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Slash: um icônico guitarrista solando como se a terça não existisse

Resenha - Slash feat Myles Kennedy (Centro de Eventos do Ceará, Fortaleza, 03/06/2019)

Por Leonardo Daniel Tavares da Silva
Postado em 12 de junho de 2019

Foi numa segunda-feira. Um dia complicado para levar um grande número de pessoas para ver um icônico guitarrista solando como se a terça não existisse. Mesmo com a tal tradição do Pirata, a terça existia sim e estava logo ali. Apesar disso, até que um bom número de fãs do SLASH (ou da banda que ele já integrou e integra agora novamente, GUNS N' ROSES) compareceu ao Centro de Eventos do Ceará. Embora a capital cearense tenha se tornado habituée de grandes nomes nos últimos anos, a frequência de shows internacionais deu uma certa caída e este seria também o primeiro grande show do ano na cidade. Estivemos no show, produzido pela D&E e Hits, e as belas imagens de Marcelo Sousa vão nos ajudar a contar como foi.

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REPÚBLICA

Quem abriu o show, como nas outras cidades em que a turnê passou pelo Brasil (oito, no total) foi a paulista REPÚBLICA. O hard-rock da banda do vocalista Leo Bening, dos guitarristas LF Vieira e Jorge Marinhas, do baixista Marco Vieira e do batera Mike Maeda já tinha passado por Fortaleza antes. Leo, como de outras vezes, mostrou segurança e domínio de palco, levando os braços da galera para o ar em algumas ocasiões, como em "Beautiful Lie". O vocalista também pontuou o quanto foi bom ter viajado pelo Brasil com SLASH, MYLES KENNEDY & THE CONSPIRATORS, depois de já ter viajado mundo afora com eles. Além de "Beautiful Lie", a pesada "Broken" também se mostrou interessante. Uma música nova, "Take It", que Leo disse ser tocada em primeira mão (Mentira! Já tocaram nas outras datas, mas não faz mal) também fez parte do curto show (com mais outras quatro ou cinco músicas além das mencionadas). Faltou, no entanto, uma de suas melhores: "We Don't Need a 303".

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SMKC

O longo nome da banda, abreviado no bumbo de Brent Fitz, dá uma ideia de que o quinteto mais esperado da noite tinha começado a tocar dia desses e era mais uma banda com participações especiais do que uma concisa banda com uma discografia que já chega ao terceiro álbum. Verdade seja dita: fora o novato Frank Sidoris, na guitarra base, os caras já tocam juntos faz tempo e não aparecem como banda de apoio de um outro músico mega-famoso na maior parte do show. Myles Kennedy, cantando em quase todas as músicas, com um certo cansaço (justificável, é o oitavo show em menos de duas semanas), mas uma alta dose de simpatia não rivaliza com SLASH, mas cumpre bem o papel de frontman. Todd Kerns, o baixista, também tem boa presença de palco. E Brent Fitz detona na bateria com tranquilidade.

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O show começou pontualmente às 9 da noite e em "The Call of the Wild", a primeira, era impossível ver alguma coisa com todos os celulares apontando pro alto. O público já estava extasiado com os riffs de frank Sidoris e seus quatro colegas, antes mesmo do chefe, a figura de cartola, subir ao palco. Cabe lembrar que era a primeira vez de SLASH em Fortaleza e os riffs de "Halo" foram, como esperado, cantados em coro.

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Uma certa semelhança no riff inicial de "Standing in the Sun" poderia enganar algum desavisado. Poderia ser "Rocket Queen", mas não haveria nenhuma canção do GUNS no show até "Nightrain" lá pelo final. Desde que o que não aconteceria nessa vida aconteceu, SLASH só aposta na força de suas próprias canções, como a seguinte "Apocalyptic Love", do álbum que dera início àquela formação (com exceção de Sidoris à época). E foi com canções assim que vimos até gente acostumada com os palcos virando menino em seu primeiro show. Pra quem era realmente o primeiro show, era a realização de um sonho. E o nome da turnê ainda é "Living The Dream", dissera-me o amigo Klever Sobrinho, em seu primeiro show internacional, antes ainda de tudo começar.

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"Back From Cali", a mais antiga da discografia solo (do álbum em que SLASH realmente apenas recebeu participações especiais, como OZZY, LEMMY e até Adam Levine e FERGIE), recebeu recepção ainda mais calorosa. "My Antidote", uma das melhores do disco novo, "Living The Dream", lançado no ano passado, precede "Serve You Right" e o primeiro "improviso" da noite, acompanhado pelas palmas. Mas, apesar de se manter sorridente, apontar o dedo pra este ou aquele fã, foi só em "Boulevard of Broken Hearts" que aconteceu a primeira interação verbal não exatamente musical de Myles com o público, um "e aí, Fortaleza". E foi também uma das poucas da noite. Mas no final, o nome do vocalista do ALTER BRIDGE foi gritado. "Myles", "Myles", "Myles", repetia o público vibrando.

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Lá pelo meio do show é hora de Todd assumir os vocais. E ele cumpre bem a difícil tarefa de cantar o que dois ícones que nunca morrerão, o imortal Iggy Pop e o já falecido, mas ainda imortal, Lemmy, em "We're All Gonna Die" e "Doctor Alibi". Curioso falar de imortalidade quando a primeira dessas duas canções fala justamente da brevidade da vida, mas são a situações assim que o rock and roll nos leva. Mais curioso ainda é que só aí Saul Hudson chega perto de um microfone, para dividir os vocais no refrão. E sempre cabe lembrar, Doctor Alibi é mais um daqueles rockandrollzassos que Lemmy tanto sabia fazer.

