Jethro Tull: Uma noite que entrou para a história de POA
Resenha - Jethro Tull (Auditório Araújo Vianna, Porto Alegre, RS, 06/10/2015)
 Por Karen Waleria
Por Karen Waleria
Postado em 09 de outubro de 2015
Na última terça-feira, dia 06 de outubro, o Auditório Araújo Vianna recebeu um show que, com certeza, entrou para a história de Porto Alegre. A capital teve a honra de ser a primeira cidade brasileira a receber "Jethro Tull -The Rock Opera", nova turnê do grupo capitaneado por Ian Anderson que estreiou no Reino Unido e que já passou pela Russia e vários países europeus e latino-americanos.
 
O público que veio prestigiar o carismático Anderson, e que lotou a tradicional casa de shows, era composto de pessoas das mais variadas idades. Já na chegada ao auditório via-se famílias, amigos, jovens, adultos, pessoas de idade. Realmente o Rock N'Roll é livre de preconceitos, pensei.
A apresentação que começou pontualmente às 21 h, transcorreu pelas mais de quatro décadas do grupo, sendo que, algumas das músicas do grupo tiveram suas letras re-trabalhadas para contar melhor a história. Algumas letras foram mudadas, refrões re-criados, composições novas foram escritas para que a história do agricultor Jethro Tull, que viveu durante o século XVII e que serviu de inspiração para o nome da banda" virasse uma ópera rock, para que fizesse sentido e com uma abordagem atual.
 
No palco, o flautista autodidata, responsável pela introdução da flauta no Rock N' Roll, foi acompanhado por David Goodier (baixo), John O'Hara (teclados), Florian Opahle (guitarra), Scott Hammond (bateria) além da participação de convidados virtuais, que interagiam com o músico através de vídeos projetados num telão gigante.
Já na terceira música apresentada temos o primeiro ápice do show.
Quando os primeiros acordes de "Aqualung", um dos maiores hits da banda, foram ouvidos a plateia presente foi à loucura. Gritos, palmas... O restante da primeira parte do show prendeu-se à narrativa da história. Não quero, porém, dar a entender que o público desagradou-se com esse fato. Para mim o "sossêgo" da plateia era devido à atenção dispensada ao material novo do gênio chamado Ian Anderson.
 
Com aproximadamente uma hora de apresentação, ocorreu um breve intervalo.
A segunda parte do show é mais dinâmica, tanto as projeções na tela, quanto o setlist apresentado e, por consequência a plateia fica mais eufórica. E o segundo ápice do show acontece com a execução de "Locomotive Breath". Em tempo, a projeção da locomotiva que parecia que ia sair da tela e invadir o Araújo Vianna, aliada ao hit da banda, combinaram perfeitamente.
O resultado, na minha opinião, é mais um obra-prima, dessa lenda da música chamada Ian Anderson. Acredito que poucos dos presentes não tenham gostado do show, do formato do mesmo.
Assistindo a performance da banda no palco é que entende-se o porquê do grupo ter influenciado tantos músicos, e contabilizar fãs por todo mundo.
 
O multi-instrumentista que completa, no corrente ano, 47 anos de carreira não pretende aposentar-se tão cedo, pois, considera-se jovem, comentou em recente entrevista. E foi o que os presentes constataram. O icônico Anderson movimentou-se bastante durante o show, indo de um lado do palco ao outro. Sorte dos fãs, nos quais me incluo. Longa vida a Ian Anderson! Longa vida ao Jethro Tull! Longa vida ao Rock N'Roll!
Créditos Fotos: Cristiane Moreira / Divulgação Opus
 
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