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Masterplan: Mantendo o espírito vivo!

Resenha - Masterplan (Clash Club, São Paulo, 16/10/2015)

Por Léo Martins
Postado em 23 de outubro de 2015

Na Bíblia, existe uma passagem muito interessante que diz o seguinte: "onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, lá estarei". Essa frase, apesar de expor que não é necessário multidões para que Deus esteja entre as pessoas, também pode servir de metáfora para as pouco mais de 200 pessoas que estiveram presentes, na noite de sexta-feira, 16 de outubro, na Clash Club, em São Paulo. Os que tiveram a oportunidade de ir presenciaram ao vivo uma verdadeira declaração de amor que o MASTERPLAN fez ao estilo musical que eles representam, assim como para os fãs, que ainda mantém viva a chama do prazer de ver sua banda favorita ao vivo. E podem acreditar: quem esteve lá, sem nenhum exagero, viu como um show de verdade, quando é feito com um bom repertório, entrega e com o coração, quebra qualquer tipo de desconfiança!

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O Masterplan não pisava em solo brasileiro há muito, muito tempo. Desde 2003, quando deu o ar da graça em Sampa pela primeira vez abrindo para o Gamma Ray no saudoso Via Funchal, o grupo alemão, que na época só tinha lançado apenas um álbum, o Masterplan, do mesmo ano, passou por diversas mudanças. De lá pra cá, mais quatro álbuns de estúdio foram lançados e sua formação, que na época contava com Jorn Lande (vocal) e Uli Kusch (bateria), sofreu mudanças significativas - os únicos membros originais são o guitarrista e fundador Roland Grapow e o tecladista Axel Mackenrott. Hoje, o grupo está repaginado, com Rick Altzi nos vocais, Jari Kainulainen (ex-Stratovarius) no baixo e Martin "Marthus" Skaroupaka (que ainda toca no Cradle Of Filth) na bateria e lançou recentemente o CD/DVD Keep Your Dream aLive, trabalho ao vivo baseado na turnê do último disco Novum Initium, lançado em 2013.

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Esses ingredientes por si só já justificariam que os fãs da banda fossem vê-los. Porém, um fator "indigesto" causou grande desconfiança nos presentes: o baixo número de pessoas.

A abertura do show ficou por conta da banda nacional Hevillan - não tive oportunidade de assistir. A esperança era que o público aumentasse na medida em que a apresentação do Masterplan, marcado para as 21h, estivesse próximo de seu início. Porém, com um movimento muito abaixo, as luzes da casa se apagaram e o espetáculo teve início com a introdução "Per Aspera Ad Astra", do mais recente trabalho "Novum Initium". Um a um, os integrantes foram entrando e de cara, uma mudança: o baterista Marthus Skaroupaka, por causa de conflitos com a agenda do Cradle Of Filth, não pôde comparecer na turnê sul americana. Para seu lugar, foi convocado o baterista Kevin Kott, que toca no At Vance, no qual o atual vocalista Rick Altzi também faz parte.

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Com todos no palco, o espetáculo teve início com o hit "Enlighten Me", primeiro single da banda retirado do álbum Masterplan. A plateia, ainda meio que timidamente, começou a entrar na onda dos alemães e, mesmo com alguns problemas na canção inicial - Altzi esqueceu a letra e entrou com o refrão na hora errada; e o teclado de Mackenrott parou de funcionar - os integrantes simplesmente deram risada da situação e continuaram mandando ver. Daí por diante a apresentação ganhou outra tonalidade. A música seguinte "Spirit Never Die" e seu grande refrão - um "tapa na cara" por parte daqueles que pensam em desistir de algo - serviram para confirmar essa grande virada, o momento onde grupo e público se tornaram apenas um.

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E é aqui devo destacar o primeiro responsável por essa união: o repertório. O Masterplan deu uma aula de como se montar um. Para se ter uma ideia, dos trabalhos mais recentes, foram tocadas apenas três faixas: "Lost And Gone", do MK II (2007), "Time To Be King", do homônimo de 2010 e "Keep Your Dream Alive", do último disco. O restante do setlist foi inteiramente composto por canções dos dois primeiros CDs, o já citado Masterplan e o poderosíssimo Aeronautics (2005), que são considerados os grandes clássicos do grupo. "Já fazia muito tempo que eles não vinham pra cá e ouvir uma banda que foi parte de um período muito importante para mim tocando essas músicas, foi um presente sem preço", comemorou Ricardo Dias.
Ainda sobre o repertório, duas canções foram incluídas especialmente para a turnê na América Latina: "Wounds" e "I’m Not Afraid", que pertencem ao Aeronautics e não eram tocadas ao vivo desde 2008. Isso causou um grande furor entre o público, em especial a primeira, quem em minha opinião, não é só a melhor música do Masterplan, mas uma das faixas que escolheria para compor a trilha sonora da minha vida. Para completar as surpresas, os fãs de Helloween não foram esquecidos. "The Chance", composição de Grapow da época das abóboras, também foi tocada e agitou a galera mais old school.

