Black Label Society: comentários sobre show em Porto Alegre
Resenha - Black Label Society (Opinião Bar, Porto Alegre, 14/08/2011)
Por Gustavo Alemão
Postado em 28 de agosto de 2011
Depois de 3 anos longe do Brasil, a Black Label Society desembarcou em Porto Alegre para fazer valer o show na noite chuvosa da capital gaúcha. Desde cedo o povo de preto se aglomerava na frente do Opinião, vislumbrando um bom lugar para ver o pupilo do Madman em ação, se aquecendo com cervejas e o sempre presente whiskey. A banda de abertura foi a porto-alegrense Draco, que por tabela, veio armada de riffs pesados e pancadaria musical. Já conhecida no cenário heavy da capital, a banda despejou toda a sua energia no show que, apesar de curto, foi o suficiente para mostrar que não faltam bandas talentosas dentro da cena local.
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Depois da Draco, pausa para troca de instrumentos. A banda sobe ao palco sob total escuridão e com o clamor da platéia que ansiava por ver uma das melhores bandas de heavy metal da atualidade. As luzes se acendem e lá está ele, Zakk Wylde, com um grande cocar indígena e os já tradicionais crânios espalhados, além de sua banda fazendo valer o feeling mais southern do Metal. Entre bandeiras dos estados confederados, cervejas e espectadores que pareciam estar num grande encontro de motociclistas, Mr. Wylde despejava harmônicos e solos de guitarra que fariam qualquer papai presente desejar um futuro rocker para seus filhos. No final do show, uma bandeira do Brasil com o logotipo da BLS é jogada ao palco e, ao contrário do usual, é levada para o camarim pelos músicos que aparentemente terão boas lembranças dessa noite chuvosa em Porto Alegre. Aos que foram ao show, restam as fotos e talvez um pequeno zumbido nos ouvidos, resquício de uma noite inesquecível para um Headbanger. Aos que não foram, resta aguardar por outro massacre musical, no bom sentido, é claro.
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