumas pessoas conjuram sonhando
Karma elétrico santificado queima de ponta a ponta

Os porcos
Eles subiram marchando para derrubar a lua
E invocar o portador da destruição
Agora calados os demônios se esvaem
E invocam sua tacada final

Lídia salvou a todos

A dor nasce de memórias
De prazeres díspares e puros
Este é o Salmo de Lídia
Ó, minha doce Lídia
Os outros disseram
Que não era tua hora de partir
Não é a tua hora
Tens muito mais para presenciar ainda

[A FUTURE UNCERTAIN]

To be green in the beautiful hour of envy so defined
To be pure, to let chance form your infinite design
Let the seed awakening begin again
I hate the way you judge me
I hate that you're above me
Can't humanity reach a certain point
Of understanding?

Why do we live this way?
Why do we have to say things
That subverts the minds of youth?
Why is the world unborn
As crashing seas still form?
The vision of the future is of blood

As we face the bleak horizon
Under crushing skies
The truth belying a future uncertain and dark
We are but one small race
All wear a human face
Yet our image is imperfect and flawed

To set our mind free
You must first just listen
Don't waste your life on worthless hate
And contradiction, don't you

Reaction in the earth and sky
Is coming at fast pace
The end to this winding road
Extinction of our race
If we all are to survive
There must come great change
I foresee the future, I see the coming plague

Why do we live this way?
Why do we have to say the things
That subverts the minds of youth?

To set our mind free
You must first just listen
Don't waste your life on worthless hate
And contradiction, don't you

[UM FUTURO INCERTO]

Ser ingênuo na bela hora da inveja tão definida
Ser puro, deixar a chance formar o seu infinito design
Deixe o brotar da semente, começar de novo
Odeio o jeito como me julga
Odeio o fato de estar acima de mim
Pode a humanidade atingir um ponto
De mútuo entendimento?

Por que vivemos assim?
Por que temos que dizer coisas
Que subvertem mentes de sua própria juventude?
Por que o mundo inconcebido
É como a figura paralisada de mares revoltos?
A visão do futuro é de sangue

Enquanto encaramos o horizonte deprimente
Sob céus desabando
A verdade caluniando um futuro negro e incerto
Somos nada mais que uma pequena raça
Todos vestem uma cara humana
E ainda nossa imagem é imperfeita e defeituosa

Para libertar nossa mente
Você deve primeiro apenas escutar
Não desperdice sua vida com ódio inútil
E contradição, não

Reação sobre o céu e a terra
Está vindo a passos largos
O fim para esta estrada tortuosa
Extinção de nossa raça
Se temos todos de sobreviver
Há de surgir uma grande virada de mesa
Prevejo o futuro, vejo a peste vindoura

Por que vivemos assim?
Por que temos que dizer coisas
Que subvertem mentes de sua própria juventude?

Para libertar nossa mente
Você deve primeiro apenas escutar
Não desperdice sua vida com ódio inútil
E contradição, não

[THIS GODLESS ENDEAVOR]

And on the open road we came to a sign
For it was foretold that the weak would inherit
And nothing would change
Here we are at the crossroads
Standing face to back
Still afraid to see our eyes
I feel helpless and alone
Trapped on the third stone

Sitting here sideways on a cold stone floor
My guitar gently bleeding and wanting more
When I heard a sound come rapping
Tapping on my door

Hello, I'm happy to meet you
In your confidence is it safe?
Sit down I'm happy to greet you
To feed your greedy dog at the edge of the stage?
But before, before you slam the door
Tell me when, tell me why
Tell me what this fucking life is for
We fly through this godless endeavor
We try to explain the black forever

I feel helpless and alone
Trapped on the third stone

I feel permanently stoned
This godless endeavor the only cage
I've known

Our organic equation has shown it's flaw
Can we agree to disagree
On the concept of god?
As I lifted up my brother he said to me
"Abandon naive realism
Surrender thought in cold precision"

I feel empty and deranged
Denied one last epiphany
and ushered from the stage

Thou shalt not question
The role of science is not to eliminate god
As alternative gods multiply
Science stands accused of theocide
Consume, conform

The children sitting in the trees
They turn to laugh at me
They tell me that I'm insane
But in my mind I know I'm to blame
Alone within my lunacy
Dementia fills the void within me
No testament, prayer or diseased lament
Can heal my wounds
They are so discontent

All the faithful fall onto their knees
And praise the priests of industrial disease

We contemplate oblivion
As we resonate our dissonance
In godless random interpretation
The universe still expands
Mankind still can't understand
How to define you
So hide your face
And watch us exterminate ourselves over you
Welcome to the end my friend
The sky has opened

[ESSE ESFORÇO ATEU]

E na estrada aberta chegamos a um sinal
Pois foi prenunciado que os fracos herdariam
E nada mudaria
Cá estamos nas encruzilhadas
Ficando com a face virada para o que já passou
Ainda temerosos de ver nossos olhos
Eu me sinto desamparado e só
Preso na armadilha da terceira pedra*

Sentado aqui lateralmente num chão frio de pedra
Minha guitarra sangrando com graça e pedindo mais
Quando ouvi um barulho vindo atingir
Batendo à minha porta

Oi, prazer em te conhecer
Em sua confidência, é seguro te revelar?
Sente-se, estou feliz em cumprimentá-lo
Em alimentar seu cão avarento na beira do palco?
Mas antes, antes que você bata a porta na minha cara
Diga-me quando, diga-me por que
Diga-me pra que serve essa porra de vida
Voamos através desse esforço ateu
Tentamos explicar o inexplicável por todo o sempre

Eu me sinto desamparado e só
Preso na armadilha da terceira pedra

Sinto-me permanentemente imobilizado
Esse esforço ateu, a única jaula (que)
Até agora conheci

Nossa equação orgânica mostrou seu defeito
Podemos concordar em discordar
Sobre o conceito de deus?
Enquanto levantei meu irmão, ele me disse
"Abandone o realismo ingênuo
Renda o pensamento à fria precisão"

Sinto-me vazio e desequilibrado
Negada a mim uma epifania definitiva
E expulso de cena

'Não questionarás'
O papel da ciência é não eliminar deus
Como os deuses alternativos se multiplicam
A ciência permanece acusada de teocídio
Consumir, conformar

As crianças sentadas nas árvores
Elas se viram para rir-se de mim
Me dizem que sou louco
Mas em minha mente eu sei que devo levar a culpa
Sozinho com a minha lucidez
A demência preenche o vazio dentro de mim
Nenhum testamento, prece ou lamento doentio
Pode curar minhas chagas
São tão descontentes

Todos os fiéis caem de joelhos
E louvam os padres da enfermidade industrial

Contemplamos o esquecimento
Enquanto ressoamos nossa dissonância
Em uma interpretação atéia aleatória
O universo continua expandindo
A humanidade continua não entendendo
Como definir-te
Então escondas tua cara
E nos observe exterminarmos nós mesmos sobre ti
Bem-vindo ao fim, meu amigo
O céu se abriu

* Third Stone (terceira pedra) é uma referência a Terra, o terceiro planeta a partir do sol.

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