Anvil em Catanduva: tempo corrige injustiça histórica
Resenha - Anvil (Armazém do Café, Catanduva, 03/03/2011)
Por José Carlos Valadares Júnior
Postado em 14 de março de 2011
Todo mundo já ouviu, pelo menos uma vez na vida, alguém dizer que o tempo é o melhor remédio para muitos males. Atualmente, no mundo do rock, nenhuma banda é o melhor exemplo disso do que o ANVIL.
Após alcançar relativo sucesso na década de 1980, quando tocou ao lado de bandas como SCORPIONS e BON JOVI, o ANVIL caiu no esquecimento. Nem mesmo o lançamento de vários discos deu aos canadenses o tão sonhado reconhecimento. Mas, é aí que entra o tempo...
Em 2008, um documentário (Anvil! The Story of Anvil) mostrou ao mundo como essa banda, que influenciou diversos nomes consagrados do metal, não alcançou o seu próprio sucesso. O filme foi extremamente elogiado e tornou o ANVIL uma banda "cult", renovando a admiração dos fãs mais antigos e despertando a curiosidade dos mais jovens para o trabalho dos canadenses.
A repercussão do filme foi tão positiva que rendeu ao grupo uma turnê sul-americana, com passagem inédita pelo Brasil. No dia 27 de fevereiro, em São Paulo, o ANVIL estreou em solo brasileiro ao abrir o show da banda PRIMAL FEAR.
Na quinta-feira, 3 de março, o segundo e último show dos canadenses no Brasil foi realizado na cidade de Catanduva/SP, no Armazém do Café. O evento foi realizado no meio da semana, mas quem "abriu mão" do descanso noturno não se arrependeu. Isso porque, no palco, o trio formado por Steve "Lips" Kudlow (guitarra/vocal), Glenn Five (baixo) e Robb Reiner (bateria) provou que o tempo estava em dívida com o ANVIL.
O set list foi baseado nos três primeiros discos da banda, em especial no clássico Metal on Metal. Também não faltaram músicas do trabalho mais recente, This is Thirteen, como a faixa-título e Thumb Hang.
Do início ao fim da apresentação, o vocalista Lips esbanjou carisma e atenção com o público. Na execução da instrumental March of the Crabs (que abriu o show), Lips desceu do palco e tocou no meio do público.
Mas, o grande destaque do show foi o baterista Robb Reiner, que deixou os fãs presentes empolgados com a sua performance, que incluiu um solo durante a música instrumental White Rhino.
Após 11 músicas, o trio canadense se retirou do palco para voltar aclamado pelo público e tocar Jackhammer como bis. Aliás, uma aclamação mais do que merecida, pois toda espera tem o seu preço...
SET LIST
March of the Crabs
666
School Love
Winged Assassins
This is Thirteen
Mothra
Thumb Hang
White Rhino
Forged in Fire
Mad Dog
Metal on Metal
BIS
Jackhammer
Veja imagens do show no blog
http://www.gatopreto7.blogspot.com
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Guns N' Roses fará 9 shows no Brasil em 2026; confira datas e locais
O grupo psicodélico que cativou Plant; "Uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos"
Angra "deixa escapar" que Alírio Netto faz parte de sua formação atual
Billboard Brasil confirma que Alírio Netto é o novo vocalista do Angra
O que pode ter motivado a saída abrupta de Fabio Lione do Angra?
Guns N' Roses anuncia lançamento dos singles "Nothin" e "Atlas" para 2 de dezembro
A maior canção já escrita de todos os tempos, segundo o lendário Bob Dylan
Poucas horas após deixar o Arch Enemy, Alissa White-Gluz lança primeira música de álbum solo
James Hetfield não ficou feliz com o visual adotado pelo Metallica nos anos 90
Arch Enemy anuncia a saída da vocalista Alissa White-Gluz
As três linhas de baixo favoritas de Flea, do Red Hot Chili Peppers
O cara que canta muito, mas Malcolm Young disse que jamais poderia entrar no AC/DC
A música do Metallica que ferrou com a voz de James Hetfield
7 imagens incríveis criadas por inteligência artificial a partir de letras de clássicos do metal
O músico que não tinha o que comer e mesmo assim recusou convite para banda de Ozzy
Molchat Doma retorna ao Brasil com seu novo álbum Belaya Polosa
Gloryhammer - primeira apresentação no Brasil em ótimo nível
Planet Hemp é daquelas bandas necessárias e que fará falta
Masterplan - Resenha e fotos do show em Porto Alegre
Poppy - Uma psicodelia de gêneros no primeiro show solo da artista no Brasil
Festival Índigo cumpre a promessa em apostar no Alternativo
Metallica: Quem viu pela TV viu um show completamente diferente
Maximus Festival: Marilyn Manson, a idade é implacável!



