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Tradução - Divine Wings Of Tragedy - Symphony X

Por Fernando P. Silva
Postado em 18 de abril de 2004

Symphony X - Mais Novidades

[Of Sins And Shadows]
(Thomas Miller)

Passing through the void
The darkest grand illusion
Chaos is riding on the wind

Destroyed in agony
They create a maddened lair
Summon all to heed their cry

Innocence fading away
- The dying eyes of prey

Desperate cries, hail of fire deciding
All our fate in the night
Tempt in sin, shadows then begin to
Gather the souls they hold within

Victims of desire
Pestilence of their invasion forms
Then take on evil waves

Paralyze, victimize
The shadows fall and enter fast
From the sky - (from the sky)
Summon all to heed their cry

Innocence fading away
- the dying eyes of the prey

Desperate cries, hail of fire deciding
All our fate in the night
Tempt in sin, shadows then begin to
Gather the souls they hold within

I've betrayed - slowly fade
I repent my inner plea
I've denied - sanctified
Cannot hide from this monstrosity

I'm immersed in a curse
Of this jaded imagery
Realize that your cries
Only jeopardize this legacy

Desperate cries, hail of fire deciding
All our fate in the night
Tempt in sin, shadows then begin to
Gather the souls they hold within

[De Pecados e Sombras]
(Thomas Miller)

Atravessando o vazio
A grande ilusão obscura
O caos cavalga no vento

Destruídos em agonia
Eles criam um covil selvagem
Chamando todos a atender seu clamor

A inocência esmorecendo
- os olhos agonizantes da presa

Gritos desesperados, uma salva de tiros decidindo
O destino de todos nós esta noite
Seduzindo no pecado, as sombras começam então
A recolher as almas que guardam dentro de si

Vítimas do desejo
A peste de sua invasão se forma
Em seguida arrebata em ondas diabólicas

Paralisam, castigam
As sombras caem e entram rapidamente
Vindas do céu - (do céu)
Chamando todos a atender seu clamor

A inocência esmorecendo
- os olhos agonizantes da presa

Gritos desesperados, uma salva de tiros decidindo
O destino de todos nós à noite
Seduzindo no pecado, as sombras começam então
A recolher as almas que guardam dentro de si

Eu traí - lentamente esmoreço
Eu me arrependo minha súplica interior
Eu neguei - santificado
Não consigo me esconder desta monstruosidade

Estou imerso em uma maldição
Destas imagens cansativas
Perceba que seus gritos
Apenas comprometem este legado

Gritos desesperados, uma salva de tiros decidindo
O destino de todos nós à noite
Seduzindo no pecado, as sombras começam então
A recolher as almas que guardam dentro de si

[Sea Of Lies]
(Russel Allen)

Today I've seen the shallow face I wear
Inside this shell
A living hell endures
I'm held captive by my fear
Decaying hope and wasted years
The knife of time carves another
Line around these eyes

Good and evil - lust primeval
Dragging me into a sea of lies

Losing faith in who I am
Never changing just rearranging
My life again
Through into an eternal abyss I fall
Silent screams through paper walls
I pray someday the sun will shine
On me again (shine on me again)

Good and evil - lust primeval
Dragging me into a sea of lies

Lies ... lies ...

[Mar de Mentiras]
(Russel Allen)

Hoje eu vi o rosto mentiroso que eu uso
Dentro desta aparência
Um inferno de vida carrego
Estou prisioneiro do meu medo
Esperança decadente e anos perdidos
A faca do tempo talha outra
Linha ao redor destes olhos

O bem e o mal - luxúria primitiva
Me arrastando para dentro de um mar de mentiras

Perdendo a fé em quem eu sou
Nunca mudando apenas reorganizando
Minha vida novamente
Para dentro de um abismo eterno eu caio
Gritos silenciosos através de paredes de papel
Eu rezo para que algum dia o sol volte a bilhar
Em mim novamente (brilhar em mim novamente)

O bem e o mal - luxúria primitiva
Me arrastando para dentro de um mar de mentiras

Mentiras... mentiras...