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A balada "The One You Loved Is Gone" traz Myles de volta aos vocais, com SLASH na guitarra doubleneck culminando num solo de valer o show, felizmente maior até que a capacidade de armazenamento de muitos dos celulares ávidos por gravar vídeos que nunca seriam vistos. Faltou só o "na na na" do finalzinho.

Ei, eu disse que o solo anterior valeu o show? O de "Wicked Stone" foi um verdadeiro workshop de uns cinquenta minutos mais ou menos (talvez mesmo mais), uma aula de como deixar olhos incrédulos e queixos no chão. Claro que tinha gente na plateia até batendo palmas pra ver se a aula acabava logo (e pior que nem era a turma do fundão), mas um show do SLASH sem um quintilhão de notas agudas e progressões em sequências intermináveis em sua Gibson Les Paul não é um show do SLASH. Essa turma tinha que repetir de ano.

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Segue o show com "Mind Your Manners", "Driving Rain" e a ótima "By the Sword", antes que "Nightrain" fizesse o público pular e cantar como nenhuma outra antes dali. O GUNS não veio a Fortaleza na Not In This Lifetime Tour, nem nos tempos áureos, mas, de certa forma, aquele momento único no setlist dava quitação a essa dívida. Estiveram os principais membros da banda ali no mesmo Centro de Eventos, embora separados por uns cinco anos de diferença. "Nightrain" também fez parte daquele show (confira a resenha no link abaixo). Quem sabe, com o disco novo, eles não vêm pra tocar "Nightrain" de novo. O recado pra D&E está dado.

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Depois de "Nightrain" teve gente pedindo "Civil War" e até "Fall to Pieces" do VELVET REVOLVER. Bem que poderia mesmo ter algo da banda que teve Scott Weiland ou algo do SLASH'S SNAKE PIT. Mas o que veio mesmo foi "Starlight", balada que começa lenta, ganha força e ,apesar de burocrática, dá muito espaço pra Myles explorar a enorme range de sua voz. O show, no entanto, está chegando ao fim, e, depois de "You're a Lie", o público fez a percussão com palmas pra dar início a faixa que dá nome ao disco de 2014, "World on Fire". E cantou junto (é verdade. não teve muito momento singalong no show - teve mais air guitar mesmo). Pra me desmentir, Myles deu a sua aula de canto regendo a multidão. Para apresentar cada membro da banda, começou com uns elogios ao público - que ele deve dizer em toda cidade (no Ceará a gente chama de queixo) - e pediu barulho para a REPÚBLICA, que os antecedera. Seria de se esperar que cada um, Satoris, Todd, tivesse a sua vez de fazer um solo, mas apenas Brent fez o seu, embora breve. SLASH chega no microfone mais uma vez e, sorridente, finalmente fala (com seis "mothetfucker" a cada cinco palavras) para apresentar Myles, e mostra mais uma vez o virtuoso que é em outro de seus solos. O ar de cansados de Myles e Todd (inegavelmente agora) acabam tirando um pouco o brilho do momento. Faltam lhe o sorriso no rosto e as caretas de Brent.

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Para o bis, a banda volta com "Avalon" (que não tocaram em todas as cidades) e "a canção estilo Layla" de SLASH, "Anastasia". À mais bela composição da carreira pós-GUNS de SLASH é apropriado tratar com o mesmo predicado que AXL trata "November Rain" (apesar da letra lembrar mais "Romance no Deserto", do cearense FAGNER – Ok, a letra de "November Rain" também não combina com a letra de "Layla"). O maior hits solo de SLASH não vem, porém, em sua melhor e longa versão. Nesse caso, talvez fosse melhor ficar sem "Avalon" mesmo. Ainda assim, mesmo com uns sete minutos ao invés de uns doze, como em algumas outras oportunidades, a canção é uma obra-prima. A canção é o que SLASH já lançou de melhor sem AXL e Duff. Fechando o show, assim como AXL há cinco anos, MYLES ganha seu chapéu de cangaceiro. SLASH, porque já tem sua cartola, não ganhou o presente. Será que trocaria a cartola por um legítimo chapéu de Lampião?

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Agradecimentos:

Airlly Barbosa, D&E e Hits, pela atenção e credenciamento.
Marcelo Sousa, pelas imagens que ilustram esta matéria.

Dedicado a Nacho Belgrande.
E também aos amigos de 1992 e 1993 em Tianguá (Ernesto, Francisco, Wilton e seu irmão).

Setlist:

1. The Call Of The Wild
2. Halo
3. Standing The Sun
4. Apocalyptic Love
5. Back From Cali
6. My Antidote
7. Serve you Right
8. Boulevard Of Broken Hearts
9. Shadow Life
10. We're All Gonna Die
11. Doctor Alibi
12. The One You Loved Is Gone
13. Wicked Stone
14. Mind Your Manners
15. Driving Rain
16. By The Sword
17. Nightrain
18. Starlight
19. You're a Lie
20. World On Fire
21. Avalon
22. Anastasia

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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