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O segundo ponto que chamou muita atenção foi a reação dos presentes e seu comportamento durante todo o espetáculo. Sim, de fato o número de pessoas era baixo, fato esse que causou um grande ponto de interrogação em minha cabeça sobre como seria a apresentação do grupo. Porém, fico feliz em dizer que, sem nenhum tipo de demagogia, a impressão que tive foi que a banda estava tocando para uma plateia 15 vezes maior! E isso se justificou pelo simples fato de que todos que estavam ali, sem exceção, cantaram todas as músicas, com toda força possível e como se aquele fosse o último show de suas vidas! E na boa? Isso foi maravilhoso! "Tenho certeza de que eles sentiram toda essa energia. Eles estavam muito empolgados e essa conexão com os fãs foi facilitada pelos excelentes refrãos que eles têm. Como não cantar ‘Heroes’ a plenos pulmões? Eles são mestres nisso!", afirma Erik Moraes, da banda Monte. A interação estava tão alta que em vários momentos, Grapow e Altzi bebiam sua cerveja e ofereciam um brinde aos presentes.

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Por fim, a performance do Masterplan também mereceu destaque. Auxiliada pela boa estrutura de som da Clash Club, as canções foram executadas com uma precisão muito grande e muita qualidade. O grupo soa muito bem com seu novo vocalista, que apesar de ter um timbre de voz puxado para o rasgado, conseguiu dar sua cara as linhas vocais criadas por Jorn Lande. O baterista convidado Kevin Kott também sentou o braço, fazendo caras e bocas para o público sempre que podia, assim como o tecladista Axel Mackenrott, que também sorria a todo instante. Já o baixista Jari Kainulainen foi muito bem, segurando todas as bases com segurança para que Grapow solasse sem medo. E foi justamente o guitarrista que realmente roubou a cena. Seja fazendo backing vocals ou os dividindo os com Altzi em "Heroes" - esse refrão é um absurdo de sensacional! - ou fazendo seus solos cheios de melodia e técnica, Grapow estava amplamente feliz por estar tocando para um público tão carinhoso naquela noite.

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Ao final, o Masterplan agradeceu aos esforços, entusiasmo e paixão dos que lá estavam. Por sua vez, os fãs os aplaudiram como se aquele fosse o melhor momento de suas vidas. "Já vi muitos shows do estilo, mas esse com certeza teve um significado especial. A banda marcou uma nova geração que surgiu nos anos 2000 e vê-los ao vivo é uma celebração a essa época. Com certeza um dos melhores shows da minha vida", acrescenta Everton Oliveira, fã do Masterplan desde os primórdios.

E foi dessa forma que a noite do dia 16 de outubro de 2015 teve fim. Público e banda tiveram a chance de presenciar um verdadeiro milagre bíblico, onde poucos se tornaram muitos e muitos se tornaram um. Junto com seus verdadeiros fãs, o Masterplan conseguiu driblar toda e qualquer adversidade em prol de um só objetivo: não deixar o espírito de fazer o que se gosta (e para quem gosta) morrer jamais. E foi dessa forma que os presentes, assim como os próprios alemães, entenderam de vez o real sentido de uma das principais músicas do grupo: "E o espírito nunca morre - deixe a música te levar mais alto (...) // Nunca desistirei, nunca me entregarei // Não irei parar de acreditar, porque irei vencer // Canto com minha alma antes que eu envelheça // Pois talvez não haja amanhã // Não há limites para o que pode ser feito // Subindo cada montanha com poder tão forte // Estradas empoeiradas no caminho - pelo caminho // Deixando o futuro atrás de mim".

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Vida longa ao Masterplan, sua filosofia e seu espírito guerreiro! The Spirit Never Die!

Banda (para este show):

Rick Altzi - Vocal
Roland Grapow - Guitarra
Jari Kainulainen - Baixo
Axel Mackenrott - Teclado
Kevin Kott - Bateria

Setlist:

01- Per Aspera Ad Astra
02- Enlighten Me
03- Spirit Never Die
04- Wounds
05- Lost and Gone
06- Crimson Rider
07- I'm Not Afraid
08- Back for My Life
09- Time to Be King
10- Keep Your Dream Alive
11- Crystal Night
12- Soulburn
13- The Chance (Helloween cover)
14- Heroes

Bis:

15- Kind Hearted Light
16- Crawling From Hell

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