[Out Of The Ashes]
(Russel Allen)

In the house of my master
Beyond the chains there is a bed
Of snakes where evil lays
Oh, I hear laughter
I forged the iron bars that
Someday will imprison me

Ooh, mother will you help me
Mother will you help me
To find a reason to go on

Out of the ashes of my youth
- I rise a man
And through the eyes of truth
- I finally understand
The way

I've been beaten with his words
And whipped whit his lies
He will not break me down no
Matter how hard he tries
Pray for my lost soul
Out of control the storm inside me
Rages on and on and on

Mother will you help me
Mother will you help me
To find a reason to go on

Out of the ashes of my youth
- I rise a man
And through the eyes of truth
- I finally understand
The way

(Solo)

Out of the ashes of my youth
- I rise a man
And through the eyes of truth
- I finally understand
The way

[Saindo das Cinzas]
(Russel Allen)

Na casa do meu mestre
Além das correntes há uma jazida
De serpentes onde o mal repousa
Oh, eu ouço o riso
Eu forjei as barras de ferros que
Um dia irão me aprisionar

Oh mãe, você vai me ajudar?
Mãe você vai me ajudar?
A encontrar uma razão para seguir em frente

Saindo das cinzas da minha juventude
- Eu me torno um homem
E pelos olhos da verdade
- Eu finalmente compreendo
O caminho

Eu fui derrotado por suas palavras
E açoitado por suas mentiras
Ele não irá me destruir
Não importa o quão árduo ele tente
Reze pela minha alma perdida
Fora de controle a tempestade dentro de mim
Se enfurece cada vez mais

Mãe, você vai me ajudar?
Mãe, você vai me ajudar?
A encontrar uma razão para seguir em frente

Saindo das cinzas da minha juventude
- Eu me torno um homem
E pelos olhos da verdade
- Eu finalmente compreendo
O caminho

(Solo)

Saindo das cinzas da minha juventude
- Eu me torno um homem
E pelos olhos da verdade
- Eu finalmente compreendo
O caminho

[The Accolade]
(Russel Allen)

Into the morning sun
Down his chosen road
He rides to save the world
Cross of crimson, robe of white
Sworn to the quest for the rest of his life

Play shields and wooden swords
Slaying dragons as a knight of
Arthur's Court
Trained to kill, to sing a song
Youthful hope to right the wrong

Sons of Antioch
An angel's voice cries out to him
Free the holy lands
Bring peace to it again

Across the seas through sands of time
Knight of the Templar
A charging steed through lands unkind
A legend forever

A heart of gold pumps within his metal skin
A noble line he carries on

(Solo)

Braving the bloody din
Silver spurs
Are justly earned by strength within
Squire to knight, like prince to king
Chalice of life completes the ring

Into the morning sun
Down his chosen road
He rides to save the world

Across the seas through sands of time
Knight of the Templar
A charging steed through lands unkind
A legend forever

To see the light to spent his life
To understand
The sword he once held tight
Falls forever from his hands

Across the seas through sands of time
Knight of the Templar
A charging steed through lands unkind
A legend forever

[A Acolada* ]
(Russel Allen)

No sol da manhã
Descendo o caminho escolhido
Ele cavalga para salvar o mundo
Cruz de vermelho, um manto branco
Sob juramento de busca pelo resto de sua vida

Usando escudos e espadas de madeira
Matando dragões como um cavaleiro da
Corte de Arthur
Treinado para matar, para cantar uma canção
Jovem esperança de corrigir as injustiças

Filhos de Antioquia**
A voz de um anjo o chama
Liberte as terras santas
Traga paz a elas novamente

Através dos mares e areias do tempo
Cavaleiro dos Templários***
Um corcel carregando por terras rudes
Uma lenda eterna

Um coração de ouro bombeia dentro de sua pele de metal
Uma linhagem nobre ele procede

(Solo)

Enfrentando o estampido sangrento
Esporas de prata
São ganhas justamente pela força interior
De escudeiro a cavaleiro, como príncipe a rei
O cálice da vida completa o círculo

No sol da manhã
Seguindo o caminho escolhido
Ele cavalga para salvar o mundo

Através dos mares e areias do tempo
Cavaleiro dos Templários
Um corcel carregando por terras rudes
Uma lenda eterna

Para ver a luz, para passar sua vida
Para entender
A espada que ele uma vez segurou firmemente
Cai para sempre de suas mãos

Através dos mares e areias do tempo
Cavaleiro dos Templários
Um corcel carregando por terras rudes
Uma lenda eterna

* Acolada = uma cerimônia especial de reconhecimento ao mérito e elevação à dignidade de cavaleiro.

** Antioquia = Cidade situada no sul da Turquia próxima ao Mar Mediterrâneo e divisa com a Síria, durante vários séculos um importante centro comercial devido sua localização na rota das grandes expedições e caravanas; também capital oriental do Império Romano por volta do ano de 64 DC. Foi também um antigo centro do Cristianismo fora da Palestina.

*** Templários = Ordem militar religiosa estabelecida em 1118 (no período das Cruzadas), para proteger os peregrinos e o Santo Sepulcro, em Jerusalém.

[Pharaoh]
(Russel Allen)

Ancient lands, lost in time
Storms of sand, walls of lime
Surround this mask of death I wear

Awakened by intruder souls
The jackal screams
As my stone gods behold
Desecraters of Ra

Pharaoh's curse upon you
Who dares to invade his sacred ground
Gods of the Nile arise to strike you down

Forgotten days of my rule
Cities blazed with gold and jewel
Diamond symbol of riches
Beyond compare

Now I lay cold in this chamber of stone
Fools forsaken the wrath of my throne
Desecraters of Ra

Pharaoh's curse upon you
Who dares to invade his sacred ground
Gods of the Nile arise to strike you down

Mystic gods of the stars
- I summon thee from afar
Sun, moon and earth
- align for my rebirth

I feel the blood flow through my veins
The life force shines on me again
Let the ritual begin
- you will pay for your sins

I am god, I am king of the land
The hour of judgement is at hand
Winds of revenges sweep through the sand
The mighty pharaoh lives again

(Solo)

Pharaoh's curse upon you
Who dares to invade his sacred ground
Gods of the Nile arise to strike you down

[Faraó]
(Russel Allen)

Terras antigas, perdidas no tempo
Tempestades de areia, paredes de cal
Cercam esta máscara da morte que eu uso

Acordado por almas intrusas
O chacal grita
Enquanto meus deuses de pedra observam
Profanadores de Ra

A maldição do Faraó em você
Que ousa invadir seu solo sagrado
Deuses do Nilo surgem para te abater

Dias esquecidos de meu domínio
Cidades brilham com ouro e jóia
Diamante, símbolo de riquezas
Sem comparação

Agora eu me deito nesta câmara de pedra
Os tolos abandonaram a ira do meu trono
Profanadores de Ra

A maldição do Faraó em você
Que ousa invadir seu solo sagrado
Deuses do Nilo surgem para te atacar

Deuses místicos das estrelas
- Eu invoco a ti de muito longe
O sol, a lua e a terra
- se alinham para o meu renascimento

Eu sinto o sangue fluir por minhas veias
A força de vida brilha em mim novamente
Deixe o ritual começar
- você pagará por seus pecados

Eu sou deus, eu sou o rei da terra
A hora do julgamento está próxima
Ventos de vingança varrem através das areias
O poderoso faraó vive novamente

(Solo)

A maldição do Faraó em você
Que ousa invadir seu solo sagrado
Deuses do Nilo surgem para te abater

A maldição do Faraó refere-se a uma suposta maldição envolvendo a tumba do faraó Tutankamon (18° dinastia, por volta de 1358 AC), que foi descoberta em 1922 pela equipe do egiptólogo inglês Howard Carter, sendo o último túmulo (de 62 no total) a ser descoberto no chamado Vale dos Reis. Depois da identificação da tumba em 1922, fatos misteriosos começaram a acontecer com pessoas da equipe de Carter. Por conta disso, começou-se a falar de uma suposta maldição de Tutankamon. Todos que se aproximassem de sua múmia seriam atingidos por algo ruim. Essa superstição tornou o jovem faraó o mais conhecido e interessante do Antigo Egito.

Ra = O mais importante dos deuses Egípcios, associado a vários mitos da criação. Ra teria criado o mundo e seria o responsável por sua manutenção. Pode assumir diversas formas. Quando desaparece no oeste à noite, torna-se Atum, velho curvado esperado no além pelos mortos. De manhã, renasce no leste com a forma de um escaravelho. Durante o dia, clareia a terra, assumindo os contornos de um falcão.

[The Eyes Of Medusa]
(Thomas Miller)

Can you look into my eyes
Tell me, now do you somehow
Still recognize this stare I wear
Through crystal tears

The light escapes my smile
There is no likeness to be seen
It is so strange to me

Awaken vindication
The mirrors curse-it besets me

Endless, timeless, faceless terror
To the isle of deadly shores
Sightless, countless, ageless torture
To behold the sight of Medusa's eyes

Under a spell - I'm enchanted
The hand of fate is never late
To ring the time
I'm forced to climb the walls

A voice bids last farewell
With no beginning or no end to
Be found by me

Endless, timeless, faceless terror
To the isle of deadly shores
Sightless, countless, ageless torture
To behold the sight of Medusa's eyes

(Solo)

(Instrumental)

(The Isle of Deadly Shores)

Endless, timeless, faceless terror
To the isle of deadly shores
Sightless, countless, ageless torture
To behold the sight of Medusa's eyes

[Os Olhos Da Medusa]
(Thomas Miller)

Consegue olhar dentro dos meus olhos?
Diga-me, você de algum modo
Ainda reconhece este olhar fixo que eu ostento
Através de lágrimas de cristal?

A luz foge do meu sorriso
Não há nenhuma semelhança a ser vista
Isso é tão estranho para mim

Manifeste vindicação
A maldição dos espelhos - me atormenta

Terror infinito, interminável, sem face
Para a ilha de orlas mortais
Tortura invisível, incontável, eterna
Para contemplar a visão dos olhos da Medusa

Sob um encanto – estou enfeitiçada
A mão do destino nunca se atrasa
Para marcar o tempo
Eu sou forçada a escalar as paredes

Uma voz oferece um último adeus
Sem um começo ou um fim para
Serem encontrados por mim

Terror infinito, interminável, sem face
Para a ilha de orlas mortais
Tortura invisível, incontável, eterna
Para contemplar a visão dos olhos da Medusa

(Solo)

(Instrumental)

(A Ilha das Orlas Mortais)

Terror infinito, interminável, sem face
Para a ilha de orlas mortais
Tortura invisível, incontável, eterna
Para contemplar a visão dos olhos da Medusa

* Medusa = Uma das três górgonas (mulher-monstro na mitologia grega) filha das divindades marinhas Fórcis e Ceto. Diz a lenda que Medusa era uma linda donzela que fora transformada em monstro pela deusa Atena, como vingança por ter profanado o templo da deusa ao se deitar lá com o deus Poseidon. Medusa tinha serpentes vivas em vez de cabelos, presas pontiagudas, mãos de bronze e asas de ouro. Tinha poderes tão extraordinários que mesmo morta podia petrificar quem olhasse para sua cabeça. Foi morta pelo herói Perseu que munido de objetos mágicos decapitou a Medusa e recolheu sua cabeça, que foi posta no escudo de Atena como proteção contra os inimigos. Do cadáver da Medusa emergiram o gigante Chrysaor e Pégasus, o cavalo-alado, filho dela com o deus Poseidon.

[The Witching Hour]
(Russel Allen, Michael Romeo)

It was seven score and sixteen more
A dreadful scene to behold
Marble silhouettes, white statuettes
Forever gaze into time
(Caught in a web between life and death)

Visions dance throughout the night
In the pale moon light
In the witching hour

Haunting minuet, immortal duet
Dance to the waltz of the souls
Stillness falls upon the aging hall
The fading chimes echo midnight
(Caught in a web between life and and death)

Visions dance throughout the night
In the pale moon light
In the witching hour

[A Hora da Feitiçaria]
(Russel Allen, Michael Romeo)

Estavam em sete e mais dezesseis
Uma cena terrível de se ver
Silhuetas de mármore, estatuetas brancas
Para sempre olhando fixamente no tempo
(Preso em uma teia entre a vida e a morte)

Visões dançam durante a noite
No luar pálido
Na hora da feitiçaria

Minueto assombrado, dueto imortal
Dance à valsa da almas
O silêncio cai no salão de envelhecimento
O fraco bater das horas repete-se à meia-noite
(Preso em uma teia entre a vida e a morte)

Visões dançam durante a noite
No luar pálido
Na hora da feitiçaria

[The Divine Wings Of Tragedy]
(Romeo, Pinnela)

[(Part I - At the Four Corners of the Earth)]

On the edge of paradise
Tears of woe fall, cold as ice
Hear my cry
Renounce, have you, thy name
Eternal is my pain

Eternal is the pain that leads me
To the thrones of temptation
Eternal is the pain that leads me
To the thrones of temptation ...

[(Part II - In the Room of Thrones)]

(Instrumental)

[Part III - A Gathering of Angels]
(Michael Romeo)

There was a time ...
When nine choirs sang the
Endless melody of light
Music of the spheres
There was a place ...
Where mortals embraced
Thunder and majesty
Their fate lay in our hands
Feel my wings slowly fading
Forever lost in time - I cry

[Part IV - The Wrath Divine]
(Michael Romeo, Thomas Miller)

The burning conflict I'm feeling
It summons me
To descend into the other side
And just beyond the stars blazing
A beam light from a red velvet moon
Illuminates me

I will devise, from perfect skies
A dark and vengeful day
Faith and mercy gone astray

With strength of infinite measure
The mighty sword divides order
From chaos in the kingdom below
And from the mansions of glory
This empty soul cries out one final plea...
The end has begun

Our worlds collide, now in disguise
You'll feel the Wrath Divine
Tears of woe fall from the sky ...

[Part V - The Prophet's Cry]
(Michael Romeo)

The prophet cries
Vast battalions rage on in the sky
Rising from the north
- the bringer of war
Eve of destruction
Summon all who have 'power over fire'
Impending doom from shore to shore

Standing on the edge of paradise
I sacrifice my truth and loyalty
Seven deadly sins consume you all
A dance with death
I taste the victory

(Eternal is the pain that leads me to temptation)

Rising from the north
- the warrior prince
Judgement without compassion
Eyes of fear
Like the river styx
The gates of hell
"Abandon hope all ye who enter here"

The prophet’s cry
As armies fall from the edge of the sky
The Prince of truth, now the bringer of war

The day of wrath
Banish all kings from the face of the land
Dominion for strength is my name

[As Asas Divinas Da Tragédia]
(Romeo, Pinnela)

[(Parte I - Nos Quatro Cantos da Terra)]

Na beira do paraíso
Lágrimas de angústia caem, frias como gelo
Ouça meu grito
Renuncie, tenha, o teu nome
Eterna é minha dor

Eterna é a dor que me conduz
Aos tronos de tentação
Eterna é a dor que me conduz
Aos tronos de tentação...

[(Parte II - Na Sala dos Tronos)]

(Instrumental)

[Parte III – Uma Assembléia de Anjos]
(Michael Romeo)

Havia um tempo...
Quando nove corais cantavam a
Melodia infinita da luz
Música celestial
Havia um lugar...
Onde os mortais abraçavam
O trovão e a majestade
Seus destinos estão em nossas mãos
Sinta minhas asas esmorecendo lentamente
Para sempre perdido no tempo - eu choro

[Parte IV - A Ira Divina]
(Michael Romeo, Thomas Miller)

O conflito ardente que estou sentindo
Me intima
A descer ao outro lado
E somente além das estrelas em chamas
Um raio de luz de uma lua de veludo vermelha
Me ilumina

Eu irei criar, de céus perfeitos
Um dia escuro e vingativo
Fé e misericórdia perderam seus rumos

Com força de medida infinita
A espada poderosa divide a ordem
Do caos no reino abaixo
E das mansões de glória
Esta alma vazia clama um apelo final...
O fim começou

Nossos mundos colidem, agora sob disfarce
Você sentirá a Ira Divina
Lágrimas de angústia caem do céu...

[Parte V - O Grito do Profeta]
(Michael Romeo)

O profeta grita
Vastos batalhões se alastram pelo céu
Vindo do norte
- o portador da guerra
Noite de destruição
Convoquem todos que têm o 'poder sobre o fogo’
Destruição iminente de praia em praia

Parado à beira do paraíso
Eu sacrifico minha verdade e lealdade
Sete pecados mortais o consomem todo
Uma dança com a morte
Eu provo a vitória

(Eterna é a dor que me conduz a tentação)

Vindo do norte
- o príncipe guerreiro
Julgamento sem compaixão
Olhos de medo
Como o rio Styx*
Os portões do inferno
"Percam a esperança todos vocês que aqui entram"

O grito do profeta
Enquanto os exércitos caem da beira do céu
O Príncipe da verdade, agora o portador da guerra

O dia de ira
Banirá todos os reis da face da terra
Domínio pela força é o meu nome

* Rio Styx = Na Mitologia Grega o principal rio do Hades, o mundo subterrâneo, no qual o barqueiro Charon conduzia as almas dos mortos até o seu julgamento.

[Part VI - Bringer of the Apocalypse]

(Instrumental)

Eve of Sacrifice/Armies in the Sky/Dies Irae *

[Parte VI - Portador do Apocalipse]

(Instrumental)

Noite de Sacrifício/Exércitos no Céu/Dias de Fúria

* Dies Irae = Literalmente "dias de fúria". As primeiras palavras de um hino Latim medieval descrevendo o Juízo Final.

[Part VII - Paradise Regained]
(Russel Allen, Michael Pinnella)

Looking out on a blue sky
I can see a new world arising
Like a prisoner unbound
I feel the power and the majesty again

Looking up to the heavens
I can see what I left behind
Beneath the stars, moon and warm sun
And all I know
Is my paradise has begun...

[Parte VII - Paraíso Reconquistado]
(Russel Allen, Michael Pinnella)

Olhando para um céu azul
Eu posso ver o despertar de um novo mundo
Como um prisioneiro libertado
Eu sinto o poder e a majestade novamente

Olhando para os céus
Eu posso ver o que deixei para trás
Sob as estrelas, a lua e o sol quente
E tudo que sei
É que meu paraíso começou...

[Candlelight Fantasia]
(Thomas Miller)

Just one more night
One more score
Another question in my mind
Can't take no more

Kissing the tears form my face
As they fall
To the ground in silence
In twilight and faded time
Spirits cold, with no love
Bells ring a lonely chime
Candle fires
These lit dreams can't burn alone

Winds of change bring songs
Upon my memory
An empty heart and soul
Intoxicates me
This darkened page orchestrates
My final destiny
Not knowing what
What tomorrow will bring

From within the mirrors eyes
I'm forced to run away and hide
I feel those mystic eyes subside
And leave my blind
Through passages in time
A prisoner locked behind the door
Lonely roses slowly wither and die

I can't escape this captive misery
Heart stone cold, under supremacy
Thrown into a raging sea of tyranny

Lifes vile walls have tangled me in threads
Eternally caught in my futures threads
Play the violent strings of my symphony

Transcend the absence of this fantasy
Just another vision
Washed away with the tide
No place for forgotten ones
I cannot deny
What lies beyond, beyond this fantasy

From within the mirrors eyes
I'm forced to run away and hide
I feel those mystic eyes subside
And leave my blind
Through passages in time
A prisoner locked behind the door
Lonely roses slowly wither and die

[Fantasia a Luz de Velas]
(Thomas Miller)

Só mais uma noite
Mais um motivo
Outra dúvida em minha mente
Não agüento mais

Beijando as lágrimas que se formam em meu rosto
Enquanto elas caem
Ao chão em silêncio
No crepúsculo e no tempo esmaecido
Espíritos frios, sem amor
Os sinos repicam um carrilhão solitário
A vela queima
Estes sonhos iluminados não podem queimar sozinhos

Ventos de mudança trazem canções
À minha memória
Um coração e uma alma vazios
Me intoxica
Esta página escurecida orquestra
Meu destino final
Não sabendo o que
O que o amanhã trará

De dentro os olhos espelhados
Eu sou forçado a fugir e se esconder
Eu sinto que estes olhos místicos cessam
E deixam minha cegueira
Através de passagens no tempo
Um prisioneiro trancado atrás da porta
Rosas solitárias murcham lentamente e morrem

Não consigo fugir desta miséria cativa
Coração frio como uma pedra, sob supremacia
Jogado em um mar furioso de tirania

As paredes desprezíveis da vida me entrelaçaram
Preso eternamente em minhas linhas futuras
Toque as cordas violentas de minha sinfonia

Transcenda a ausência desta fantasia
Apenas outra visão
Levada pela maré
Nenhum lugar para os esquecidos
Eu não posso negar
O que existe além, além desta fantasia

De dentro dos olhos de espelhos
Eu sou forçado a fugir e se esconder
Eu sinto que estes olhos místicos se acalmam
E abandonam minha cegueira
Através de passagens no tempo
Um prisioneiro trancado atrás da porta
Rosas solitárias murcham lentamente e morrem

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Sobre Fernando P. Silva

Fernando Silva é membro do Whiplash! e responsável pela seção de traduções. Colaborando com o site há mais de 5 anos, é quem organiza e revisa todas as traduções que são publicadas nesta seção, contando também com o auxílio de amigos e colaboradores do site. Eclético, curte desde o blues e um bom rock n' roll até o melhor do hard e do heavy, sendo o Metallica (até a eternidade) sua banda preferida. Correções de material postado anteriormente, críticas ou sugestões para novas traduções podem ser feitas através do contato direto com o autor.
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