RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas

imagemOs comentários que staff gringa do Rock in Rio 1985 fizeram a Rita Lee e Lulu Santos

imagemBruce Dickinson erra letra e Iron Maiden se enrosca durante "Caught Somewhere In Time"

imagemO clássico disco de Metal nacional que João Gordo detesta com todas as forças

imagemO músico do Titãs que não seguiu no futebol por causa do pai, que torcia para outro clube

imagemIron Maiden demonstrou muita coragem ao cortar clássicos de seu setlist

imagemA crise no Sepultura repete os clichês de tretas da história do rock and roll

imagemIron Maiden confirma que nova turnê não passará pelo Brasil em 2023

imagemRonnie James Dio "reclamava" que David Coverdale "roubava" seus guitarristas

imagemComo o Sepultura acabou sendo responsável por possibilitar disco do Zeca Pagodinho?

imagemO fabuloso álbum de rock nacional dos anos 80 incompreendido na época que virou um clássico

imagemIron Maiden enche setlist de surpresas e estreias em primeiro show da "The Future Past Tour"

imagemJuninho Groovador apresenta sua banda Los Kabras

imagemA opinião de Roger Waters sobre o Radiohead em seu auge criativo

imagemO hit da Legião Urbana que fala sobre o polêmico "grande relacionamento gay da Bíblia"

imagemNando Reis reflete sobre o grande amor de sua vida e diz que não quer voltar ao inferno


Glenn Hughes: não é por acaso que ele gravou "I'm The Man"

Resenha - Glenn Hughes (Carioca Club, São Paulo, 16/12/2009)

Por Marcelo Melgaço
Postado em 22 de dezembro de 2009

Não é por acaso que uma das músicas de seu álbum Blues, de 1992, é "I’m The Man". O cara é incomparável! Dio e Halford são raridades, trovadores que conseguem manter-se na crista da onda há mais de 30 anos, diferente de outros como Coverdale e Gillan, que se apresentam como pequena sombra do que foram. Já Glenn Hughes é o único que, se não canta mais do que cantava nos anos 70, canta igual.

Fotos: Nara Yoko

A casa que abrigou o show em SP – Carioca Club – não comprometeu, mas deveria ser de melhor nível para um show do Hughes. Havia uma máquina de gelo seco que funcionava a cada 10 minutos e que era quase tão barulhenta quanto as bandas. Digo bandas porque o show pelo qual todos aguardavam teve a abertura da Casa das Máquinas. As bandas de abertura no Brasil costumam ser dispensáveis, e desta vez não foi diferente. O intervalo entre o show de abertura e o do Glenn Hughes foi de quase uma hora.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Logo que pisou no palco The Voice of Rock mostrou a que veio - como não se impressionar com a disposição de um cara de 58 anos que viveu uma história sinistra de dependência, contada, cantada e tocada em uma pérola como "Addiction"?! Quem já foi a alguns shows sabe quando a alegria do artista é protocolar e quando é real – Glenn Hughes no Carioca Club era o exemplo pronto e acabado do segundo caso.

Seus fãs sabem que a música negra norte-americana é a paixão de Hughes, fato que ele faz questão de demonstrar todo o tempo cantando como alguns dos maiores expoentes da black e soul music norte-americanas – suas reiteradas e ovacionadas (ao menos por parte do público que sabe valorizar uma voz diferenciada num universo do rock de tantos cantores berradores, gritadores e grunhidores) peripécias vocais me fizeram lembrar, em especial, o lendário Marvin Gaye. E é justamente esta capacidade de cantar o hard, heavy e soul como especialista em cada um dos estilos que faz de Glenn Hughes, em minha opinião, o maior vocalista em atividade no mundo do rock.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

O setlist foi:
1 - Stormbringer
2 - Migh Just Take Your Life
3 - Sail Away
4 - Mistreated
5 - Crave
6 - Gettin' Tighter
7 - Don't Let Me Bleed
8 - Holy Man (que ele não cantava há 30 anos – ponto alto da noite)
9 - Steppin' On
10 - You Keep On Moving

11 - Soul Mover
12 - Burn

Como é natural num show de um artista tão prolífico como Glenn Hughes, impossível satisfazer a todos. Ouvir "Holy Man" foi demais, mas senti uma falta danada de músicas de alguns álbuns solo ("From Now On", "The Way It Is", "Addiction") que considero dos melhores da história do rock e uma canjinha que fosse dos fabulosos Seventh Star, Fused ou Hughes & Thrall.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

A única decepção que tive, de fato, foi com a banda: Soren Andersen (guitarra), Matt Goom (bateria) e Anders Olinder (teclados). Os gringos costumam classificar uma formação que toca afinada de "tight", o que, definitivamente, não é o caso dos músicos que acompanham Glenn Hughes no momento. Chegaram a comprometer o começo de "Burn" induzindo-o a um erro no ritmo de interpretação da letra.

Um músico do porte de Glenn Hughes que co-estrelou álbuns com guitarristas da magnitude de Ritchie Blackmore, Tony Iommi, Pat Thrall, John Norum, Gary Moore e mesmo o competentíssimo JJ Marsh não deveria ter no comando das seis cordas de sua banda um músico que, claramente, ainda não tem categoria para tanto. Hughes disse ao final do show que o tal Soren Andersen viria a ser o mais novo rock star do mundo. Minha opinião é que ele ainda precisa comer muito, mas muito feijão antes de sequer sonhar em pedir licença a um dos citados acima pra "sentar na janelinha".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Conclusão? Valeu demais! Parabenizo o Fernando, Christian e Milton que promoveram sua vinda ao Brasil!

Ao final do show ficou a certeza de ter assistido a performance de um artista fascinante que, 40 anos após o início de sua carreira, canta e toca como se não houvesse dia seguinte.

Mais fotos no link abaixo:
http://picasaweb.google.com/narayoko/GlennHughes

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | Andre Facchini Medeiros | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |

Outras resenhas de Glenn Hughes (Carioca Club, São Paulo, 16/12/2009)

Resenha - Glenn Hughes (Carioca Club, São Paulo, 16/12/2009)

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp

Glenn Hughes: ele afirma que o Deep Purple tentou impedir sua turnê

Glenn Hughes: ele ama o Brasil pelas pessoas, comida e futebol

Glenn Hughes diz qual é sua música preferida gravada durante passagem pelo Sabbath

Glenn Hughes: ele deseja o melhor ao "esquisitão" Blackmore

Glenn Hughes: músico revela qual a sua "fórmula" da juventude


publicidadeAdemir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | Andre Facchini Medeiros | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal