Arch Enemy e Behemoth entregam shows potentes na abertura da turnê em BH
Resenha - Arch Enemy e Behemoth (Mister Rock, Belo Horizonte, 11/11/2022)
Por Bruno Lisboa
Postado em 16 de novembro de 2022
Arch Enemy e Behemoth são bandas expoentes da música extrema mundial. Suas trajetórias oriundam do mesmo período (a frutífera cena metal europeia dos anos 90). Mas por mais que, inicialmente, a sonoridade de ambos possa ser colocada no mesmo subgênero (o death metal), cada grupo soube, no decorrer das décadas, construir identidades próprias. Afinal os suecos do Arch Enemy apostam numa verve mais melódica enquanto os poloneses do Behemoth se aproximam do black metal.
Fotos: Alexandre Biciati
Coincidentemente, as bandas lançaram novos discos em 2022 e, desde então, tem percorrido o mundo. Após uma elogiada turnê conjunta no mercado europeu, ontem foi a vez do público brasileiro conferir o resultado desta junção.

Com produção da Liberation MC, a intitulada "The Latin America Siege" foi iniciada em Belo Horizonte. As apresentações do dia 11 de novembro foram realizadas no Mister Rock e contou com um grande público.


Se visualmente a apresentação foi mais crua, sem grandes adereços ou projeções, a mesma ganhou em intimismo em razão das dimensões da casa que comporta cerca de 1.200 pessoas.



A abertura da noite ficou a cargo do Arch Enemy que veio ao país para divulgar "Deceivers". O set, composto por 14 baixas, mesclou novas canções como "Handshake With the Devil", "In the Eye of the Storm", "House of Mirrors", "Sunset Over the Empire", "The Watcher" e a faixa título junto a clássicos "War Eternal", "As the Page Burns", "The Eagle Flies Alone" (do disco "Black Earth"). A frontwoman Alissa White-Gluz foi um show à parte e conduziu com maestria a plateia que não hesitou em cantar em alto e bom som durante toda a apresentação. "Fields of Desolation" encerrou uma apresentação que agradou em cheio os fãs da banda.



Na sequência o Behemoth fez uma apresentação poderosa, infernal (vale o duplo sentido) e ensurdecedora. Vivendo grande momento na carreira, o quarteto liderado por Adam Nergal Darski trouxe na bagagem o ótimo "Opvs Contra Natvram".



O novo repertório representado por faixas como "Off to war!", "The Deathless Sun", "Thy Becoming Eternal" e "Versvs Christvß" ocupou cerca de um terço do set e foi igualmente bem recebido como hinos de outrora do quilate de "Bartazabel" (do disco "I Love You at Your Darkest"), "Ora pro Nobis Lucifer" e "Blow Your Trumpets Gabriel", ambas do disco "The Satanist" (2014).


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"Chant for Eschaton 2000", do álbum "Satanica" (1999), colocou ponto final numa noite em que o público belo-horizontino provou que o gênero metal segue forte e em voga em terras mineiras, mantendo viva a tradição construída por Sepultura, Sarcófago, Overdose e seus asseclas nos anos 80.


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